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POR QUE O PROFESSOR DEVE SE SINDICALIZAR?

WhatsApp Image 2021 08 20 at 13.46.10 3WhatsApp Image 2021 08 20 at 13.46.10 2

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 CHAPA 1 

Luta, serviços e samba na construção de um ambiente de respeito e harmonia

WhatsApp Image 2021 08 27 at 21.49.48A nossa AdUFRJ tem por missão fundamental defender os direitos profissionais e trabalhistas dos docentes da UFRJ. Esta defesa se dá em vários níveis, desde a luta articulada nacionalmente pelo Andes quanto em outras frentes como o Observatório do Conhecimento, a SBPC e outras entidades nacionais e se insere numa luta mais ampla pela valorização do trabalho docente e pela valorização do papel da universidade.
A PEC 32/2020, chamada PEC da reforma administrativa, trabalha com a hipótese de que a administração pública é ineficiente e o real problema da administração é o servidor público. O projeto acaba com a estabilidade, extingue promoções consideradas automáticas (que no nosso caso passam por avaliação) e outros benefícios. Só os novos servidores serão afetados. A PEC não mexe nas regras para os militares, magistrados e membros do Ministério Público, exatamente as categorias que têm maior remuneração e mais benefícios no setor público. Lutar contra a PEC 32 é assegurar que os futuros jovens professores e professoras tenham uma perspectiva de carreira minimamente satisfatória no futuro.
Neste sentido, um dos problemas mais urgentes é a estrutura salarial da carreira, onde os jovens professores ganham proporcionalmente muito menos do que os professores mais estabelecidos. Há um salto salarial entre os níveis de adjunto e associado que é prejudicial aos jovens professores. Temos a firme convicção que este assunto deve ser rediscutido e esperamos que a AdUFRJ tenha um papel de liderança nesta questão.
É importante promover um melhor acolhimento dos professores e das professoras recém-contratados: eles e elas devem ser recepcionados pela AdUFRJ em eventos nos quais sejam apresentadas as questões do estágio probatório e da carreira do magistério federal.
Um dos problemas que muitos docentes da UFRJ enfrentam é a dificuldade em receber o adicional de insalubridade. Embora a atual diretoria da AdUFRJ tenha se esforçado bastante para resolver este problema, os resultados não têm sido satisfatórios. Pretendemos retomar e intensificar o trabalho da atual diretoria e, se necessário, entrar com ações judiciais específicas para esta demanda.
Não sustentamos a falsa dicotomia entre um sindicato “de luta” e um sindicato “assistencialista”. Entendemos que um sindicato deve lutar na arena política, negociar com a reitoria, com o Executivo, com o Legislativo e levar os pleitos dos professores para a rua e a mídia, organizar e participar de atos contra governos autoritários e que desprezam a Educação e a Ciência. No entanto, nenhuma destas ações se contrapõe ao oferecimento de vantagens exclusivas para os sindicalizados como convênios com empresas principalmente voltadas para a saúde e educação. Muito pelo contrário, essas parcerias valorizam os professores individualmente e no coletivo, uma vez que podem atrair mais docentes para o sindicato e, consequentemente, aumentar o seu poder de ação.
A atual administração da AdUFRJ iniciou um projeto de convênios no setor de serviços que pode representar um ganho considerável para o filiado ao sindicato de todos os campi. Os convênios não trazem benefícios financeiros para a AdUFRJ. Alguns dos convênios são estabelecidos também como forma de fortalecer algumas empresas sociais como o MST e a agricultura de produtos orgânicos. Já estão à disposição descontos em atendimentos de saúde, educação e bem-estar. Consideramos que esta iniciativa, também utilizada por outras Ads, é muito louvável e pretendemos ampliá-la com oferecimento de convênios em várias áreas. Temos depoimentos de filiados que afirmam que o benefício financeiro de um único convênio já ultrapassa a contribuição sindical. Pretendemos buscar convênios com redes de farmácias e demais serviços voltados para os professores de idade mais avançada.
O momento é particularmente delicado para todas e todos em função da pandemia e do cenário político do país. Acreditamos que o sindicato também deva ser um espaço de convivência prazeroso para os seus filiados. Pretendemos organizar encontros sociais com feijoadas, samba, feiras de arte, ciência e atividades esportivas com o objetivo de promover a integração entre os vários campi da UFRJ. Os eventos deste tipo organizados no passado deixaram saudades, principalmente agora neste tempo de pandemia! As últimas administrações da AdUFRJ têm proposto a construção de uma sede. O projeto está parado devido às incertezas do atual momento político. Supondo que o cenário seja mais favorável ano que vem, pretendemos retomar a proposta da sede com muito entusiasmo.
O combate ao racismo, ao machismo e à LGBTfobia deve ser contínuo e não esperar que surjam situações em que eles se mostrem presentes numa comunidade. Ainda que seja preciso compreender a dificuldade de se mudar profundamente a cultura racista e outras formas de preconceito tão arraigadas na sociedade, no âmbito da Universidade temos que ser vigilantes quanto ao cumprimento pela instituição dos procedimentos legais diante de denúncias de racismo e, principalmente, empreender ações pedagógicas para aumentar a consciência sobre essas questões e promover um ambiente de respeito e harmonia no trabalho.
Como apoio imediato ao professor que sofrer qualquer tipo de discriminação, pretendemos criar um canal de acolhimento e de orientação quanto aos procedimentos legais para garantia de seus direitos.

CHAPA 2

Um sindicato autônomo e fortalecido na unidade da luta: juntos, esperançamos!

WhatsApp Image 2021 08 27 at 21.49.48 1A docência é um ato dialógico: ensinar, pesquisar e realizar extensão não se esgota no indivíduo. Docentes são sujeitos que, no coletivo, escrevem a história da universidade pública, da democracia e da profissão.
Se filiar à AdUFRJ-SSind é um gesto que amplia o pertencimento a uma categoria estratégica para o país. Não é possível ser docente insulado no individualismo, ainda que em um setor curricular ou departamento. A plenitude da docência somente é possível combinando a individualidade com os diálogos intersubjetivos que caracterizam a vida universitária. É também um ato que nos coloca em diálogo permanente com as gerações que nos antecederam, em tempos difíceis, na construção da UFRJ e, ao mesmo tempo, aos que chegam agora (e chegarão) à universidade.
Só nos é possível ser plenamente docentes e expressar nossa individualidade em um movimento coletivo que, por gerações, pratica o apaixonante fazer universitário nas grandes lutas e causas que definem o futuro das universidades públicas.
No diálogo com professores mais antigos, restabelecemos a conexão entre as gerações, fortalecendo as lutas pela paridade entre os ativos e os aposentados, pela isonomia entre as carreiras, ampliando os espaços de convivência cultural, política e de afetos. Com a nova geração, é preciso enfrentar a herança dos que, em nome de pequenas conquistas econômicas, aceitaram o fim da aposentadoria integral dos novos docentes.
Entre nossas propostas, defendemos a construção de uma pauta de luta local: contra o assédio moral, o assédio sexual, o capacitismo e a discriminação étnico-racial e de gênero. Somos a favor de condições adequadas de trabalho, de segurança nos campi, de simplificação da burocracia no acesso a direitos, tais como aposentadoria, afastamentos, licenças, promoção e progressão na carreira docente.
No encontro de gerações, esperançamos garantir a democracia, a universidade pública e gratuita como dever do Estado, fortalecendo o aparato de fomento à ciência e à tecnologia para que as mais nobres funções públicas possam ser viabilizadas. Além disso, defendemos a criação de estratégias para que a carreira e as condições de vida dos docentes assegurem meios para que todos possam se dedicar de modo vigoroso ao labor universitário.
O governo Bolsonaro/Mourão vem atuando diuturnamente para extinguir a autonomia universitária e inviabilizar a carreira dos servidores públicos por meio das contrarreformas administrativa, da previdência, da legislação trabalhista, erodindo as bases materiais e simbólicas das Universidades Públicas, que produzem mais de 90% da ciência brasileira. Para fazer frente a essa conjuntura, precisamos restabelecer o diálogo com o conjunto do Andes-SN e se somar às entidades democráticas que zelam pelos direitos humanos e sociais. Nesse sentido, é preciso retomar na AdUFRJ-SSind os grupos de trabalho temáticos, articulados aos do Andes-SN, que têm como objetivo produzir e divulgar análises das diversas políticas e dimensões do Sindicato. Os GTs fortalecerão a participação dos docentes nas instâncias do Andes-SN (congressos, Conad, seminários, e outras). Além disso, defendemos que a AdUFRJ-SSind deva organizar e incentivar a participação docente em cursos de formação político-sindical (no Andes-SN, nas regionais e seções sindicais).
Somente enfrentaremos a política de destruição do governo Bolsonaro se aliados à cidadania democrática do país, praticando a unidade indispensável para assegurar a democracia e os direitos sociais no Brasil. Com um sindicato combativo, classista, autônomo em relação aos governos, aos partidos e à reitoria, seremos mais fortes para, coletivamente, defendermos a universidade pública e os direitos conquistados pela categoria docente e demais trabalhadores do país!
Precisamos fortalecer os espaços de participação para que possamos lutar pela universidade pública e gratuita. Entre as propostas de nosso programa, destacamos a necessidade de fortalecer a democracia interna e a participação dos docentes nas instâncias da seção sindical (assembleias deliberativas multicampi, conselho de representantes, reuniões de unidades e grupos de trabalho locais). Para esse fortalecimento da participação, queremos debater a viabilidade da criação de uma sede sindical própria, com auditório, espaço gastronômico e a implementação de salas multifuncionais com estruturas inclusivas e acessíveis para a realização de assembleias, cursos, exposições, eventos sociais, culturais e atividades de lazer.
Também defendemos o jornal da AdUFRJ-SSind como instrumento de comunicação sindical crítica. No sentido de ampliar a participação docente no sindicato, proporemos a publicação de uma revista da seção sindical de alto padrão de qualidade gráfica e de conteúdo, que deverá ser construída no diálogo das diferentes áreas acadêmicas com as políticas em curso e os debates sindicais. Ainda, uma boa comunicação nas mídias sociais se faz imprescindível com informação em tempo real que nos mobilize frente aos ataques que vimos seguidamente enfrentando.
Sem a participação das/dos docentes ativos e aposentados, nossas lutas serão enfraquecidas. Construir a AdUFRJ-SSind é um ato de amor e companheirismo com os demais colegas; ninguém solta a mão de ninguém! Juntos, somos maiores; juntos, somos mais felizes; juntos, somos mais companheiras/os das grandes lutas; juntos, Esperançamos! Essa é a AdUFRJ-SSind que a Chapa 2 quer resgatar, junto com as/os docentes que lutaram e lutam por uma sociedade mais justa!

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