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A assembleia será aberta por uma fala da Reitoria, apresentando o quadro orçamentário de hoje e quais os riscos reais que enfrentamos. Cada entidade terá cinco minutos de fala e depois haverá 30 falas de 2 minutos para professores, estudantes, técnicos e terceirizados que desejem fazer uso da palavra. Provavelmente haverá mais inscritos do que isso, mas para que não ultrapassemos o teto de duas horas para o evento, utilizaremos um recurso que tem sido comum nas reuniões do ANDES, que é o sorteio eletrônico das falas.
A transmissão sérá feita no perfil da AdUFRJ no Facebook e no canal do sindicato no Youtube.
Inscreva-se através do link https://www.even3.com.br/ufrj/. Sua participação é fundamental.
A Prefeitura do Rio anunciou a retomada da vacinação dos trabalhadores da Educação. Estão incluídos no grupo os professores, técnicos e terceirizados que atuam em instituições públicas ou privadas da área. De acordo com o novo calendário, serão imunizadas pessoas de 49 anos na segunda; na terça, as de 48 anos; e assim por diante. A vacinação dos trabalhadores da Educação havia sido interrompida no dia 6 por decisão do STF. Na ocasião, o ministro argumentou que faltavam justificativas para a inclusão dos educadores no calendário. A prefeitura respondeu que está seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações.
O governo de destruição do genocida Jair Bolsonaro tem um encontro marcado com os defensores da democracia e da vida. Convocado pela UNE e apoiado pela AdUFRJ e por entidades de todo o Brasil, o ato unificado de 29 de maio dará sequência aos protestos dos dias 18 e 19 e terá como foco a vacina para todos, a defesa das universidades públicas e o “Fora, Bolsonaro!”. No dia 26, uma assembleia-ato virtual vai reunir todos os segmentos da UFRJ para a mobilização.
Participe!

Diretoria da AdUFRJNuma semana muito movimentada, a colaboração das autoridades norte-americanas no episódio do contrabando de madeira demonstra o isolamento e as dificuldades do governo federal após a derrota de Trump. Entretanto, alguns episódios na CPI da Covid demonstram que o jogo ainda está pesado por aqui. A consciência antibolsonarista se espalha e se adensa na medida em que ficam mais nítidas as nefastas consequências de uma eventual (e esperamos que seja uma hipótese cada dia mais distante) reeleição de Bolsonaro. O desafio é conseguir colocar no mesmo influxo, trabalhando de forma minimamente articulada, aqueles que querem a deposição do presidente da República como tarefa imediata e inadiável e os que acreditam que não há possibilidade política para o impeachment e, portanto, a tarefa mais importante é a construção de uma ampla frente para o embate eleitoral de 2022. Que todos joguem água no mesmo moinho: naquele que irá triturar os arroubos autoritários e os delírios de poder absoluto do clã instalado no Palácio do Planalto.
É preciso desdobrar essa tarefa para todas as esferas da vida pública brasileira, em especial no campo da Educação. Em maio de 2019 demos uma vigorosa resposta nas ruas por conta do anúncio de cortes no orçamento que inviabilizariam a educação pública no país. O grito de alerta lançado por artigo assinado pela reitora e pelo vice-reitor, publicado em 6 de maio pelo jornal O Globo, foi o estopim de uma virada de chave no cotidiano da universidade. Não nos resta mais nenhuma dúvida de que estamos pela primeira vez vivendo o risco bastante palpável de um colapso institucional, com fechamento de leitos e paralisação de importantes pesquisas; isso sem contar os cortes de bolsa e comprometimento de todo o patrimônio físico e cultural que guardamos. A gravidade é tão grande que tivemos no dia 18 um grande ato, de dimensão nacional, promovido pela UFBA, com apoio de todas as entidades, e no dia 19, como o Dia Nacional em Defesa da Educação, chamado pelo Andes e com ampla adesão também das entidades estudantis e dos técnicos-administrativos. Os estudantes mais uma vez deram exemplo de energia e vitalidade, foram primeiro às ruas, no dia 14, com máscaras, muito álcool em gel e respeitando algum distanciamento.
Pois é com esse espírito, de quem enfrenta uma severa batalha pela sobrevivência, que precisamos construir uma sólida e consistente linha de ação reunindo toda a comunidade universitária. Não é tempo de pequenas intolerâncias, disputas menores, e velhos rancores. Nenhum de nós estará a salvo com esse governo. Vamos todos participar da assembleia-ato (ainda em ambiente virtual) no dia 26 e dar uma demonstração de força e unidade em defesa da universidade pública. O nosso exemplo é necessário, ele pode ampliar e dar mais consequência à luta nacional. E, para aqueles que puderem ir, nos encontraremos sábado (29), nas ruas, com todo o cuidado necessário!
Fotos: Alessandro CostaEstudantes, professores e técnicos da UFRJ protestaram no fim da tarde desta sexta-feira (14), em frente ao Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, no Largo de São Francisco, Centro do Rio, contra o corte de verbas da universidade, que atinge também todas as instituições federais de ensino superior do país. Convocado pelo DCE Mário Prata e pela Associação de Pós-graduandos (APG), o ato foi o ápice de uma intensa semana de mobilização da comunidade acadêmica contra o projeto de destruição das universidades públicas, e que levou o governo Bolsonaro a liberar parte do orçamento bloqueado da UFRJ.
O protesto contou com a força da unidade de todas as entidades representativas da comunidade acadêmica contra os desmandos do governo genocida de Bolsonaro. Estavam lá representantes da AdUFRJ, do Sintufrj e da ATTUFRJ, todos dispostos a mostrar que os ataques do governo federal à Educação e à Ciência serão respondidos com resistência. Seguindo as normas de segurança sanitária durante a pandemia, a organização da manifestação distribuiu máscaras N95 e álcool em gel para os participantes, e orientou que houvesse distanciamento entre as pessoas.
Presente ao ato ao lado de outros diretores da AdUFRJ, a presidente do sindicato, professora Eleonora Ziller, disse que o ato foi histórico. “Os estudantes reafirmaram seu papel na luta em defesa da universidade pública. Foi a volta da energia poderosa para as ruas, demonstrando uma força importante para enfrentar esse governo com alegria e determinação. Um ato muito bonito, com muita diversidade, muitas cores e bandeiras”. Após a concentração e discursos no Largo de São Francisco, os manifestantes seguiram em passeata até a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).

