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MUDANÇAS À VISTA

O professor Ricardo Medronho, representante dos eméritos no Conselho Universitário, fez duas propostas de alteração do Regimento Geral da UFRJ e do colegiado. A intenção é enxugar a extensa pauta do Consuni. Uma das mudanças retiraria o caráter de instância máxima recursal. Assim, só chegariam ao plenário recursos sobre infringências de leis e normas. Todo o restante seria analisado em última instância pelos conselhos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão. Outra sugestão é a criação de câmaras temáticas para agilizar decisões do Consuni. “Quando não houvesse acordo nessas câmaras ou o tema fosse central, aí, sim, o assunto viria para deliberação do plenário. Caso contrário, as câmaras poderiam tomar as decisões”, explicou o professor Ricardo. O reitor Roberto Medronho apoiou a proposta que será encaminhada para análise das comissões permanentes. “Hoje vamos discutir 76 pontos de pauta, quase todos recursos. É humanamente impossível, não vamos conseguir. Deveríamos discutir aqui grandes questões nacionais”, defendeu o dirigente. O projeto ainda não tem data para ser apreciado pelas comissões.

 

reitor lendoFoto: Elisângela Leite/SintufrjAPOIO AOS TÉCNICOS

O reitor Roberto Medronho leu carta de apoio aos técnico-administrativos, que paralisaram suas atividades no dia 22, data da negociação da carreira, em Brasília. Medronho aponta que a crise das universidades acontece não só por falta de orçamento, mas também pela injustiça salarial a que estão submetidos os servidores. “A realidade nos impõe uma necessária militância em favor de medidas emergenciais de valorização salarial e de um debate ativo sobre mudanças na carreira”. O texto foi aprovado por aclamação como moção do Consuni.

 

 

DEDICAÇÃO EXCLUSIVA

O Conselho Universitário recusou todos os pedidos da Faculdade de Medicina para transformar vagas de adjunto em dedicação exclusiva em assistente em regime de 40 horas. As vagas, destinadas aos setores de patologia, anestesiologia e infectologia geral tinham como requisito a titulação de doutor para atuar em DE. A FM alega que há um reduzido número de profissionais com doutorado nessas áreas e que o salário de um professor federal não consegue competir com o mercado.

A Comissão Permanente de Pessoal Docente negou o pedido, por isso o recurso foi apreciado no Consuni. Já a Comissão de Desenvolvimento do colegiado deu parecer favorável ao pedido da Medicina, mas a maioria do plenário decidiu não aprovar. Representante dos titulares do CCS e 2º vice-presidente da AdUFRJ, o professor Antonio Solé lembrou que o regime de Dedicação Exclusiva é uma conquista histórica dos professores. “Fruto de muita luta. Foi só a partir da DE que nós fizemos a nossa universidade crescer tanto. Nossos professores estão fazendo pesquisas, estão dando inúmeras aulas. Existe um tripé que é uma conquista do movimento docente”.

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