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“Eu vivi os melhores anos da minha vida nos governos Lula. Realizei sonhos! Andei de avião pela primeira vez, conheci o nordeste. Meus três filhos, que criei sozinha, conseguiram entrar e se formar na UFRJ”. A fala, com voz embargada, é da aposentada Elaine Santiago. Moradora de Madureira, ela passou pelo ato da Educação, no calçadão do parque que leva o nome do bairro, no sábado, dia 22.

“Foi a maior emoção da minha vida ver meus filhos se formarem na universidade pública. Educação é tudo na vida da pessoa”, disse ela, que afirma votar em Luiz Inácio Lula da Silva para continuar tendo direito de sonhar. “A vida hoje está muito ruim. São muitas privações. Meus filhos alcançaram o ensino superior pelas políticas da era PT. Agora, luto pelos meus netos. Para que eles tenham também essa oportunidade”.

Elaine foi uma das muitas pessoas que passaram e prestigiaram as atividades naquela manhã e início de tarde. Houve panfletagem, aferição de pressão arterial, orientações nutricionais, aulas públicas, oficinas de camisetas e muita, muita conversa com a população. “O que Bolsonaro fala sobre as universidades é mentira. Lula é o responsável por levar a universidade pública para todos os cantos do país. A Rural (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) tinha oito mil estudantes antes do PT, Hoje tem 16 mil”, revelou Elisa Guaraná, professora da Rural e presidente da AdUR-RJ, o sindicato docente daquela universidade.

Também morador de Madureira e dono de um depósito de bebidas na região próxima ao Parque Madureira, seu Sebastião da Silva nasceu na Paraíba e mora há 46 anos no Rio de Janeiro. “Eu não gostei nada do que o Bolsonaro falou da minha terra e dos meus conterrâneos no primeiro turno. Quem é burro é ele. Quem tem que comer capim é ele”. No primeiro turno, seu Sebastião não votou em Lula, influenciado pela namorada. “Acabei votando em Bolsonaro para não brigar com ela. Mas, depois do que ele falou do meu Nordeste, meu voto é em Lula, que entende o Nordeste porque saiu de lá”, afirmou. “Ele vai dar um jeito nessa carestia”, disse, esperançoso, o comerciante.

A diretoria da AdUFRJ participou ativamente da atividade. “É muito importante ter um espaço como esse para conversar com a população, esclarecer dúvidas, mostrar quem somos, ouvir as histórias, compartilhar saberes”, avaliou a vice-presidente da AdUFRJ, professora Mayra Goulart.

A docente, que é cientista política, também avaliou o impacto da atividade para ajudar a população a ter mais argumentos para virarem votos. “É uma atuação como formadores de opinião, oferecendo insumos para que quem está disposto a votar em Lula permaneça mobilizado e com argumento para virar votos”. A mobilização nas ruas também tem o caráter de animar a população e a militância. “Afasta o sentimento de cansaço e desânimo”.

Confira algumas imagens de Alessandro Costa.

 

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