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Sem apresentar dados, o relatório da Comissão diz que o hospital está em situação pré-falimentar, que faltam profissionais e leitos, e resolve estabelecer diligência para 30 residências. A mesma medida foi aplicada no Hospital Pedro Ernesto, da Uerj. O documento surpreendeu a UFRJ. “Nunca vi nada igual. Acho irresponsável”, criticou Roberto Medronho, diretor da Medicina. “Não se trata de uma avaliação concreta com descrição dos problemas e indicação de soluções. Não há fundamentação pedagógica para interrupção dos programas”, apontou Leôncio Feitosa, diretor do hospital e presidente licenciado do Sindicato dos Médicos do Rio. Também causou revolta o fato de a medida se aplicar sem distinção a todas as residências, a maioria com alto índice de aprovação nos exames de especialista. “Os médicos da UFRJ têm 100% de aprovação na prova de títulos”, diz Flávia Conceição, professora da Medicina e presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia/ RJ. “Essa residência é a mais disputada do Rio. Quem passa não desiste.” DEPOIMENTO [caption id="attachment_10166" align="alignleft" width="300"]
Syllvia Dalcolmo, residente do 1º ano - Foto: Isabella de Oliveira[/caption] “Sou residente de Hematologia e Hemoterapia. Para mim, esse relatório do MEC foi um baque. Sou cria do Fundão e baseei minha escolha por sua excelência. A UFRJ é a minha casa. A residência é um passo fundamental para todo médico em formação. Nossa experiência profi ssional começa aqui. O relatório do MEC não condiz com a realidade, diz que o hospital está em situação pré-falimentar. Desconheço um hospital nesta situação que faça transplante de rim. É uma pena um pilar da universidade ser colocado à prova dessa forma. Poderia ser melhor? Claro que poderia. Mas a pergunta que devemos fazer é: a UFRJ forma médicos ruins? Na minha avaliação, não.” Leia também: Hospital contestou diagnóstico de "situação pré-falimentar" Clementino Fraga Filho é vital para o Rio Nota da diretoria da Adufrj sobre avaliação da residência médica
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