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A AdUFRJ preparou dois documentos para fortalecer a segurança das aulas gravadas, diante do ineditismo do ensino remoto para a maioria dos professores.
Um deles é um termo de confidencialidade: os professores poderão pedir que seus alunos assinem. “É um acordo entre cada professor e aluno, onde o professor se compromete a produzir esses vídeos, e o aluno se compromete a não divulgar o material recebido”, disse o professor Josué Medeiros, diretor da AdUFRJ.
O outro é um tutorial sobre como preparar os vídeos no Youtube de modo privado, permitindo acesso apenas a quem receber o link. “Como o Youtube é uma plataforma massificada, sobretudo entre os estudantes, é o melhor espaço para atendermos a essa demanda”, acrescentou Josué. “Se algum desses vídeos vazar e acabar sendo usado contra o professor, esses mecanismos vão poder defendê-lo tanto nas instâncias universitárias quanto fora delas”.
O Diretório Central dos Estudantes tem solicitado aos docentes que todo o conteúdo do Período Letivo Excepcional seja assíncrono, ou seja, disponibilizado para acesso a qualquer momento, mas muitos professores manifestaram receio quanto ao uso desse material gravado fora do contexto das aulas.
“Acabamos de ver o governo Bolsonaro sofrendo uma derrota no STF por conta de um dossiê feito ilegalmente contra professores antifascistas, fora o movimento do Escola sem Partido”, lembrou Josué. “Nessa situação nova e inédita, esse receio dos professores é tão legítimo quanto a demanda dos estudantes”, completou.
O termo de confidencialidade e o tutorial foram divulgados no site e nas redes sociais da AdUFRJ. Também foram distribuídos por e-mail para os sindicalizados que possuem cadastro atualizado junto à secretaria do sindicato.

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