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02WEB menor1141“Quando eu filmo um ancião mais velho, é um saber ancestral que estou guardando”, afirmou o cineasta indígena e professor da UFF, Alberto Alvares Guarani, na última sessão do CineAdUFRJ, promovido pelo sindicato e pelo Grupo de Educação Multimídia da Faculdade de Letras. Na atividade do dia 12, que encerrou a série “Racismo e Democracia”, as questões relativas às culturas e às línguas dos povos indígenas do Brasil foram destacadas. Para a pesquisadora indígena Márcia Kaingang, doutora em Linguística pela UFRJ, o audiovisual é uma ferramenta muito necessária à preservação dos saberes de cada tribo. “Porque traz ali a língua falada, não só escrita. A estrutura linguística pode ser acessada num video”, explicou. Atualmente, informou, há um movimento de indígenas mais jovens que se interessam pela retomada da língua, como os da tribo Pataxó, que buscam gravações para estudar como falavam seus ancestrais.

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