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A Adufrj vai oferecer o curso de extensão “Interpretações sobre o Brasil contemporâneo”. Podem se inscrever professores, alunos e técnicos-administrativos da UFRJ, além do público externo. O curso acontece no período de 12 de setembro a 24 de outubro, sempre às quartas-feiras e aos sábados, com foco em temas políticos e econômicos. A professora e socióloga Maria Lúcia Teixeira Werneck Vianna, presidente da Adufrj, coordena a iniciativa e explica o objetivo da empreitada: “Resolvemos promover este curso porque achamos importante compartilhar o conhecimento produzido pelos professores. É uma forma de aumentar a qualificação de técnicos e estudantes e colaborar com a troca entre os professores”, avalia. O único pré-requisito para se inscrever é ter graduação. A inscrição poderá ser feita pelo site da Adufrj: www.adufrj. org.br. Lá você encontra também a programação completa. “Os palestrantes são reconhecidos nacional e internacionalmente. Esperamos que a participação da comunidade universitária seja ativa”, diz Maria Lúcia. No futuro, a diretoria pretende oferecer outros cursos sobre temas variados. “Este é apenas o primeiro. Queremos promover outros e colocar a Adufrj na linha da formação política, sindical e social”, conclui a docente.   INFORMAÇÕES Cada uma das aulas será ministrada por um renomado professor da UFRJ ou de outras universidades públicas. 12/9 - Claudio Salm - Instituto de Economia da UFRJ 15/9- Laura Carvalho - Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP 19/9 – Esther Dweck - Instituto de Economia da UFRJ 22/9 – David Kupfer - Instituto de Economia da UFRJ 26/9 – Carlos Medeiros - Instituto de Economia da UFRJ 29/9 – Flávio Gomes - Instituto de História da UFRJ 03/10 – Joel Birman - Instituto de Psicologia da UFRJ 06/10 – Charles Pessanha - Instituto de Economia da UFRJ 10/10 – José Mauricio Domingues - Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj 17/10 – Plínio de Arruda Sampaio Jr. - Instituto de Economia da Unicamp 20/10 – Raquel Rolnik - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP 24/10 – Wanderley Guilherme dos Santos - Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Uerj Início: dia 12 de setembro Aulas: às quartas-feiras, das 17h30 às 20h30; aos sábados, das 9h às 12h30. Campus da UFRJ na Praia Vermelha Acompanhe as aulas por aqui: https://adufrj.org.br/curso-adufrj-interpretacoes-sobre-o-brasil-contemporaneo/

Depois de seis anos de docência na Alemanha, Antônio Martins voltou ao Brasil como professor da Faculdade Nacional de Direito da UFRJ: “O país vive um momento difícil e é preciso lutar pela educação de qualidade”, explicou. Núbia Armond, professora da Uerj, reforçará a equipe do Instituto de Geociências (Igeo). Antônio, Núbia e outros 90 docentes participaram da cerimônia de posse no dia 29, no Igeo. A presidente da Adufrj, Maria Lúcia Teixeira Werneck Vianna, e o diretor Felipe Rosa destacaram adversidades do momento político para a universidade e a importância da participação dos professores. “A representatividade é um desafio numa associação como a nossa”, frisou Maria Lúcia. “Temos formações, ideias, referências diversas e às vezes conflitantes”. Nove recém-concursados se filiaram à Adufrj. Felipe Rosa reforçou o valor da integração: “Somos uma universidade grande. Graças à Adufrj, conheci mais a UFRJ”. Maria Lúcia convidou os colegas para conhecer o sindicato e serviços oferecidos sem custo extra, como o Plantão Jurídico. O Plantão atua em ações variadas, desde reajustes de salário até questões de assédio moral e sexual.

Operadora escolhida foi a SulAmérica, e venda de planos começa na segunda semana de setembro. Sindicato terá maior capacidade de negociação à época dos reajustes anuais A SulAmérica será a operadora do novo plano de saúde dos professores associados à Adufrj. A escolha da empresa é uma resposta à crise sofrida em convênio anterior firmado com a Unimed — em julho, o boleto dos docentes sofreu um reajuste de 42,5%: “Um reajuste muito acima da inflação anual e muito maior que o autorizado pela Agência Nacional de Saúde para os planos individuais. Isso gerou uma insatisfação muito grande”, afirmou a vice-presidente da Adufrj, Ligia Bahia. Pouco depois do aumento abusivo, a associação docente rompeu com a administradora de benefícios IBBCA, que também oferecia planos de outras empresas para os professores: “A ideia é não ter essa diversidade, pois nossa capacidade de negociação fica muito precária”, destacou a vice-presidente. Pelo novo plano, que deve começar a ser vendido na segunda semana de setembro, a diretoria da Adufrj terá maior capacidade de negociação à época dos reajustes anuais e controle das informações relacionadas aos futuros usuários. As informações sobre a forma de adesão ainda serão divulgadas. As tabelas de preços do plano e as redes médica e laboratorial já podem ser conferidas aqui. O anúncio da SulAmérica foi feito em reunião realizada na Escola de Química, no dia 29. A atividade foi transmitida pelo site e pelo perfil da Adufrj no Facebook: “A venda do plano terá períodos determinados para controlarmos quem está comprando o quê. Para quem tem plano há mais tempo, não haverá carência”, completou a professora Ligia. Também vice-presidente da Adufrj, o profesor Eduardo Raupp observou que a legislação do país é muito desfavorável aos trabalhadores na relação com as grandes empresas de saúde: “Sabemos que a solução está longe. Tem a ver com modificação das leis e com a melhoria do sistema público de saúde”, disse. Eduardo Raupp ressaltou que, mesmo diante das limitações da lei, a negociação feita pela Adufrj conseguiu eliminar a taxa de corretagem na adesão ao novo plano. Também será ampliada a ingerência da associação docente no monitoramento do contrato: “Isso vai nos permitir acompanhar o processo de reajuste e controlar a rede credenciada”, exemplificou. ESCOLHAS DENTRO DO PLANO Dentro do plano, além das variações por faixas etárias, existem as diferenças de valores para quem optar por quarto coletivo ou quarto individual. E entre a coparticipação (quando o usuário paga uma porcentagem de cada atendimento, além da mensalidade) ou não. Também haverá um plano só hospitalar, ou seja, sem cobertura para exames e consultas.

O professor Flavio Martins será o novo decano do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas. Ele venceu o atual decano, professor Vitor Iorio. A eleição ocorreu entre os dias 28 e 30 de agosto e as urnas foram abertas na noite da última quinta-feira. O resultado será homologado no Conselho do CCJE na segunda-feira. A chapa 2, de Martins, venceu nos três segmentos — estudantes, professores e funcionários. Entre os docentes, a chapa 1, de Iorio, obteve 111 vontos contra 181. Entre os estudantes, o atual decano conquistou 819 eleitores contra 1.122 de Flavio Martins. Já entre os técnicos, o resultado foi mais apertado, com 77 votos para a Chapa 1 e 98 para adversária. Não foi uma eleição fácil. Ex-diretor da Faculdade Nacional de Direito, Flavio Martins ganhou na FND, no Instituto de Economia e no Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (Coppead). Iorio foi vitorioso na Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) (menos entre os técnicos), no Instituto de Relações Internacionais e Defesa (IRID), e no Instituto de Pós-Graduação em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR).

Universidade preparou um recurso contra o resultado preliminar anunciado pela agência de fomento. O documento será enviado nesta segunda-feira (3)

Fernanda da Escóssia e Silvana Sá

Excluída do edital de Internacionalização da Capes que distribuirá R$ 300 milhões a universidades e institutos de pesquisa, a UFRJ preparou um recurso contra o resultado preliminar anunciado pela agência de fomento. O documento será enviado nesta segunda-feira (3). Na comunidade universitária, a semana foi marcada pela péssima repercussão da decisão da Capes, ainda mais pelo tom duro das críticas dos avaliadores. De acordo com o parecer da Capes — cuja íntegra foi publicada no boletim anterior da Adufrj —, a proposta da UFRJ é “vaga” e tenta abarcar um número excessivo de programas de pós- -graduação em torno do eixo da sustentabilidade, escolhido pela universidade como tema do projeto. A Capes criticou a inclusão, no projeto para o edital, de programas avaliados com nota 4. “Ao tentar ser inclusivo, o plano perdeu a coerência estratégica”, afirma o parecer. Na quinta-feira, o reitor Roberto Leher e a pró-reitora de Pós-graduação e Pesquisa, Leila Rodrigues, se reuniram com o presidente da Capes, Abílio Baeta. Na sexta, o tema foi tratado na reunião do Conselho de Ensino para Graduados (CEPG). “Destacamos nossa perplexidade e nossa indignação com o resultado”, afirmou a pró-reitora aos conselheiros. Professores relataram a surpresa deles e dos alunos com o fato de a UFRJ ter sido excluída. O professor Renato Ventura, do Museu Nacional, sugeriu que o recurso e o projeto de internacionalização sejam divulgados. Segundo a pró-reitora, isso será feito, mas só depois do envio à Capes. Além do recurso, a UFRJ fará um memorial detalhando o projeto, com o aval dos coordenadores dos programas de pós-graduação. O recurso da UFRJ destaca sete pontos para rebater a Capes e reafirma que cumpriu o previsto no edital. Sobre os programas nota 4, explica que eles não eram proibidos e que foram incluídos apenas os que já estão em processo de internacionalização. Sobre a falta, no comitê gestor do projeto, de mais pesquisadores do CNPq nível 1A (crítica feita pela Capes), aponta que só um dos quatro integrantes do comitê é nível 1B. O professor Bruno Diaz, do Instituto de Biofísica e membro do núcleo PrInt, criticou: “Nossa proposta é de inclusão. Nenhuma universidade pública do Rio foi aprovada. Para a UFRJ, maior universidade federal do país, o resultado é mais preocupante. A internacionalização é um dos eixos da avaliação universitária, e a UFRJ tem perdido posições em alguns rankings, como o britânico THE. Questionada sobre os motivos para que a UFRJ tenha ficado de fora do edital, a Capes informou que não se pronunciaria, porque o prazo de recursos está aberto. Segundo a Capes, para as universidades não contempladas, haverá um programa ainda este ano, com a contratação de consultores para auxiliar na estruturação de projetos de internacionalização. Novo edital será lançado em 2019. (Colaborou Kelvin Melo) ARGUMENTOS DO RECURSO DA UFRJ - A proposta seguiu o edital da Capes - A proposta tentou abranger diversas áreas de pesquisa dentro da universidade - Os programas nota 4 incluídos na proposta já estão em fase de internacionalização; o edital não proibia a participação desses programas - Sobre a crítica da Capes ao fato de que seria necessário ter, no comitê gestor, maior número de pesquisadores CNPq nível 1A, a universidade informará que só um dos quatro integrantes do comitê é nível 1B, com excelente atuação QUEM INTEGRA A PROPOSTA DA UFRJ - 58 programas de pós-graduação n 35 programas avaliados com notas 6 e 7 - 16 com notas 5 n 7 avaliados com conceito 4 - A UFRJ tem 129 programas de pós-graduação, 42 avaliados com notas 6 e 7

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