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reajuste beneficios ja esta aprovado merito 462A Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal, Condsef - que reúne sindicatos de servidores do Executivo federal -, protocolou na última terça-feira, 23, uma contraproposta de reajuste dos benefícios. O documento foi enviado ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. No texto, os sindicatos reivindicam que o governo se comprometa a equiparar os benefícios entre os Três Poderes até o fim de 2026. "Nenhum ajuste apontado na contraproposta é cláusula de barreira para que se firme acordo", esclarece Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Condsef. "A proposta do governo já está aprovada no mérito".

A contraproposta também inclui a busca pela correção das distorções salariais existentes no funcionalismo. Outro item do documento pede que ao menos 1/3 da reestruturação de cada carreira seja aplicado ainda em 2024.

ENCONTRO NESTA QUINTA
O governo se reúne na tarde de hoje (25) com representantes do funcionalismo para a assinatura do Termo de Compromisso da Campanha Salarial 2024, que trata justamente do reajuste dos benefícios. Pela proposta do governo, o auxílio-alimentação passa de R$ 658 para R$ 1 mil; o auxílio-creche, de R$ 321 para R$ 484,90; e aumenta em 51% o valor per capita da saúde suplementar (o montante é variável de acordo com a renda e idade do servidor e pode ser aplicado também a dependentes). Reajustes salariais e reestruturações serão tratados em mesas de carreira, ainda segundo o documento que será assinado hoje.
 
Com informações do Condsef
 
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

Todos os professores que recebem abono de permanência na UFRJ - ou seja, já cumpriram os requisitos para a aposentadoria, mas continuam em atividade - têm direito a atrasados sobre esses valores. A Assessoria Jurídica da AdUFRJ, o escritório Lindenmeyer Advogados Associados, concluiu um estudo em que comprovou que o cálculo referente ao abono pago pela universidade não está considerando corretamente o adicional natalino e o adicional de férias devidos a esses profissionais.

"As universidades federais não vêm pagando no décimo terceiro e nas férias dos docentes, a parcela de abono permanência", explica o advogado Halley Lino de Souza. "A Justiça Federal do Rio de Janeiro tem entendido serem devidas essas diferenças aos docentes, por isso, a AdUFRJ está sugerindo o ingresso de ação judicial individual pelos interessados junto à assessoria jurídica", conclui.

Se você se enquadra entre os docentes que recebem o abono de permanência, entre em contato com a AdUFRJ. Para dar entrada na ação, envie a cópia da procuração disponível AQUI preenchida e assinada, juntamente com cópia de comprovante de residência e, de documento oficial com foto e CPF para: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou via mensagem de whatsapp para (21) 99808-0672.

Acesse abaixo o vídeo em que a assessoria jurídica explica a questão, publicado nas nossas redes sociais:

Instagram: https://www.instagram.com/reel/C53PfX8J676/?utm_source=ig_web_copy_link&igsh=MzRlODBiNWFlZA==

Facebook: https://www.facebook.com/reel/1827413867771498

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WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 9Foto: Renan FernandesKelvin Melo e Renan Fernandes

‘Um circuito de produção de desejo, de afeto em torno da pesquisa, que entendo como o mais importante da universidade. O estudante se vê como pesquisador, como produtor de conhecimento”. Assim o professor Bernardo Oliveira, da Faculdade de Educação, definiu a 45ª Jornada Giulio Massarani de Iniciação Científica, Tecnológica, Artística e Cultural (JICTAC). Entre os dias 8 e 12, o evento mobilizou 2.886 docentes orientadores de 5.539 alunos de todas as áreas do conhecimento.
A mistura de ansiedade e euforia em torno dos 4.463 trabalhos apresentados tomou conta dos três locais de que sediaram o evento: o Salão Nobre do Fórum de Ciência e Cultura, a Inovateca da Cidade Universitária e o Centro Multidisciplinar de Macaé. “É realmente estimulante. Faço questão de participar todo ano para entrar em contato com essa atmosfera de curiosidade, aprofundamento, dessa relação entre professor e estudante”, acrescentou Bernardo.
Muitos são os docentes que despertaram ou consolidaram a vocação acadêmica a partir da JICTAC. Entre eles, o pró-reitor de Pós-graduação e Pesquisa, professor João Torres: “Fiz iniciação científica e foi superimportante para mim. É um dos momentos mais vibrantes da universidade ver esses jovens falando dos trabalhos. Acho emocionante”, disse.
O professor Cesar Augusto, da Faculdade de Farmácia, atuou como avaliador e reforçou o papel formador da Jornada. “A apresentação coloca o aluno em uma posição de exercitar o raciocínio científico. Isso não dá para ensinar apenas em aulas. Chega uma hora que o aluno precisa colocar a mão na massa, aprender a formular hipóteses, a dialogar com outras experiências semelhantes na literatura. O resultado não é o mais importante”, analisou.
Na mesa de abertura, o professor Edson Watanabe, da Coppe, compartilhou um conceito que aprendeu no Japão. “Quando você dá aula, está formando; mas quando você orienta — e se for um bom orientador — você cria. O conceito é criar um pesquisador que sai andando com as próprias pernas”, afirmou.
A reportagem circulou pelas duas sedes da Jornada no Rio e tudo indica que o conceito está sendo bem aplicado. Um exemplo foi o trabalho “Conhecimento, representações e práticas frente à vacinação anti-HPV de jovens universitários”, apresentado pelas estudantes de Enfermagem Ágatha Christie Oliveira e Gabriela Taulois. A pesquisa é financiada pela Faperj e desenvolvida pelo grupo Saúde Sexual e Reprodutiva dos Grupos Humanos, coordenado pela professora Ana Beatriz Azevedo Queiroz, da Escola de Enfermagem Anna Nery.
Na primeira fase do trabalho, o grupo coletou dados por meio de formulário de 223 estudantes do Centro de Ciências da Saúde. “Espera-se que os alunos da área da saúde tenham uma conscientização maior sobre a vacina, mas nossos dados mostram que não é bem assim”, alertou Ágatha.
A professora Ana Beatriz destacou a relevância da pesquisa e a importância de reforçar as campanhas de prevenção entre estudantes e profissionais da área da saúde. “É um olhar de cuidado para os discentes da universidade. O HPV é uma infecção sexualmente transmissível (IST) que tem uma incidência significativa na adolescência e juventude e poder trazer repercussões futuras com diversos tipos de cânceres, entre eles o câncer de colo do útero. Verificamos como nós, profissionais da saúde, temos falhas no nosso próprio cuidado. Prescreve para o outro, mas não olha para si”, advertiu. “A universidade precisa cada vez mais promover a saúde estudantil”.

OLHAR AGUÇADO
Duas obras que dividem o título “Beasts of no nation” chamaram a atenção de Jhonny Mattos, do oitavo período de Defesa e Gestão Estratégica Internacional. O estudante decidiu investigar a relação entre as obras artísticas homônimas: o álbum do músico nigeriano Fela Kuti, de 1989, e o filme do diretor Cary Fukunaga, lançado pela Netflix em 2015, sobre os meninos-soldados guerrilheiros no continente africano.
Mattos desenvolveu uma análise do discurso. “O álbum do Fela Kuti tinha um motivo político, de luta contra um governo corrupto e repressivo. O objetivo era diluir o medo por meio da música para gerar uma revolução”, explicou. Já o filme deturpa e invisibiliza a mensagem da música do jazzista nigeriano. “A vulgarização da violência entre menores de idade no filme não traz a ideia proposta na música. O exército nigeriano criticado por Kuti é retratado como ajuda humanitária no filme”, concluiu.
A professora Adriana Marques, do Instituto de Relações Internacionais e Defesa, orientou o estudante na pesquisa e relacionou o trabalho com o conceito de “Guerra híbrida”. “Jhonny fez uma analogia com o livro do antropólogo brasileiro Piero Leirner, que fala sobre essa doutrina militar, muito utilizada pela extrema-direita. É uma ideia de guerra de informações”, contextualizou a docente.
Quem não pôde acompanhar trabalhos como os de Ágatha, Gabriela e Jhonny na edição desta semana — mais restrita em função do aperto orçamentário da UFRJ (leia mais no texto abaixo) — terá nova oportunidade em outubro, na 46ª JICTAC, para mais uma festa do conhecimento. Até lá!

RAIO-X DA JICTAC

4.463 trabalhos aprovados 

2.886 professores orientadores

5.539 estudantes

1.012 bolsistas PIBIC-CNPq

1.012 bolsistas PIBIC-UFRJ

90 bolsistas PIBITI-UFRJ

30 PIBIC-Af (ações afirmativas)

116 PIBIC-EM (ensino médio)

JICTAC EM DOSE DUPLA

Além da JICTAC realizada esta semana, a UFRJ terá mais uma edição em outubro deste ano, dentro da Semana de Integração Acadêmica (SIAC). A excepcional “dose dupla” atende a uma exigência do CNPq e ajusta o calendário interno da universidade para que o evento volte a acontecer no segundo semestre letivo daqui em diante.
A agência de fomento determina que as universidades beneficiadas pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) realizem duas jornadas a cada dois anos de vigência do edital de distribuição das bolsas. A UFRJ recebe 1.158 bolsas do CNPq (veja quadro acima) dentro do programa — que poderiam ser cortadas, caso a exigência não fosse cumprida.
“Ficamos devendo 2020 por causa do primeiro ano da pandemia. Em 2021, houve uma JICTAC emergencial como essa que estamos fazendo, em março. Em 2022, a SIAC aconteceu em fevereiro, e a de 2023, em maio”, relembra o superintendente geral de Pós-graduação e Pesquisa, professor Felipe Rosa. “Com o edital de 2022 efetivado em agosto e a SIAC 2024 marcada para outubro, ficamos descobertos. Não iria dar dois eventos em dois anos”.
O superintendente explica que a situação não vai prejudicar a realização da Jornada de outubro. “Quem vai apresentar em outubro é uma mistura de quem tem bolsa agora e pode não ter depois, mas tem trabalho para apresentar; e os que não são bolsistas agora e serão depois”, disse. “Dos mais de quatro mil trabalhos inscritos, temos pouco mais de dois mil bolsistas. A metade que não é bolsista é potencial bolsista para o próximo ciclo”.
A crise orçamentária da UFRJ obrigou a reitoria a concentrar a JICTAC em apenas três locais. Em condições normais, seriam necessárias 30 ou 40 salas. A medida causou transtornos. “Já na segunda, tivemos que barrar quem não estava diretamente envolvido na Jornada. A Inovateca sobrelotou”, lamentou Felipe.

Criminosos estão se passando por advogados da AdUFRJ. Na mensagem enviada pelo Whatsapp, eles informam um falso telefone de contato da Assessoria Jurídica do sindicato e pedem o adiantamento de custas processuais. É GOLPE!

A AdUFRJ nunca solicita pagamento de quantias por mensagens ou telefonemas. Nunca passe dados pessoais ou efetue pagamentos antes de se certificar sobre a veracidade da informação. Em caso de dúvida, entre em contato com os nossos canais oficiais: (21) 99808-0672 e pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Caso você tenha caído no golpe, entre em contato imediatamente com a instituição bancária para tentar suspender a transação. Não deixe de fazer um boletim de ocorrência e de procurar orientação jurídica na AdUFRJ.

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WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 1Fotos: Alessandro CostaA professora Any Bernstein partiu de Secretário, em Petrópolis, às 7h, para o Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, na Gávea, no último domingo (7). Chegou, com calma, antes das 10h. Aposentada pelo Instituto de Química, a docente não queria perder nenhum minuto de mais um passeio cultural organizado pela AdUFRJ. Foi o primeiro roteiro de 2024, após o sucesso do projeto iniciado ano passado.
“Vou contar uma coisa para você: valeu super a pena! Uma visita muito bem explicada, que coloca o Rio de Janeiro com todos os seus conflitos, sua cultura, seus prefeitos. Nota dez!”, elogiou Any, que atua no ensino à distância da UFRJ pelo Consórcio Cederj. “Encontrei um grupo bastante heterogêneo de professores e pudemos ter esta troca de saberes entre nós. Foi uma experiência muito rica num dia lindo”, completou.
Em pouco mais de duas horas, os docentes puderam se maravilhar com o belo acervo do palacete transformado em museu, no alto do Parque da Cidade. Pinturas, móveis de época, utensílios, maquetes, esculturas, estandartes e muitos outros objetos ajudam a contar as transformações do povoado fundado por Estácio de Sá, em 1565, até a metrópole dos dias atuais.
Tudo isso com o luxuoso apoio do historiador Douglas Liborio, que guiou o grupo de professores da UFRJ e seus acompanhantes pelos dois andares da unidade, reaberta em 2021 após dez anos fechada. “É uma felicidade ter o Museu Histórico da Cidade de volta para nós, cariocas. É um museu bastante peculiar no Rio de Janeiro, talvez no Brasil. Porque ele abriga parte da história do Rio de Janeiro que se confunde com três séculos da história do Brasil: como colônia, como Império e como República”, afirma o doutorando em História Social na UFF.WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 2
Douglas elogia a iniciativa do sindicato de levar os professores para estes passeios culturais. “É uma atitude bastante importante da AdUFRJ consolidar essa proximidade dos nossos pesquisadores, dos nosso profissionais da Educação, com os espaços de memória da cidade. Esses espaços carecem muito de vida, de ocupação”, diz.
O efeito da atividade é multiplicador. Renata Bastos da Silva, professora do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, terminou o passeio pensando em como organizar uma visita ao lugar com seus alunos. Estudiosa da história da administração pública no Brasil, a docente elegeu a pintura referente à reforma constitucional de 1934 (sobre a Constituição de 1824) como sua peça preferida do catálogo. “Nós estamos comemorando os 200 anos da nossa primeira Carta. Acho importante termos este registro aqui”.
A professora se somou aos elogios dos colegas à visita promovida pela AdUFRJ. “É importante nos conhecermos fora do cotidiano acadêmico. É um momento de confraternização”.
WhatsApp Image 2024 04 12 at 21.59.52 3“Como engenheiro, chamaram minha atenção as várias maquetes que mostram como foi a evolução da paisagem do Rio de Janeiro”, disse o professor José Paulo Azevedo, da Coppe e Escola Politécnica. “Acho excelente a iniciativa desses passeios da AdUFRJ. Participei da visita à Pedra do Sal e já sei que haverá outros. Fico muito satisfeito que não paramos por aqui”.
Não paramos mesmo. Neste sábado (13), haverá um novo roteiro histórico-cultural pelo bairro do Catete, incluindo o Museu da República. As inscrições se encerraram na data do fechamento desta edição. O período de inscrições para os passeios de maio e junho será divulgado perto da realização das atividades.

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