Accessibility Tools

facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

WhatsApp Image 2021 12 10 at 20.33.16

Pela primeira vez, o Conhecendo a UFRJ foi realizado em meio remoto, entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro. Com 2,2 mil inscritos, o tradicional evento de apresentação da universidade aos estudantes do ensino médio ofereceu mesas temáticas especiais, estandes virtuais e 54 palestras de cursos de graduação.
Diante da impossibilidade de receber milhares de jovens em seus campi, como em edições anteriores, a reitoria inovou. “Os estudantes entravam em uma plataforma que simulava os estandes que nós tínhamos na experiência presencial”, explica a professora Ivana Bentes, pró-reitora de Extensão. “Sempre houve filas de ônibus estacionados, com quantidade enorme de escolas e estudantes participando. Buscamos manter um pouco dessa relação direta da troca nesse ambiente virtual”, completa.
A pró-reitora enfatiza que o Conhecendo a UFRJ tem uma dimensão além da apresentação dos cursos que vão conduzir as pessoas para o mercado de trabalho. O evento também fala da formação cidadã que a instituição proporciona. “Entrar para uma universidade pública muda a trajetória das pessoas”, diz Ivana. “Isso fica muito marcado na experiência dos jovens do ensino médio no Conhecendo a UFRJ, descobrindo este mundo possível”.
Renata Soares, da Superintendência de Integração e Articulação (Siart), que organiza o Conhecendo, destaca que as lives ficam disponíveis no canal da Extensão da UFRJ no Youtube. “Temos verificado visualizações crescentes, mesmo depois dos eventos”.
E tem mais. A Plataforma de Apoio a Eventos, desenvolvida pela Superintendência de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da universidade, vai hospedar os 80 estandes virtuais expostos no Conhecendo, com atualizações. Só não haverá a mesma experiência imersiva das videoconferências, em tempo real, dos três dias do evento. O trabalho de migração é gradual. “Devemos ter uns 45 lá na plataforma, entre cursos e outros órgãos institucionais”, acrescenta Pricila Magalhães, também da equipe da Siart da Extensão.

WhatsApp Image 2021 12 10 at 20.29.58 1Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJ

O Observatório do Valongo ganhou uma medalha comemorativa pelos 140 anos, completados no último dia 8. A instituição de pesquisa foi fundada em 1881, durante o Brasil Império. A reitora da UFRJ, professora Denise Pires de Carvalho, homenageou a unidade – primeira a criar um curso de graduação em Astronomia no Brasil – durante o Conselho Universitário do dia 9. “Parabéns a todos os integrantes do Observatório do Valongo. Sigamos fazendo ciência de muita qualidade”, celebrou a reitora. A medalha foi criada pela Casa da Moeda.

Aprovado regimento
de novo núcleo do CCS

O recém-criado Núcleo de Enfrentamento e Estudos de Doenças Emergentes e Reemergentes Carlos Chagas, órgão vinculado ao Centro de Ciências da Saúde, teve seu regimento aprovado por unanimidade na sessão do Consuni do dia 9. O núcleo, fundado durante a pandemia de covid-19, tem por missão desenvolver pesquisas e orientar políticas públicas de combate e manejo de futuras ameaças sanitárias.

WhatsApp Image 2021 12 03 at 18.40.063A solidariedade ganhou um novo endereço, no Centro do Rio. Na sexta (26), foi inaugurada mais uma cozinha solidária do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), na Avenida Mem de Sá, 25.  A AdUFRJ apoiou o projeto junto com outras entidades. Nas primeiras semanas, o espaço vai funcionar às quartas, quintas e sextas-feiras, distribuindo 100 quentinhas por dia. Aos poucos, a ideia é estender a operação para os demais dias úteis.
“Apoiamos movimentos sociais, num leque muito amplo e progressista, que nós identificamos como politicamente bem articulados com a sociedade”, explica o presidente da AdUFRJ, professor João Torres. O sindicato doou ao MTST, até o momento, o valor total de R$ 13,9 mil, sendo R$ 7 mil para a reforma do novo espaço.
O público-alvo da nova cozinha serão os trabalhadores informais do Centro, que não possuem tempo ou espaço para se alimentarem em condições dignas, e receberão as quentinhas nas regiões da Lapa, Uruguaiana e Carioca. Não por acaso, o Movimento Único dos Camelôs (MUCA) também é um dos parceiros deste projeto. “Uma das motivações é atender essa demanda, ajudar as pessoas que ficam trabalhando o dia inteiro na rua, o que é bem complicado”, completa João Torres.
Desde 2020, a cozinha solidária é a maior frente de trabalho do MTST, que agora conta com 22 espaços espalhados pelo Brasil. “A partir da organização popular, realizamos o combate à fome num cenário gravíssimo, de 19 milhões de pessoas no Brasil passando necessidade, em situação de insegurança alimentar grave ou moderada”, explica Danilo Pereira, da coordenação nacional do movimento.
“É interessante destacar que membros da comunidade da UFRJ também colaboraram nos mutirões de limpeza e reforma do local”, lembra Ana Lúcia Fernandes, diretora da AdUFRJ e docente da Faculdade de Educação, que esteve presente à inauguração do espaço na sexta, ao lado da ex-presidente da AdUFRJ, Tatiana Roque e de Guilherme Boulos.
É possível colaborar financeiramente com o projeto pela plataforma www.cozinhasolidaria.com.

WhatsApp Image 2021 12 03 at 18.40.05EDUARDO VALDOSKI
Assessor da AdUFRJ e secretário-executivo do Observatório do Conhecimento

Após quase dois anos de encontros exclusivamente virtuais, os representantes do Observatório do Conhecimento fizeram uma importante reunião de planejamento em Brasília, na terça-feira, 30. O evento terminou com visitas ao Congresso Nacional, onde os professores se reuniram com parlamentares. O Observatório é uma rede nacional de sindicatos e associação docentes. A AdUFRJ ocupa a secretaria-executiva.
 Nas conversas no Congresso, os docentes do Observatório fizerem uma intensa bateria de conversas com os parlamentares. A primeira delas, com o deputado Professor Israel Batista (PV/DF), presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público. O deputado sinalizou que a PEC 32, da reforma administrativa, não deverá ser votada neste ano nem no próximo. Os encontros no Parlamento foram intensos – e diversos, como é característica histórica do Observatório.
Os docentes levaram suas preocupações para parlamentares de amplo espectro político. Fizeram reuniões com os deputados Bira do Pindaré (PSB/MA), Rosa Neide WhatsApp Image 2021 12 03 at 18.40.051(PT/RO), Sâmia Bomfim (PSOL/SP), Paulo Teixeira (PT/SP), Gastão Vieira (PROS/MA), Rogério Carvalho (PT/MG), General Peternelli (PSL/SP), Luísa Canziani (PTB/PR) e com o senador Marcelo Castro (MDB/PI).

ORÇAMENTO
O encontro de Brasília começou com um debate com reitora da UnB e vice-presidente da Andifes, Márcia Abrahão Moura. A professora expôs os desafios que as universidades públicas terão no próximo ano e  relatou as negociações com a Comissão Mista de Orçamento para recompor os recursos orçamentários das instituições federais de ensino.
A expectativa é que a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 destine para as universidades valores próximos aos níveis de 2019, após seis anos consecutivos de cortes. O acompanhamento do orçamento das universidades e a denúncia dos cortes são elementos constitutivos do Observatório do Conhecimento.
Para dar mais visibilidade ao tema orçamentário, o Observatório passará a publicar o Índice do Orçamento do Conhecimento. A proposta é divulgar uma análise dos recursos destinados às universidades, institutos federais, centros de pesquisa e agências de fomento realizando uma comparação com os anos anteriores e indicando o volume de recursos perdidos desde o início dos cortes.

WhatsApp Image 2021 12 03 at 18.40.061PLANEJAMENTO PARA 2022
A reunião de Brasília detalhou as prioridades do Observatório em 2022.  Logo no início do ano, serão retomados os diálogos com os parlamentares para reativar a Frente Parlamentar em Defesa e pela Valorização das Universidades Federais. Também será priorizada a convocação de audiência pública com a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia; Direitos Humanos e Minorias; e Cultura. O objetivo da audiência será apresentar a pesquisa sobre a Liberdade Acadêmica, realizada em 2021 pelo Observatório em parceria com a SBPC e o LAUT (Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo, da USP).
A pesquisa reúne imenso volume de dados e já pode ser considerada o maior estudo sobre o tema no país. O questionário está aberto até 15 de dezembro de 2021.
Em 8 de março, dia Internacional da Mulher, o Observatório lançará a websérie “Mulheres fazem ciência”, que destacará a presença científica feminina.
O mês de abril será marcado pelo lançamento do relatório da pesquisa sobre liberdade acadêmica. Serão produzidos outros materiais como uma série em podcast, papers para revistas científicas, artigos para a imprensa, audiência pública no Congresso Nacional, apresentação dos resultados para grupos estratégicos, além da elaboração de peças legislativas que protejam a liberdade de cátedra.
Em maio, como forma de manter vivo o espírito das grandes mobilizações do #15M, de maio de 2019, e como forma de divulgar a produção das universidades, o Observatório realizará os eventos “Conhecimento na Praça”, com a exposição pública de trabalhos realizados nos laboratórios e salas de aula. WhatsApp Image 2021 12 03 at 18.40.062
Também no primeiro semestre de 2022, com a previsão legal de revisão da lei de cotas no próximo ano, o “Pequeno Guia em Defesa das Cotas Sociais e Raciais”, publicado pelo Observatório em 2019, será atualizado e ampliado para servir de insumo ao debate. No âmbito do Congresso Nacional, em parceria com entidades do movimento negro, o Observatório estimulará a criação de uma frente parlamentar em defesa das cotas. Outro trabalho que vem sendo realizado e continuará em 2022 é o acompanhamento das nomeações de reitores com a publicação do “Mapa das Intervenções”.

rádioO programa AdUFRJ no Rádio desta semana comenta a pesquisa organizada pelo Observatório do Conhecimento que vai mapear eventuais violações e ameaças ao exercício da liberdade acadêmica e de cátedra, ao longo dos últimos anos. Para conversar sobre a iniciativa, o programa recebe o professor Fernando Cássio, da Universidade Federal do ABC e diretor da associação docente local, integrante do Observatório. O AdUFRJ no Rádio também recebeu a jornalista e professora da Escola de Comunicação da UFRJ Fernanda da Escóssia. A tese da docente sobre a exclusão de brasileiros sem documentos foi citada no Enem. O programa vai ao ar todas as sextas-feiras, às 10h, com reprise às 15h, pela Rádio UFRJ (www.radio.ufrj.br) e também está disponível em seu agregador de podcasts favorito.

Topo