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tatiFoto: João LaetTrês professoras foram escolhidas pela assessoria do presidente para conversar com Lula, antes do início da solenidade do dia 15. Maria de Fátima Gonçalves, da Escola Municipal Haydea Vianna Fiuza de Castro; Moníca Trindade, do IFRJ, e Tatiana Sampaio, do Instituto de Ciências Biomédicas da UFRJ. “Eu estava representando os docentes universitários”, disse à reportagem. Seu nome foi indicado pelo reitor Roberto Medronho.
O vídeo do encontro foi compartilhado nos perfis oficiais da presidência. Tatiana explicou sua pesquisa no tratamento de lesões medulares e, ao final, Lula falou para a docente mandar um recado ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Pede para ele ajudar, para a Anvisa aprovar (o medicamento)”, disse. Na legenda, o presidente ainda escreveu: “Tive a alegria de ter conhecido, no Rio de Janeiro, três mulheres incríveis dedicadas à educação. Uma delas, a professora Tatiana Sampaio, desenvolveu um medicamento que pode devolver movimentos a quem sofreu lesões na medula. Um trabalho que é pura esperança”.
O processo, no entanto, está há três anos esperando a autorização da Anvisa para a realização de um estudo regulatório. A etapa é obrigatória antes da comercialização do remédio no mercado. “Na universidade, podemos fazer um estudo clínico sem autorização da Anvisa. Porque nossos resultados são para publicação científica”, contou. “Quando há interesse no desenvolvimento de um remédio, é necessário que os estudos sejam reconhecidos pela Anvisa, o que demora. Estamos há três anos pedindo. A gente pede, eles devolvem com mais perguntas. Hoje, dia 17, vamos protocolar mais uma resposta com eles. São muitas rodadas de negociação”, completou Tatiana.

CARTEIRA É RECONHECIMENTO
Logo depois da reunião, durante a solenidade, a professora do ICB recebeu a carteirinha das mãos do próprio Lula. “Receber a carteira do próprio presidente foi uma honra enorme. É uma pessoa espetacular. Fiquei muito lisonjeada”, afirmou. “Sei que ele me parabenizou, mas a emoção do momento não me permitiu guardar as palavras exatas”.
Tatiana disse que a carteirinha vai ajudar no cotidiano, mas seu significado é muito maior. “Do ponto de vista prático, é bom ter a carteira especial do professor para ter acesso aos descontos. Não vamos mais precisar andar com o contracheque na bolsa para provar que somos professores. Mas é mais do que isso: é uma forma de costurar uma identidade entre os professores e uma forma também de o país reconhecer o valor especial dos professores”.

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