facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

CHAPA 1 – VALORIZAÇÃO & INCLUSÃO

WhatsApp Image 2023 08 18 at 12.41.46

 

 

 

 

 

 



“Nosso compromisso é com @s docentes. Pretendemos pressionar a reitoria para que tenhamos progressões e adicionais de insalubridade respeitados... É fundamental ampliar as lutas, as articulações e o diálogo com diferentes setores da sociedade para que tenhamos as perdas salariais recompostas...Daremos continuidade às dinâmicas iniciadas nas gestões anteriores, que buscaram reinventar o sindicalismo sob a forma de um movimento docente para além das dicotomias”.

WhatsApp Image 2023 08 31 at 19.05.03As últimas gestões da ADUFRJ têm sido pioneiras na construção de um sindicalismo diferente, que combina luta em defesa dos nossos direitos com a responsabilidade pelo papel social que cumpre a universidade pública.
Nossa chapa se alinha às ideias desse grupo que, desde 2015, busca novas formas de atuação na construção de um movimento docente para além do sindicalismo tradicional, uma vez que vai além das reivindicações trabalhistas e pensa a Universidade como um todo a ser defendido. Defendemos uma atuação estratégica que almeja ampliar os espaços de diálogo. Rechaçamos o sectarismo daqueles que, ao manter uma posição contínua e irresponsável de enfrentamento, logram apenas o fechamento de portas que auxiliariam na representação e avanço dos direitos dos professores e professoras.

CARREIRA DOCENTE
É fundamental ampliar as lutas, as articulações e o diálogo com diferentes setores da sociedade para que tenhamos as perdas salariais recompostas. Por este motivo, acreditamos na importância da atuação junto às demais categorias em uma frente única de negociação.
Queremos que a carreira docente seja valorizada da mesma forma que outras carreiras de Estado, cujas remunerações são maiores mesmo para servidores com menor formação ou tempo de carreira.
Defendemos a abertura imediata da mesa de negociação setorial para que as especificidades da nossa categoria sejam discutidas, não apenas em termos salariais, mas também em termos de condições de trabalho no tocante à infraestrutura da universidade.

JOVENS PROFESSOR@S
É preciso — e urgente — um olhar específico para os docentes em início de carreira, cujos salários estão defasados e que ainda contam com maior dificuldade para acessar financiamento para suas pesquisas.
Acreditamos que a Educação só pode ser compreendida como um sistema constituído por todas as etapas da formação (da educação básica à pós-graduação). Daí a preocupação especial com os professores das licenciaturas e do Colégio de Aplicação.</br<>

PROGRESSÃO E INSALUBRIDADE
Nosso compromisso é com @s docentes. Pretendemos pressionar a reitoria para que tenhamos progressões e adicionais de insalubridade respeitados. Nosso jurídico estará ainda mais atuante nessa direção.
Seremos uma diretoria ativa na defesa dos interesses das professoras e professores, sensível às suas demandas e problemas materiais e psicológicos.

ACOLHIMENTO E CONVÊNIOS
No plano sindical, temos de enfrentar um fenômeno que permeia todos os sindicatos brasileiros, que é a queda no número de filiados. Enfrentamos, especialmente nas últimas três décadas, o resultado da disseminação de uma epistemologia neoliberal que questiona as soluções coletivas para resolução dos problemas, colocando em xeque o papel do Estado, dos partidos, mas, também dos sindicatos.
Isso gera baixa adesão dos novos trabalhadores aos instrumentos em defesa dos direitos. No caso dos docentes, a redução da renda de aposentados e os baixos salários do início de carreira resultam na redução no número de sindicalizados.
Precisamos enfrentar essa questão com criatividade, fazendo do sindicato um espaço de acolhimento ao docente, ampliando os serviços ofertados e propiciando momentos de convivência e troca entre os docentes. Passos nessa direção já estão sendo dados, com a criação do setor de convênios, com a nova assessoria jurídica e com os eventos propiciados pela AdUFRJ, como os passeios culturais.

NOVAS FORMAS DE LUTA
Vamos continuar apostando em novos instrumentos de luta, como feito na campanha “Conhecimento Sem Cortes” e na construção do Observatório do Conhecimento, que criam novas frentes de atuação na sociedade civil e entre seus representantes no Parlamento e no Executivo. Queremos uma AdUFRJ protagonista dos principais debates sobre o Ensino Superior brasileiro, como temos feito com a nossa atuação em Brasília.

INCLUSÃO
Inclusão não é apenas ascensão econômica. É tornar representativos, visíveis e audíveis os excluídos. A inclusão de grupos marginalizados na sociedade propicia a emergência de novos saberes, novos cânones, novas elites, novas verdades, novos poderes.
É por termos um compromisso com esse projeto de inclusão que não podemos deixar que as divergências entre nós abram espaço para que os representantes de uma elite reacionária e antidemocrática bloqueie a construção de um mundo mais igualitário, um mundo com mais livros e menos armas, com mais ciência e menos intolerância.

REITORIA
Enxergamos a relação com a reitoria de modo diferente de nossa oposição. Não vemos a universidade como uma fábrica e a reitoria como o patrão. Quem elege os dirigentes da universidade somos nós, quem exerce os cargos de direção são colegas nossos. Portanto, não se trata de inimigos a serem combatidos. A interpretação da relação com reitoria e governo federal como representação de uma luta de classes representa uma distorção da luta marxista tradicional. O desafio de uma universidade ainda melhor é de todos nós, e é importante, como representantes de nossa categoria, que possamos tensionar a reitoria para nossas demandas. Para tanto, nossa postura é e será propositiva e de diálogo, lutando por soluções que valorizem a carreira docente, sem abrir mão de nenhum direito.

GOVERNO LULA
Apoiamos e fizemos campanha para Lula, por entender que o maior desafio naquelas eleições era derrotar o fascismo representado por Bolsonaro. A UFRJ cedeu quadros que estão nas mais diversas áreas e em todos os escalões do governo, muitos deles filiados à AdUFRJ. No entanto, o governo Lula é de frente ampla, sendo necessária a constante pressão em defesa dos nossos direitos. Essa pressão deve ser exercida de forma eficiente e responsável, através da mobilização da categoria e aliada ao diálogo com dirigentes do governo, na articulação com parlamentares e na construção de alianças com entidades e movimentos.

DEFESA DA DEMOCRACIA
Nosso desafio, no plano geral, é similar ao dos democratas brasileiros: enfrentar o crescimento da extrema-direita, do fascismo e do negacionismo. E, ao mesmo tempo, contribuir com a reconstrução do país, que teve suas políticas públicas destruídas, que viu a fome voltar e a desigualdade crescer. Acreditamos que a universidade pública pode e deve ser motor de transformação destes desafios históricos.

 

CHAPA 2 – MUDAR A ADUFRJ PELA BASE

WhatsApp Image 2023 08 18 at 12.41.46 1

 

 

 

 

 

 Democracia e autonomia universitária exigem
salário, carreira e condições dignas no trabalho

WhatsApp Image 2023 08 31 at 19.05.03 1

As eleições da Adufrj-SSind ocorrem em uma conjuntura desafiadora para as universidades públicas brasileiras e para a UFRJ em particular. As Universidades Federais tiveram uma perda de mais de R$ 60 bilhões em seu orçamento global desde 2014 que ainda não foi reconhecido como um passivo que necessita ser enfrentado, visto a dramática deterioração da infraestrutura das instituições federais.

Os docentes tiveram perda de 40% no valor de seus salários desde 2010 que precisa ser reposta, assim como as perdas inflacionárias atuais e futuras. Em virtude da terra arrasada do governo Bolsonaro, as entidades sindicais concordaram que a reposição das perdas seria escalonada. Em 2023, a recomposição foi de 9%. A política de austeridade fiscal e monetária, também denominada austericídio, destrói empregos, políticas sociais e privatiza partes significativas do Estado; ela constitui o “Novo Arcabouço Fiscal”. Tal política resultou na primeira proposta de correção salarial para 2024, no indescritível 1%.

Para a Chapa 2, o pior cenário para a democracia no Brasil é a institucionalização da austeridade neoliberal que manterá a desigualdade social e os baixos salários. Em todo o mundo, a austeridade é a parteira do neofascismo. O governo Lula tem sido constrangido a sucumbir às políticas de austericídio, como o Novo Marco Fiscal. Os movimentos sociais, sindicatos, entidades democráticas devem enfrentar, organizados, a ofensiva que busca emparedar o país com as políticas destrutivas de toda a forma de vida. O país necessita do SUS, de suas universidades públicas, da recuperação da infraestrutura das instituições de pesquisa.

Divergimos fortemente da atual diretoria da Adufrj-SSind, que tem demonstrado total incapacidade de leitura da gravidade da conjuntura política brasileira. Seu silêncio e aquiescência têm sido defendidos como requisitos da governabilidade do governo Lula, uma clássica tática “avestruz”. Acreditamos, ao contrário, que caso o governo Lula não seja interpelado de modo autônomo pelas forças democráticas, o seu governo pode não contemplar os generosos anseios da massa que o elegeu. O ressentimento tem resultado no sentimento que nutre a extrema direita mundial.

A(o)s jovens docentes enfrentam péssimas condições de infraestrutura – falta de gabinetes, laboratórios, oficinas – e sofrem também com salários do piso da carreira desatualizados; levam anos para alcançarem salários que, afinal, igualmente sofrem deterioração.

A(o)s docentes aposentada(o)s acumulam grandes perdas nas últimas décadas e alguns encontram sérias dificuldades de sobrevivência. Reajustes salariais reduzidos das classes de Assistente e Adjunto e a criação da classe de Associado só para a(o)s ativa(o)s e a criação da contribuição previdenciária da(o)s aposentada(o)s (Emenda Constitucional 41), tornaram os salários destes últimos cada vez menores em relação aos colegas ativa(o)s. Não aceitamos que os aposentados sejam desconsiderados da agenda política de nossa entidade!

Vivenciamos um cotidiano de violações aos nossos direitos às progressões, às férias e licenças capacitação, com salas de aula lotadas e precariedade estrutural das unidades. Não faz sentido uma Adufrj conivente com ataques às nossas progressões, como vimos no parecer elaborado por um diretor da Adufrj no Consuni que comprometeu e retirou direitos de progressão dos/as docentes para não desagradar a reitoria! Progressão é DIREITO!

Queremos uma Adufrj-SSind democrática a partir da base, autônoma em relação à reitoria, ao governo federal e aos partidos, que defenda as pautas de nossa categoria, mantendo-se integrada à luta antirracista, feminista, anticapacitista, antixenofóbica e ecossocialista.

Destacamos o eixo
central
do nosso programa:

A Adufrj-SSind precisa mudar para que seja o espaço de vocalização das reivindicações da categoria e o instrumento de luta para suas conquistas.

Convidamos as/os docentes a somarem conosco no fortalecimento das lutas da categoria e da classe trabalhadora em geral, na construção de um movimento plural e diverso, baseado na democratização radical de nossa entidade na conquista e garantia de direitos no resgate das melhores tradições democráticas da Adufrj-SSind ao lado das forças vivas que lutam contra o neofascismo no país.

Veja o programa:
www.mudaradufrjpelabase.com

Nos dias 13 e 14 de setembro, vote
Chapa 2 “Mudar ADUFRJ pela Base”

Topo