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WhatsApp Image 2025 02 27 at 10.36.38Professores e estudantes reclamaram do calor em diferentes instalações da UFRJ nas últimas semanas, durante o Conselho Universitário desta quinta-feira (27). Representante dos Associados do Centro de Ciências da Saúde, a professora Izabel Calland destacou a falta de climatização adequada no Hospital Clementino Fraga Filho por onde circulam aproximadamente 600 estudantes do curso de Medicina – o problema foi noticiado na edição anterior do Jornal da AdUFRJ. “Muitos alunos e docentes têm passado mal”, afirmou.
Já o professor Joaquim Martins, representante dos ex-alunos no colegiado, falou sobre as condições insalubres da Escola de Comunicação. “A maioria das salas não têm ar-condicionado. Há poucos ventiladores e a maioria não está funcionando”, disse. O docente teme que a situação piore com a retomada das aulas para a maioria dos cursos, em meados de março.
Representante estudantil, Maria Luiza Selonk citou, entre vários casos de falta de climatização, um do Centro Multidisciplinar de Macaé. “O transformador que abastece o bloco B quebrou e os alunos precisaram ser realocados”, informou. “Não dá para continuar estudando desta forma”, completou.
Com todas as limitações orçamentárias, o reitor Roberto Medronho informou que a administração central trabalha intensamente para minimizar o impacto das altas temperaturas nas dependências da universidade. “O clima é hoje um problema grave de saúde pública. Tanto é que vamos fazer um GT (Grupo de Trabalho) para estabelecer protocolos relacionados a eventos como este. O que fazermos quando tivermos uma sensação térmica de 50 e tantos graus? Que procedimentos devemos adotar?”, disse.
Em relação ao hospital, o reitor repassou esclarecimentos da superintendência geral da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares — que administra a unidade desde o ano passado — com o compromisso de melhoria das condições até 17 de março, data de início do semestre letivo para todos os cursos. O dirigente informou ainda que já foi liberada a verba para conserto do transformador de Macaé.

UFRJ TERÁ CENTRO BRASIL-RÚSSIA

O superintendente de Relações Internacionais da UFRJ, professor Papa Matar, apresentou ao Consuni desta quinta-feira um relatório da última missão acadêmico-científica da reitoria à Rússia. Na viagem a Moscou, realizada entre os dias 23 e 28, a administração central assinou cinco acordos de cooperação acadêmica com instituições russas e chinesas. Foi negociada também a instalação de um Centro Brasil-Rússia na UFRJ.
O reitor Roberto Medronho esclareceu que esta e outras viagens estão alinhadas com a política do governo federal de ampliar a interação dentro do BRICS — bloco formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, hoje ampliado com outros países, como Egito e Emirados Árabes Unidos. “Nossa ideia é contribuir para um mundo multipolar. O Brasil não quer acordos de dominação, mas de cooperação”, disse.

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