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O historiador norte-americano Omer Bartov está no Rio de Janeiro a convite da AdUFRJ e participou na tarde do domingo (7) de uma visita à Pequena África, na zona portuária da cidade. O guia da atividade foi o também historiador Gabriel Siqueira ( @gabrielsiqueira19 ) , que já realizou outros passeios culturais do sindicato pela região. A diretoria da ADUFRJ foi representada pelos vices-presidentes Maria Tereza Leopardi e Michel Gherman.
Bartov conheceu uma cidade marcada pela cultura, tradição e resistência afro. “Este roteiro é afrorreferenciado, trabalha a perspectiva da história e da luta da população afro-brasileira”, frisou Gabriel Siqueira, que apresentou pontos da Praça Mauá, Largo da Prainha, Morro da Conceição e Cais do Valongo, por onde passaram dois milhões de pessoas escravizadas em 50 anos de atividade.
Em frente ao Observatório do Valongo, da UFRJ, Gabriel contou a razão do curioso nome. “Esta região se chama Valongo pela junção das palavras ‘vale longo’. É um grande vale que se situa entre dois grandes morros (da Conceição e da Providência)”, explicou o historiador, que também é capoeirista.
Omer Bartov terminou a atividade fascinado e pensativo. “É uma mistura de sentimentos. Vi uma cidade que mistura cultura, alegria e sofrimento, pobreza e riqueza”, observou. “Arrebatador estar neste lugar (Cais do Valongo) e pensar nos horrores que aconteceram aqui e que ficaram por tanto tempo escondidos”.
 
? Fernando Souza
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