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A diretoria da AdUFRJ recebeu com perplexidade a informação de que o governo federal ofereceu apenas 1% de reajuste para 2024. A proposta é inaceitável e dificulta o diálogo com os servidores públicos federais, cujo índice de perdas ultrapassa os 30%.

De acordo com analistas da área econômica das entidades do funcionalismo federal, haveria margem fiscal para um percentual próximo de 9%. Economistas consultados pela diretoria da AdUFRJ informaram, ainda, a expectativa de que a proposta girasse em torno de 5%. Justamente por isso, o anúncio do governo gerou frustração e indignação entre os sindicatos reunidos na Mesa Nacional de Negociação Permanente desta terça-feira (29).

Lamentamos, ainda, a falta de proatividade do Andes, que preferiu esperar o governo propor um índice ao invés de se antecipar e apresentar as reivindicações dos professores universitários. Agora, corremos contra o tempo, já que a PLOA deve ser apresentada ao Congresso até o próximo dia 31.

Durante dois finais de semana, a AdUFRJ esteve representada em Brasília, na reunião do setor das Instituições Federais de Ensino. Mas foram, infelizmente, dias de debate inócuo, que se limitou a discutir percentuais de perdas ao invés de debater com profundidade um índice factível com o cenário fiscal. Por diversas vezes manifestamos nosso incômodo sobre este tema.

A diretoria da AdUFRJ reitera seu compromisso na defesa intransigente dos direitos dos professores da UFRJ e atuará intensamente para que o governo reveja o percentual de reajuste para o ano que vem.

Nas próximas reuniões, governo e representantes dos servidores vão debater pautas salariais e não-salariais. No dia 1º de setembro, o governo promete apresentar as primeiras dez mesas setoriais - reivindicação que a AdUFRJ apresentou ao ministro Camilo Santana e à secretária de Ensino Superior Denise Pires de Carvalho.

As primeiras mesas já anunciadas são dos técnicos administrativos em Educação, policiais federais e policiais rodoviários federais.

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