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25 MGI bol2O Andes criticou a postura do governo durante a Mesa Nacional de Negociação Permanente — que reúne representantes de entidades nacionais dos servidores, centrais sindicais e nove ministérios — no último dia 25. A bancada sindical cobrou a revogação de nove medidas da gestão Bolsonaro que prejudicam o funcionalismo público, mas só houve avanço em duas delas.
“Nessa reunião, tivemos avanços em apenas dois pontos, como a licença para mandatos classistas, sem ônus para as entidades e com ônus para a União, e a consignação sindical, que é uma medida que ataca a autonomia sindical”, disse a profesora Raquel Dias, 1ª vice-presidente do Andes. Sobre consignação, a intenção é desburocratizar a forma com que servidores e servidoras se filiam hoje, via aplicativo Sou.Gov. As entidades afirmam que o formato atual dificulta a adesão aos sindicatos.
Sobre os demais tópicos, como a instrução normativa que proíbe o direito de greve dos servidores, não houve sinalização positiva. “Não dá para aceitar a manutenção da Instrução normativa nº 54. Aquela que proíbe que a gente faça greve, aquela que ameaça cortar nossos salários”, reforçou o coordenador geral do Sinasefe (sindicato de servidores da educação básica e tecnológica), David Lobão.
Para mudar este cenário, a aposta é na mobilização. Os fóruns de servidores convocaram para 1º de agosto uma Plenária Nacional, que ocorrerá em meio remoto, para tratar da Campanha Salarial de 2024. No dia 4, quando ocorrerá a próxima reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente, as entidades sindicais orientam para a realização de um Dia Nacional de Lutas nos estados e na capital federal.
Para avaliar a reunião do dia 4, a previsão é que seja realizada uma rodada de assembleias nas seções sindicais, entre 7 e 11 de agosto. Em seguida, haverá uma reunião do Setor das Federais, nos dias 12 e 13 de agosto, na sede do Andes, em Brasília (DF). Vice-presidente da AdUFRJ, a professora Mayra Goulart ressalta que a Diretoria está acompanhando este processo com atenção. “Estarei em Brasília na próxima reunião do setor das federais para representar as demandas dos professores da UFRJ”, disse.
Mayra também indicou preocupação com relação ao posicionamento oposicionista da atual diretoria do Andes. “Há um risco de criar oportunidade para que atores de extrema direita se fortaleçam a partir da crítica ao governo do Partido dos Trabalhadores”.
(com informações do Andes e do Sinasefe)

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