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WhatsApp Image 2021 09 18 at 09.38.24Diretoria da AdUFRJ

Esse é um editorial escrito com muita alegria. Concluímos mais um processo eleitoral com recorde histórico no número de votantes. No ano passado, tivemos a eleição para a nova diretoria do Andes, e agora, numa votação inédita, alcançamos 1.643 votantes para a renovação da diretoria da AdUFRJ. Mais do que qualquer retórica combativa, esse é o resultado que demonstra a força e o lugar do nosso sindicato na vida dos professores e professoras da UFRJ. Movimentamos quase 50% dos sindicalizados, comprovando que o processo eletrônico de votação é o mais democrático, pois permite uma participação maior de todos. Com a novidade, professores aposentados que teriam dificuldade de comparecer ao campus para participar da votação puderam participar. Professores e professoras que estivessem em algum evento acadêmico fora da cidade também. Ou seja, a eleição não é mais um processo que segrega aqueles que tenham dificuldade de estar fisicamente no local da urna. Esse processo ainda não está concluído, é preciso que seja homologado pelo Conselho de Representantes. A empresa responsável deverá responder ao questionamento sobre a inviolabilidade do pleito que está sendo aventado pela chapa 2.
Foi a primeira vez que testamos esse processo. Mais do que natural que surjam problemas e alguns questionamentos. E, tendo em vista o tamanho de nossa eleição, o que ocorreu no dia 14 é muito pequeno frente a tantos outros problemas que poderiam ter acontecido. Durante os dias de votação, o plantão funcionou perfeitamente, com uma enorme dedicação de nossos funcionários, ouvindo e auxiliando inúmeros docentes que não haviam recebido o e-mail e desejavam escrever seu nome nesse processo histórico. O que não podemos deixar de indicar é que, se o processo eletrônico de votação é muito mais democrático, a campanha eleitoral, realizada 100% por meio virtual, não é a melhor opção. Sempre falta o olho no olho, a agitação do campus, a conversa no corredor, os almoços entusiasmados, enfim, uma movimentação que nunca poderá ser plenamente suprida pelos ambientes virtuais. Mas essa tem sido a nossa realidade desde março de 2020, quando iniciamos o primeiro período de quarentena e quando os mais pessimistas, para espanto de todos, previam seis meses de suspensão das atividades presenciais. Já chegamos a 18 meses de distanciamento, e o nosso retorno às atividades presenciais é um tema urgente para as próximas semanas.
Setores recomeçaram suas atividades, disciplinas práticas foram autorizadas e a universidade em breve deve aprovar a atualização da resolução 07 de 2020 que regulou a implantação do trabalho remoto entre nós. Estamos todos preocupados com esse retorno, como se dará, quais as consequências, o impacto epidemiológico e como iremos proteger o nosso corpo social mais frágil. Mas não há como esconder o que vai em todos os nossos corações: temos trabalhado o melhor possível, preparado cursos em ambientes remotos, mas estamos buscando reduzir danos. Precisamos do ambiente universitário, da vida agitada do campus para respirar. E para todas as nossas atividades, não só para as eleições. É por isso que, apesar dos pesares, temos a alegria e o orgulho de dizer que sobrevivemos. Dessa situação tão adversa conseguimos extrair mais participação, temos mais docentes envolvidos nas decisões da AdUFRJ do que quando começamos o nosso mandato. E é por isso que só temos que agradecer a todos que estão dedicando tempo e energia para fazer da AdUFRJ um patrimônio precioso e indispensável para a UFRJ.

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