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Desde outubro, o MEC anuncia uma proposta de “residência pedagógica”, sem entrar em detalhes: “O governo chama de ‘aperfeiçoamento” do Pibid, mas na verdade descaracteriza o programa”, disse Joaquim, pelo que foi informado até agora. Na avaliação do docente, que reclama da falta de diálogo com o ministério, o programa segue um modelo similar implementado em São Paulo, em 2014: “O licenciado era usado até para fazer faxina. É um retrocesso a tudo que foi conquistado”, lamentou. Alternativa própria Se o governo insistir na destruição do Pibid, Silva estuda meios de manter um programa interno à UFRJ de formação de professores. Chamado pelo professor de Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIID), o projeto ainda está em fase preliminar. “A ideia seria implementar um programa de extensão interunidades vinculado às políticas de formação docente da universidade”, explicou. A proposta, no entanto, não teria condições de fornecer bolsas, uma das principais dificuldades. “Estamos avaliando como envolver o professor da educação básica nesse processo, de forma justa, que não implique sobrecarga”, finalizou. Elogios Durante a Jornada do Pibid, docentes e bolsistas reforçaram as críticas às decisões do governo: “O Pibid é uma política ousada, que marcou a formação docente no país. Vamos viver o ensino docente nas eras antes e depois do Pibid”, afirmou a professora Silvia Contaldo, da PUC-MG, que participou do segundo dia de debates.


Fonte: Censo do Ensino Superior, segundo categorias administrativas e UFRJ – Brasil, 2013 a 2016Leia mais: Apenas 2% dos docentes da UFRJ se declaram negros