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02WEB menor1143“Hoje, eu faço os meus filmes independentes. Faço edição, fotografia e produção sozinho. Eu não dependo mais dos brancos”, disse o cineasta indígena Takumã Kuikuro, na última sessão do CineAdUFRJ. O cineclube virtual, parceria do sindicato com o Grupo de Educação Multimídia da Faculdade de Letras, debateu no dia 26 a execução cinematográfica do ponto de vista indígena. “O tempo todo, acordado ou dormindo, eu fico pensando e construindo ideias. Sonhando com câmera, editando no sonho. Acordo e penso: o que eu posso fazer hoje?”, contou Takumã, diretor de “Pele de Branco” e “O dia em que a lua menstruou”. Bernardo Oliveira, professor da Faculdade de Educação da UFRJ, destacou a autonomia e originalidade das produções indígenas. “Temos aí algo realmente novo. Algo que não temos a mínima ideia de onde vai dar, e que bom. Isso é a coisa mais importante no cinema brasileiro atual”, afirmou.

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