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Elisa Monteiro

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Protocolos, campanha de conscientização e compras para profilaxia são discutidos durante Plenária de decanos e diretores

Dirigentes da UFRJ tiraram dúvidas com especialistas da universidade sobre como agir em relação à epidemia global do novo coronavírus (COVID-19) durante uma plenária extraordinária dos decanos e diretores, realizada na sexta-feira (6). Na reunião, as principais preocupações diziam respeito a viagens e eventos internacionais, divulgação de informações corretas sobre o assunto e medidas de prevenção ao contágio.

“É razoável repaginar eventos internacionais próximos?”, perguntou o vice-diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Guilherme Lassance. Segundo o professor da Faculdade de Medicina, Roberto Medronho, por ora, a Organização Mundial de Saúde não indicou restrições de viagem. “Embora reagendamentos ou vídeo-conferências possam ser consideradas medidas preventivas”.

A diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, chegou a sugerir quarentenas para integrantes da comunidade ou colaboradores que estiveram recentemente nos países mais atingidos pelo vírus. Mas, de acordo com pró-reitora de Graduação, Gisele Pires, a universidade já dispõe de resoluções que preveem atividades acadêmicas em casa por motivos de saúde.  

Em um cenário de estrangulamento orçamentário, muitos dirigentes expressaram apreensão em relação à falta de recursos para material de limpeza e higiene pessoal nas unidades. A UFRJ anunciou que antecipou do dia 15 de março para a sexta-feira (6) a liberação da primeira parcela do orçamento participativo. “Nossa recomendação é que as unidades priorizem a aquisição desses itens”, disse o pró-reitor de Planejamento e Finanças, Eduardo Raupp.

O pesquisador do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia, Rodrigo Brindeiro, reforçou as recomendações básicas de promoção da saúde: “[A prevenção] É muito mais uma questão de conduta de vida, do que de material [especial de limpeza]”, disse. “É preciso ficar atento; não assustado”, concluiu.

O pânico coletivo e a desinformação também foram abordados na reunião. Com público infantil, o Colégio de Aplicação esteve entre as unidades que enfatizaram a necessidade de a universidade promover uma campanha informativa de qualidade sobre o COVID-19.  

Em fevereiro, um grupo de trabalho multidisciplinar de pesquisadores da UFRJ produziu Boletim especial sobre o vírus, sintomas, formas de transmissão e as medidas de prevenção. O documento faz também uma análise sobre a possibilidade de ampliação da disseminação do COVID-19 pelo mundo e da chegada ao Brasil. O material está disponível na página eletrônica da universidade. Agora, a proposta é produzir um vídeo com os pesquisadores da UFRJ. E dar sequência à campanha de informação pelo site e redes sociais da universidade.  

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