Esberth noticiaO diretor do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF), Marcos Alpoim Freire, acredita que a assinatura do contrato de adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) representará uma nova etapa para as unidades de saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Com os suportes técnico e financeiro na administração das unidades, poderá ser possível considerar como página virada a escassez de recursos que limita a contratação de mão de obra especializada e impede o aumento no número de leitos.

De acordo com o diretor do HUCFF, diferente de outras unidades federais, estaduais e municipais, o hospital dependia unicamente de recursos do Ministério da Educação (MEC). “O nosso orçamento era limitado. Além disso, com o passar do tempo, nós perdíamos mão de obra com as pessoas que se aposentaram ou morreram. E esses problemas devem melhorar, obviamente, com a contratação de pessoal. Como demonstramos durante a pandemia, com a elevação para 320 leitos, o hospital funcionou muito melhor. Nós mostramos a nossa capacidade de atendimento com resultados melhores entre 2020 e 2022”, afirmou.

Ao aumentar o quadro de recursos humanos, com mais profissionais de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e todas as demais funções no hospital, os resultados surgiriam em sequência, segundo Freire. Os números revelam que é possível crescer em todos os segmentos. “É possível desafogar o HUCFF, reduzir as filas de pacientes que aguardam por uma cirurgia ou por um atendimento mais simples. Com mais profissionais para os laboratórios clínicos e patológicos, radiologia, centro cirúrgico e unidades de terapia intensiva, poderemos atender mais gente. E quem atendemos? São as pessoas mais pobres, aquelas que lotam as emergências dos hospitais públicos, que não contam com um plano de saúde e só podem recorrer ao Sistema Único de Saúde (SUS). Com certeza, vamos atender essa população”, esclareceu.

Fonte: CONEXÂO UFRJ

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