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WhatsApp Image 2022 12 02 at 18.57.40Fazer política sindical não é lacrar nas redes. No dia 24 de novembro, o Conselho Universitário aprovou solicitação encaminhada pela Comissão Permanente de Pessoal Docente, CPPD, para que os efeitos da promoção de professores começassem apenas após a aprovação do relatório do docente.
Cabe ressaltar que esta diretoria já havia preparado recurso judicial contra a medida. Nos faltou, é verdade, a iniciativa de negociar com a reitoria e com os conselheiros previamente.
No entanto, menos de 24 horas depois do Consuni, pedimos a revisão da decisão e solicitamos audiência com a CPPD.
Todas essas informações foram amplamente noticiadas na edição passada de nosso jornal, incluindo o convite para um debate amplo sobre o assunto. O encontro aconteceu hoje, sexta-feira, 2, com nossa assessoria jurídica, e contou com a presença de mais de 70 professores. Ao final, decidimos fazer um plantão jurídico no dia 9 de dezembro para esclarecer as dúvidas de cada docente. Também faremos uma reunião ampla com a CPPD e os professores interessados.
Mas, infelizmente, os ouvidos da oposição estão contaminados pelo processo eleitoral vindouro e passado. Fez vista grossa à nossa responsável autocrítica e, num gesto carnavalesco, distribuiu um abaixo-assinado contra a diretoria em que pergunta onde estamos.
Pois bem. Estamos onde sempre estivemos: ao lado das professoras e dos professores, em defesa da universidade, da ciência, contra os cortes orçamentários, a favor das cotas, da ampliação do acesso ao ensino superior, pela democracia e lutando incansavelmente parar derrotar o governo Bolsonaro.
Aqui valem os parênteses de que nossa lida não é de ocasião. Nos elegemos dizendo que estaríamos ao lado do candidato com maiores condições de despachar o capitão e sua famiglia.
Nossos opositores - tanto os que estão dentro da universidade quanto os que estão na porta dos quartéis - parecem não gostar de resultados eleitorais adversos. Desde o pleito que nos elegeu em setembro de 2020, a chapa derrotada apela à Justiça contra o resultado das urnas. Da mesma maneira que os seguidores de Jair, a oposição alega que as urnas foram violadas.
Não repetiremos o gesto retórico e infantil de perguntar aos nossos opositores onde eles estão, até porque sabemos que estão na mesma esquina de sempre: aquela em que o imobilismo revolucionário encontra com uma universidade paralisada pela doença infantil do sectarismo.
Aos que preferem um outro espaço, mais generoso e construtivo, reiteramos nosso compromisso em combater as decisões recentes que alteraram a progressão e promoção na carreira docente na UFRJ.

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