O deputado defendeu a reserva de um percentual da arrecadação do Estado para financiamento das universidades e centros de pesquisa. O índice seria definido após debate entre as associações de reitores das universidades e institutos federais (Andifes e Conif, respectivamente) e o MEC. “Teremos que fazer a regulamentação da autonomia universitária tendo foco na autonomia financeira, o que é fundamental para preservar este patrimônio do povo brasileiro. A nação não se desenvolve sem ciência e tecnologia”.
Um eventual governo Lula também voltará a ter como referência as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024. “As 20 macrometas do PNE foram abandonadas pelo governo Bolsonaro”, disse. “Teremos apenas dois anos (para alcançar as metas)”. Para ter sucesso na área, Reginaldo espera articular um pacto entre União, estados e municípios em torno de um sistema nacional de educação.
Questionado sobre as escolas cívico-militares implantadas pelo governo Bolsonaro, o representante do PT respondeu que a gestão do processo educacional cabe apenas à comunidade escolar. “Os militares não têm que fazer gestão do projeto pedagógico”, concluiu.
Apenas a candidatura do atual presidente não aceitou o convite da rádio para apresentar as propostas para a educação. Todas as entrevistas, com duração de 20 minutos, poderão ser acessadas no site, no Youtube e no Facebook da CBN.