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bandeira adufrjDiretoria da AdUFRJ

Esta edição do Jornal da AdUFRJ já nasce histórica. A menos de 60 dias da eleição, no momento em que o capitão que momentaneamente ocupa a Presidência da República se dedica diuturnamente a achincalhar o sistema eleitoral brasileiro e a alardear ameaças de golpe, ela é dedicada à defesa intransigente do Estado Democrático de Direito. Na próxima quinta-feira, 11 de agosto, estaremos todos nas ruas Brasil afora, os defensores da democracia, mais uma vez a lembrar a Jair Bolsonaro que o fascismo que ele representa jamais vai prosperar por aqui.
Os atos do dia 11 de agosto estão mobilizando entidades do campo democrático de todo o país, como mostra nossa matéria da página 3. A AdUFRJ é uma das organizadoras da manifestação que ocupará a área dos pilotis do Centro de Tecnologia do Fundão, ao lado das outras entidades representativas de segmentos da universidade — reunidas no Fórum de Mobilização e Ação Solidária (Formas). No ato, ao qual o Consuni de quinta-feira se integrará, será lida a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito, tema de nossa matéria da página 4.
O manifesto será o ponto alto dos atos do dia 11 de agosto em todo o país. No Rio, além do ato no CT da UFRJ, ele será lido no pilotis da PUC-Rio, na Gávea, e ao lado das estátuas de Marielle Franco, na Praça Mario Lago, e de Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, ambas no Centro. Na capital paulista, a carta será lida na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, mesmo lugar em que, em agosto de 1977, o jurista Goffredo da Silva Telles Junior leu a emblemática “Carta aos Brasileiros”, que denunciava a ilegitimidade do então governo militar do general Ernesto Geisel e o estado de exceção por ele imposto.
A Carta de 1977 — leia seus principais trechos nas páginas 6 e 7 —, que serviu de inspiração ao atual manifesto em defesa da democracia, é o tema de nossa matéria da página 5, com uma análise da professora Maria Paula Araújo, do IH/UFRJ. Da leitura dos dois textos é possível depreender que os verdadeiros defensores da democracia nunca titubearam ao rechaçar arroubos autoritários.
Na última quinta-feira (4), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, um dos magistrados mais atacados pelo capitão, encerrou a sessão do tribunal dizendo que, no futuro, os anais da história escreverão os nomes em uma das seguintes duas listas: os defensores da democracia e os cúmplices do populismo autoritário.
A AdUFRJ sabe em qual lista estará. E convoca a todos para os atos de 11 de agosto. Democracia ontem, hoje e sempre!
Boa leitura!

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