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filiados

WhatsApp Image 2023 08 18 at 12.33.21 3A Comissão Eleitoral homologou as duas chapas inscritas para a disputa pela diretoria da AdUFRJ. Todos os integrantes cumpriram os requisitos necessários à candidatura, ou seja: são filiados até 15 de maio de 2023, estão em dia com suas contribuições sindicais e não têm cargos de direção ou comissionados. A reunião aconteceu na manhã de terça-feira, dia 15.
A Chapa 1 “Valorização e Inclusão” representa os docentes do campo político de continuidade da atual diretoria. É liderada pelas professoras Mayra Goulart (IFCS), candidata a presidente, e Nedir do Espirito Santo (Matemática), candidata a 1ª vice-presidente. As docentes são as atuais vice-presidente e presidente, respectivamente, da AdUFRJ.
Já a Chapa 2 “Mudar a ADUFRJ pela Base” reúne docentes do campo político de oposição às últimas diretorias da seção sindical. Tem à frente os professores Aline Caldeira (Serviço Social) e Caio Martins (FACC), como candidatos a presidente e 1º vice-presidente.
Há dois debates previstos: um deve acontecer no Fundão e outro na Praia Vermelha. As datas ainda serão acordadas com as chapas. O formato será híbrido para ampliar a participação docente.
A Comissão também definiu 30 de agosto como prazo final para atualização cadastral dos sindicalizados. Essas informações são importantes para o acesso dos docentes à eleição e para que seja possível conhecer quantos conselheiros cada unidade tem direito. A eleição será virtual. Veja na página 5 como acessar e atualizar suas informações de cadastro.
As eleições também definirão a nova composição do Conselho de Representantes do sindicato. Podem se candidatar ao CR professores sindicalizados até 15 de maio. O prazo para a inscrição das listas para o conselho segue aberto até o dia 2 de setembro.

As eleições acontecem nos dias 13 e 14 de setembro.

Conheça, abaixo, as chapas que concorrem à diretoria.

CHAPA 1 – VALORIZAÇÃO & INCLUSÃOWhatsApp Image 2023 08 18 at 12.41.46

1) Qual o principal
desafio da gestão?

As últimas gestões da AdUFRJ têm sido pioneiras na construção de um sindicalismo diferente, que combina luta em defesa dos nossos direitos com a responsabilidade pelo papel social que cumpre a universidade pública. Do ponto de vista da carreira, é fundamental ampliar as lutas, as articulações e o diálogo com diferentes setores da sociedade para que tenhamos as perdas salariais recompostas. No plano sindical, temos de enfrentar um fenômeno que permeia todos os sindicatos brasileiros, que é a queda no número de filiados. Precisamos enfrentar essa questão com criatividade. Fazendo do sindicato um espaço de acolhimento ao docente, ampliando os serviços ofertados e propiciando momentos de convivência e troca entre os docentes. Passos nessa direção já estão sendo dados, com a criação do setor de convênios, com a nova assessoria jurídica e com os eventos oferecidos pela AdUFRJ.

2) Quais serão suas
primeiras ações?

Seremos uma diretoria ativa na defesa dos interesses das professoras e professores, sensível às suas demandas. No plano nacional defendemos a abertura imediata da mesa de negociação setorial para que as especificidades da nossa categoria sejam discutidas, não apenas em termos salariais, mas também em termos de condições de trabalho. Além disso, reivindicamos bolsas de estudo para os alunos e outros recursos para a pesquisa. Defendemos ser necessário um olhar específico para os docentes em início de carreira, que têm salários defasados e contam com maior dificuldade para acessar financiamento para suas pesquisas. Na UFRJ, vamos pressionar e dialogar para que tenhamos progressões e adicionais de insalubridade respeitados. Para isso, o setor jurídico da AdUFRJ foi dinamizado e será ainda mais atuante.

3) Como será a relação da AdUFRJ com a reitoria e com o Andes em sua gestão?
Enxergamos de modo diferente da nossa oposição a relação com a reitoria. Não vemos a universidade como uma fábrica e a reitoria como o patrão. Quem elege os dirigentes da UFRJ somos nós, quem exerce os cargos de direção são colegas nossos. Portanto, não se trata de inimigos a serem combatidos. Isso não significa, por outro lado, adesão. Mas, sim, que o desafio de uma universidade ainda melhor é de todos nós. Para tanto, nossa postura é e será propositiva e de diálogo, lutando por soluções que valorizem a carreira docente, sem abrir mão de nenhum direito. Com o governo federal, nossa postura é semelhante. Apoiamos e fizemos campanha para Lula, por entender que o maior desafio naquelas eleições era derrotar o fascismo. O Governo Lula é uma gestão de frente ampla, sendo necessária a constante pressão em defesa dos nossos direitos. Essa pressão deve ser exercida de forma eficiente e responsável. Infelizmente, a diretoria do Andes pensa exatamente o oposto. Depois de terem descansado nos quatro anos de governo Bolsonaro, sem promover uma articulação sequer contra os ataques promovidos, abrindo mão de atuar nos corredores do Congresso Nacional em defesa dos nossos direitos, agora ensaiam ser oposição ao governo, sem buscar o diálogo, apostando na tática do desgaste. A cada dia fica mais nítido que o que move a diretoria do Sindicato Nacional são seus interesses político-eleitorais e não a defesa da categoria.

 

CHAPA 2 – Mudar a ADUFRJ pela baseWhatsApp Image 2023 08 18 at 12.41.46 1

1) Qual o principal
desafio da gestão?

A chapa “Mudar a ADUFRJ pela base” objetiva restabelecer o protagonismo dos docentes da UFRJ na definição de novos rumos para as universidades públicas brasileiras. O país necessita das vozes e da razão crítica de nossos docentes em um contexto de reconstrução da democracia e de elaboração do novo Plano Nacional de Educação com recursos públicos para a educação pública. É importante a valorização da carreira e, para isso, necessitamos de melhorias salariais e seguir lutando pela paridade entre os ativos e os aposentados e entre os docentes que se aposentarão pelo regime próprio e os jogados na incerteza do Funpresp. Uma seção sindical que assuma tais compromissos, a partir da participação democrática, será capaz de alcançar tais objetivos, para enfrentarmos os desafios do neofascismo que persiste na sociedade e fortalecer saídas à austeridade neoliberal que pode criar um ambiente favorável a extrema-direita e degradar a educação pública e as áreas de ciência, cultura e tecnologia.

2) Quais serão suas
primeiras ações?

Restabelecer os espaços de participação democrática real da categoria: reuniões em todas as Unidades/Centros, construir uma agenda do Conselho de Representantes e de assembleias. Temos muito a discutir! A AdUFRJ-SSind tem um papel fundamental na proteção do trabalho docente e de interesse público, sem resvalar para soluções individuais, baseadas em empreendedorismo acadêmico.
A luta coletiva construída pela base é que vai nos proteger e nos amparar contra todas as formas de precarização, inclusive a desvalorização salarial. É este o sentido das lutas por mais verbas para educação e C&T, por infraestrutura de trabalho adequada, por salários, por um plano de carreira e aposentadoria mais justos e na defesa da democracia.

3) Como será a relação da AdUFRJ com a reitoria e com o Andes em sua gestão?
A AdUFRJ é uma seção sindical do Andes-SN, que é o nosso sindicato nacional e é o mais importante sindicato de docentes do ensino superior da América Latina. Ao longo de mais de 40 anos vem contribuindo com a defesa da educação e universidades públicas brasileiras. O Andes-SN construiu uma história democrática, em que as seções sindicais constroem a política ativamente. É essa trajetória de congressos pela base que permite uma oxigenação no sindicato e tem assegurado conquistas estruturantes para a categoria. Esse aprendizado democrático, de ouvir as bases, de fazer assembleias para discutir política com os sindicalizados é o que se espera de uma seção sindical, que deve contribuir com a tomada de decisões do Andes-SN. É uma perigosa ilusão trabalhar no sentido de tornar a seção sindical uma voz isolada e desconexa, pois somos parte de uma rede federal que possui problemas comuns, juntos somos mais! Reitorias e sindicatos possuem naturezas diferentes. Indiferenciá-las é negativo para ambos. Acreditamos na importância de uma política autônoma da reitoria, para que possamos combater as barreiras para promoções e progressões, exigindo a revogação das Resoluções aprovadas pelo Consuni que retiram direitos dos docentes. Um triste exemplo é o que ocorreu na UFRJ em relação à progressão, cuja norma interna é mais restritiva do que a da gestão bolsonarista, com o parecer de um integrante da atual gestão da AdUFRJ sob o argumento de “proteção da reitora”. A AdUFRJ precisa mudar!

 

ELEIÇÃO SERÁ VIRTUAL

WhatsApp Image 2023 08 18 at 12.35.13 Conforme aprovado na assembleia realizada dia 28 de junho, a escolha da diretoria e Conselho de Representantes da AdUFRJ biênio 2023-2025 será decidida por voto remoto via sistema Helios.

Para participar da eleição virtual da AdUFRJ, é essencial que os sindicalizados estejam com seus dados atualizados no cadastro do sindicato. Fique atento: o sistema Helios Voting reconhece apenas o Gmail ou um e-mail institucional.

É muito importante que o docente atualize sua unidade. Dessa forma, terá acesso à cédula correta para o Conselho de Representantes.

ENTRE EM:
https://filiados.adufrj.org.br/

No primeiro acesso, o professor deverá clicar em “esqueci minha senha”
e informar o e-mail pelo qual recebe as informações da AdUFRJ.

Ele vai receber um link para definir a senha. A partir daí, é só atualizar os dados pessoais e profissionais.
Caso receba a mensagem “e-mail não encontrado”, o professor deverá entrar em contato com a
secretaria pelo número de whatsapp (21) 99365-4514.

 

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