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WhatsApp Image 2020 11 27 at 10.34.20 1Foto: GUILHERME GONÇALVES/FOTOSPUBLICASO brutal assassinato do cidadão negro João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, espancado até a morte por dois seguranças brancos a serviço do supermercado Carrefour, em Porto Alegre, na véspera do Dia da Consciência Negra, causou uma onda de indignação por todo o país. Desde então, as lojas da rede de varejo têm sido alvos de manifestações antirracistas que exigem a punição dos culpados. Além dos seguranças Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, a polícia também prendeu a fiscal Adriana Alves Dutra, que não impediu a agressão, filmou tudo e ainda intimidou clientes que condenaram a violência.
Os protestos aconteceram em todas as regiões. Na capital paulista, artistas e voluntários pintaram a frase “Vidas Pretas Importam” em um trecho de 180 metros da Avenida Paulista. No Distrito Federal, manifestantes com cruzes nas mãos foram para a porta de lojas do Carrefour pedir a clientes que boicotassem o supermercado. No Rio, o protesto fechou uma unidade da rede na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. O Carrefour também foi forçado a cerrar as portas em unidades em Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre e várias outras cidades.

REPÚDIO À BARBÁRIE

O Conselho Universitário do dia 26 aprovou moção de repúdio à morte de João Alberto Silveira Freitas, proposta pela congregação do Instituto de Física. Diz o texto: “O Conselho Universitário, em sessão ordinária de 26 de novembro de 2020, manifesta sua profunda consternação com o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, mais uma entre tantas vidas negras perdidas com o mesmo tipo de violência. É fundamental reconhecer as feridas do racismo institucional e sistêmico no Brasil e sua origem na escravidão.  Nos manifestamos contra a violência, a discriminação e o racismo em suas formas individual, estrutural ou institucional. Ninguém deve ter  sua vida em risco pela cor da sua pele, religião, orientação sexual, gênero ou deficiência”.

COMBATE ÀS FRAUDES

O Consuni do dia 26 estabeleceu as normas para apuração de eventuais fraudes às cotas raciais nos cursos de graduação da UFRJ. Se confirmadas as denúncias, as matrículas dos estudantes serão canceladas e os documentos dos processos serão encaminhados para o Ministério Público Federal. O documento prevê que as denúncias de eventuais fraudes deverão ser recebidas exclusivamente pela Ouvidoria da universidade. O órgão encaminha a denúncia à Pró-reitoria de Graduação, que deverá convertê-la em processo administrativo ou arquivá-la. Instaurado o processo, o aluno será intimado a comparecer diante da comissão de heteroidentificação, que tem como função apurar a veracidade da autodeclaração feita antes do ingresso nos cursos.

AGENDA: 15/12 - Segundo encontro
dos docentes negros da UFRJ.

 

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