facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

WEB menorPREDIOFISICAFinalmente uma boa notícia. Prédios que estavam fechados há anos conseguiram fornecimento de energia. Devido a uma negociação entre a universidade e a Light, as edificações do Instituto de Física e do Centro Nacional para a Identificação Molecular do Pescado (Cenimp) foram energizados em dezembro. O Instituto de Ciências Biomédicas deve entrar para o grupo até o fim de fevereiro.
A redução de quase R$ 33 milhões no déficit operacional deixou a instituição adimplente com a concessionária e possibilitou a energização dos novos prédios. “Construímos um acordo com a Light em que nos comprometemos em parcelar valores devidos, mas exigimos a realização dos serviços de energização dos prédios”, explica o o pró-reitor de Planejamento e Finanças, professor Eduardo Raupp.
O Instituto de Física espera há 16 anos para que a pós-graduação e a pesquisa tenham seu próprio espaço. De acordo com a diretora do Instituto, professora Belita Koiller, os prejuízos desse atraso são numerosos, mas o que mais preocupa é o espaço físico. “É o maior limitante para mantermos a excelência das atividades científicas desenvolvidas aqui”. Ela lembra que muitos aparelhos estão ociosos, nos corredores do CT, aguardando o novo edifício. “Ficam empoeirando e se tornam obsoletos. Para nos mudarmos para lá, é preciso que sejam instalados elevadores, climatização e a parte de tecnologia da informação”, afirmou.
O custo para terminar o prédio é de cerca de R$ 7 milhões, mas a universidade dispõe de apenas R$ 3 milhões para a obra no orçamento de 2020.
Já o Cenimp, financiado pelo Ministério da Pesca e Aquicultura em 2014 e concluído em 2018, espera há mais de quatro anos para a mudança. O Cenimp analisa pescados – como peixes, camarões e ostras – até mesmo depois de terem sido processados, através do sequenciamento de seus DNAs, a fim de evitar possíveis fraudes.
“Existem muitos casos em que pescados mais baratos – de venda proibida, por estarem ameaçados de extinção ou em período de defeso – são vendidos como se fossem outros”, explicou o professor Antonio Solé, coordenador do Centro.
A instalação da energia ocorreu em 3 de dezembro. A inauguração agora depende de um serviço de limpeza. “A alocação do pessoal depende da Decania do CCS”, afirmou Solé. Além disso, a fiação e a tubulação de três aparelhos de ar-condicionado foi furtada há cerca de três anos e precisa ser restituída. O maior prejuízo, segundo o professor, são os equipamentos que estão há quatro anos parados no almoxarifado da UFRJ. Segundo a Assessoria de Imprensa da reitoria, a estimativa é que até junho sejam iniciadas suas atividades.
O Instituto de Ciências Biomédicas, no entanto, ainda não está devidamente energizado. De acordo com o professor José Garcia Abreu, diretor do Instituto, para que seja ligada a energia do prédio, é necessário que todo o Centro de Ciências da Saúde (CCS) seja desligado por algumas horas. Isso dependerá de uma operação da UFRJ, para que um gerador esteja ligado e supra as necessidades dos laboratórios.
A decania do Centro aguarda um relatório que deve ser entregue pela concessionária, para a solicitação das medidas necessárias. “O que a Light fez foi aumentar a carga do CCS em uma estação central em frente ao Hospital Universitário, o que melhora a nossa energia”, contou o decano Luiz Eurico Nasciutti.

Topo