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neuzaA partir de março, os servidores da UFRJ poderão contar com a realização de exames periódicos de saúde. A iniciativa da Pró-reitoria de Pessoal (PR-4) busca identificar possíveis causas de adoecimento de técnicos e professores. Com os dados que serão gerados pelos resultados dos exames, será possível criar políticas focadas na melhoria das condições de trabalho de acordo com as especificidades de cada unidade. A única vez que a UFRJ implantou exames periódicos para os servidores foi em 1994. A iniciativa foi descontinuada no ano seguinte.

Os exames serão gratuitos para os mais de 12 mil servidores da UFRJ e custarão à universidade em torno de R$ 3 milhões anuais. Os recursos são de uma rubrica específica da União voltada à saúde dos servidores. A Caixa de Assistência do Rio de Janeiro (Caurj) é a instituição conveniada que realizará os exames em parceria com redes de laboratórios privados. O convênio foi assinado na segunda-feira, dia 24, pelo reitor Roberto Medronho.

A PR-4 vai montar um cronograma de realização dos exames por unidades. A convocação será realizada por unidade acadêmica e já começará em março, pelos servidores do Hospital Escola São Francisco de Assis (Hesfa). “Queremos que esse projeto seja perene, institucionalizado, pois os nossos servidores são um dos grandes bens da universidade”, afirma a pró-reitora de Pessoal, Neuza Luzia Pinto.

Estão previstos exames de sangue, fezes, urina, preventivo, além de exames de imagem, a depender da idade do servidor e do tipo de trabalho realizado. Os exames serão bianuais para servidores de 18 a 45 anos; anuais para servidores acima de 45 anos; e semestrais, em caso de trabalho com radiação. Não é obrigatória a adesão aos exames periódicos, mas quem recusar deverá apresentar justificativa por escrito.

Clínica do Trabalhador

Também neste ano, a PR-4 vai inaugurar a Clínica do Trabalhador, voltada a técnicos e professores que precisem de atendimentos emergenciais. Ela funcionará na BioRio para onde a Coordenação de Políticas de Saúde do Trabalhador (CPST) também será transferida. As novas instalações devem ser inauguradas em novembro. A reforma tem o custo estimado de R$ 2,2 milhões. Os recursos foram captados via emenda parlamentar e serão geridos pela Fundação Universitária José Bonifácio.

A clínica funcionará como laboratório, que reunirá informações de saúde e segurança do trabalhador para possibilitar pesquisas e desenvolvimento de projetos. Também servirá como ambiente de formação. “A ideia é que a gente faça convênios com unidades acadêmicas para os estágios obrigatórios de estudantes da área da saúde”, explica a pró-reitora. “Nosso projeto busca congregar ações de ensino, pesquisa e extensão, com laboratórios de especialidades médicas”, garante.

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