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06aWEB menor1142Foto: Divulgação UFRJA UFRJ distribui os chips de acesso à internet desde segunda-feira, 17, para os alunos que foram selecionados pelo edital da universidade. A Pró-Reitoria de Políticas Estudantis encarregou as unidades da entrega dos dispositivos para evitar a concentração de todos os beneficiados no mesmo local. Junto com os cartões, a PR-7 ofereceu também equipamentos de proteção individual para uso dos técnicos e professores que fazem a entrega. A intenção é que todos os alunos recebam seus chips até o começo do Período Letivo Excepcional.
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) questionou a logística adotada pela reitoria para a entrega do material. A principal crítica é à necessidade de deslocamento até a universidade para pegar o chip. “Muitos estudantes, especialmente moradores de municípios do Grande Rio, estão com dificuldade de se deslocar até a capital”, disse Antônia Velloso, representante do DCE. “Além disso, estamos sem o passe livre universitário, então tem o custo das passagens”. Segundo Antônia, a representação estudantil sugeriu à PR-7 que os cartões fossem enviados pelos Correios, ou entregues pela universidade na casa dos estudantes.
O pró-reitor de Políticas Estudantis, Roberto Vieira, disse que a PR-7 recebeu as sugestões, mas que elas são inviáveis. “Enviar pelos Correios atrasaria a operação, porque é um processo para cada estudante”, explicou o pró-reitor. “Quando o aluno recebe o chip, ele entrega uma declaração, essa entrega ficaria muito lenta assim”. Roberto também explicou a inviabilidade da entrega em domicílio. “Não temos carros e motoristas suficientes para fazer 3 mil entregas”. A PR-7 está com um canal de atendimento exclusivo para os alunos beneficiados pelo edital.
Ainda segundo o pró-reitor, as unidades não estão relatando nenhum tipo de problema na distribuição. A Faculdade Nacional de Direito optou por entregar os chips para os 127 alunos cadastrados ao longo de toda a semana. “Dividimos a entrega para preservar a segurança de todos”, contou o diretor da Faculdade, professor Carlos Bolonha. “Oferecemos atendimento especial para alunos com deficiência, com um dia de entrega dedicado a eles”, relatou. O processo está sendo feito respeitando os protocolos de segurança, com distanciamento e o uso de EPIs.
A PR-7 vai entrar em contato com os alunos que não fizerem a retirada do seu chip. “Vamos procurá-los para saber que tipo de problema eles tiveram. Já tivemos casos de alunos que desistiram, então esse acompanhamento é importante”, contou Roberto Vieira. Mas antecipando-se à pró-reitoria, as unidades do Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza estão procurando os alunos que não aparecerem para pegar seus equipamentos. “A iniciativa foi da decania e das unidades”, contou a decana do CCMN, professora Cássia Turci. Segundo a decana, o Instituto de Química, cuja entrega foi terça-feira, conseguiu localizar alguns estudantes que não apareceram e agendar uma nova entrega para eles na quinta-feira.
No CCMN, a entrega também está acontecendo sem problemas e com muitos cuidados. “Distribuímos o trabalho entre unidades para desaglomerar, e assim proteger servidores, professores e alunos envolvidos”, disse Cássia. “Fizemos fora das salas, nos corredores, onde há mais espaço e circulação de ar”.

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