AQUI). Em unidade, os presentes sabiam que a luta não era só em defesa da Educação, mas contra o projeto de destruição do governo Bolsonaro. Então não faltaram palavras de ordem contra o governo.
O ato contou também com a participação de entidades representativas ligadas à Educação, como o Sintufrj, o Andes, o Sintuff, ADUFF, UNE e UBES. A AdUFRJ foi representada pelas diretoras Nedir do Espirito Santo e Ana Lúcia Fernandes. “É muito bom ver a juventude vindo às ruas para defender a Educação. No médio prazo, são eles os maiores afetados pelas medidas deste governo contra a Educação”, avaliou a professora Nedir. Ela espera que o ato seja o começo de um movimento em defesa das universidades e de enfrentamento ao governo que ocupe as ruas, especialmente neste ano eleitoral. “Foi revigorante ver toda a energia dessa juventude aqui. Quem via o ato olhava de maneira admirada para a sua força. E é uma causa justa, espero que isso traga a adesão da sociedade. É preciso derrotar Bolsonaro”, resumiu.
Segundo o Andes, o dia de mobilização contra os cortes teve atos em pelo menos 50 cidades do país, como Manaus, Fortaleza, Salvador, Brasília e Belém. O ato foi uma preparação para o Ocupa Brasília, planejado para o dia 14 de junho, convocado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e entidades representativas da Educação.