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O Sintufrj realizou uma live com integrantes da Pró-reitoria de Pessoal no último dia 26. O objetivo foi apresentar o sistema de ponto eletrônico desenvolvido pela UFRJ para os servidores da universidade. Professores e aqueles que ocupam as funções CD1, CD2 e CD3 (cargos de direção) estão dispensados do controle de frequência. O SIS Pessoal está em fase de testes nas unidades da administração central e no Instituto de Psiquiatria. Ainda não há data para a implantação do sistema. “A nossa experiência indica que precisamos de mais tempo para os testes”, afirmou o pró-reitor de pessoal, professor Alexandre Brasil.
O sistema é interno à universidade, não conversa com o Sistema de Registro Eletrônico de Frequência (SISREF – desenvolvido pelo governo federal), funciona na intranet da UFRJ e pode ser acessado a partir de qualquer dispositivo com acesso à internet. “Basicamente é tornar eletrônica a folha de ponto em papel”, ilustrou a superintendente administrativa da PR-4, Maria Tereza Ramos.
Neuza Luzia, coordenadora do Sintufrj, esclareceu que a resistência dos técnico-administrativos ao ponto eletrônico vem do histórico de assédio moral vivenciado pela categoria. “Até mesmo o ponto em papel, em algumas unidades, serve como um instrumento de assédio, de constrangimento. Por isso, é inaceitável o ponto biométrico e o sistema do governo”, disse. “Por isso, a preocupação em construir um sistema da própria universidade”, defendeu.
Os servidores que não têm função de controle de pessoal ou chefia terão acesso a dois módulos: o “registro de ponto” e “minha frequência”. Um botão na tela registra o início do expediente, intervalos das refeições e final do expediente. É possível editar a atividade como “expediente”, “ausência” e “horas extras”, por exemplo. É possível, ainda, excluir marcações erradas e adicionar marcações, caso o servidor tenha se esquecido de registrar o acesso no início do expediente.
Já as chefias poderão consultar a frequência da equipe e designar um servidor para ser o responsável pelo controle da jornada de um grupo, além de determinar as pessoas que serão subordinadas ao servidor. Ainda será possível configurar a carga horária dos servidores. Às chefias, também caberá “homologar” a frequência dos servidores no fechamento da folha
Criminosos furtaram cabos de energia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. O delito ocorreu na madrugada de segunda-feira, dia 17, e obrigou a unidade a fechar as portas de sua emergência, que ficou sem refrigeração e circulação de ar. O setor funciona no subsolo, apenas para pacientes da própria unidade de saúde. Os internados foram deslocados para outras alas do hospital. Segundo a assessoria de imprensa do Clementino, ainda não há previsão para aquisição de novos cabos e restabelecimento da refrigeração do setor. O hospital também não tem ainda uma estimativa dos prejuízos.
Os cabos ficavam numa área externa, anexa ao prédio. Não há câmeras de segurança no local. Imagens de outras 130 câmeras de vigilância existentes na unidade de saúde poderão ser analisadas pela Polícia Federal, que foi notificada do caso — em novembro passado, a PF esteve no hospital para identificar as áreas de vulnerabilidade, de acordo com a assessoria de imprensa do HU.
O prefeito da Cidade Universitária, Marcos Maldonado, reforçou que todos os prédios têm segurança patrimonial privada e que cobra das empresas ações que impeçam crimes nas instalações internas. Em relação à vigilância do campus, Maldonado afirmou que a parceria com o programa Rio + Seguro Fundão, associada à atuação da Divisão de Segurança da UFRJ, zerou os sequestros relâmpagos no campus e reduziu a incidência de furtos.
O problema é que ações como o furto de cabos, que ocorrem de madrugada, são mais difíceis de coibir. “Este é um perímetro aberto, com tamanho equivalente aos bairros de Ipanema, Leblon e Gávea juntos. Temos uma estratégia de segurança com rondas diárias, blitz, mas grande parte desses furtos de cabos acontece na madrugada, quando fica mais difícil monitorar”, reconhece o prefeito. “Estamos trabalhando 24 horas por dia para que tenhamos uma segurança mais reforçada”.
Imagem de Arek Socha por Pixabay O atendimento jurídico da AdUFRJ retorna em 11 de janeiro de 2022. O plantão será feito pelo aplicativo Zoom, entre 8h e 11h30, às terças-feiras. Às quintas-feiras, o plantão ocorre a partir de 12h30.
Para agendar um horário, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou mensagem de whatsapp para (21) 99808-0672. Você receberá o link para participar no número informado. No horário marcado é só clicar no link e entrar na sala de reunião. Se você ainda não conhece o aplicativo, acesse www.zoom.com e instale em seu computador ou celular gratuitamente.
O conjunto de serviços prestados pela assessoria jurídica, de forma gratuita aos associados, refere-se a temas e demandas que se relacionem com a atividade funcional do professor na UFRJ, especificamente em matérias previdenciárias, trabalhista, administrativa e sindical, envolvendo a universidade e a União Federal.
No ar desde outubro de 2020, o programa AdUFRJ no Rádio deixará de ser veiculado pela Rádio UFRJ a partir desta semana. A mudança faz parte de uma série de medidas implementadas pela nova diretoria do sindicato de forma a adequar a estrutura interna de trabalho aos grandes desafios que terão de ser enfrentados este ano, sobretudo com o processo eleitoral, em suas múltiplas frentes, e com os constantes embates em defesa da universidade pública e gratuita para todos, diante de um governo que nega a Ciência e ataca a democracia.
Escolhido por meio de um edital de seleção da Rádo UFRJ, o programa abordou, ao longo desse mais de um ano no ar, temas de grande relevância, não apenas para a comunidade acadêmica, mas para a sociedade em geral, nas áreas de Educação, Ciência, Arte e Política. Os episódios podem ser encontrados nos agregadores de podcasts disponíveis no mercado.
forma permanente. “Todos esO NUMPEX-BIO é o maior laboratório do Campus Caxias - Foto: DivulgaçãoBeatriz CoutinhoLocalizado no distrito de Xerém, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, o Campus Caxias da UFRJ vinha ampliando seu retorno presencial desde novembro. Hoje, circulam no campus — entre docentes, técnicos, terceirizados e estudantes — aproximadamente 500 pessoas. Antes da pandemia, o número era entre 800 e 850. “Não voltamos todos ao mesmo tempo. Montamos um sistema de rodízio para ter sempre um setor aberto”, esclarece Juliany Rodrigues, diretora do Campus Caxias. Ela conta que, em turnos, todos os 57 professores efetivos retornaram. O mesmo vale para os 60 técnicos administrativos, com exceção de três servidores que declararam comorbidade, e os 28 terceirizados. A diretora garante que todos os espaços ocupados foram classificados pelo aplicativo Espaço Seguro (https://espacoseguro.ufrj.br/), desenvolvido pela UFRJ.
O corpo estudantil conta com aproximadamente 850 estudantes de graduação e pós-graduação. Presencialmente, são 64 inscritos em 14 disciplinas presenciais do 7º e 8ª períodos, e uma do 5º período. “Todas têm pelo menos 50% de carga horária prática que precisam ser realizadas em laboratórios didáticos”, explica Juliany. O campus conta com 12 laboratórios, sendo o Numpex-Bio o maior deles, com 360 metros quadrados. Antes da pandemia, ele recebia 100 pessoas. De fevereiro até novembro de 2021, frequentavam 12, e agora subiu pra 30. Por enquanto, o seu uso e o de outros laboratórios é restrito ao agendamento.
Para um retorno seguro, além das instruções definidas pela UFRJ, a Comissão de Biossegurança do campus organizou duas cartilhas de biossegurança (out/2020 e fev/2021), específicas para o campus, mais um Plano Local de Retorno Gradual das Aulas Práticas (nov/2021). Para abril desse ano, o planejamento é o mesmo, adicionando a orientação da nota liberada pela universidade sobre o passaporte vacinal. “Todo o nosso corpo social, circulando diariamente pelo campus, está com pelo menos duas doses da vacina”, afirma a dirigente.
Enquanto isso, o transporte dentro do campus e o bandejão seguem paralisados. “Eles já foram licitados e estamos estudando o protocolo de como e quando será o seu retorno efetivo”, relata a diretora. A empresa que será responsável pelo bandejão já foi contratada, e a expectativa do retorno é para o final de janeiro ou início de fevereiro. Antes da pandemia, o bandejão servia de 250 a 300 refeições por dia.
A biblioteca está aberta diariamente, embora não seja possível estudar ou fazer consultas no local. É permitido ao aluno o empréstimo de livros, devendo agendar horário para retirá-lo e devolvê-lo. Além disso, o estudante pode contar com atendimento presencial, a partir do agendamento, da Coordenação de Desenvolvimento Estudantil e Suporte Acadêmico.
Segundo a Comissão de Biossegurança do Campus, a Direção Geral, a Direção Acadêmica e a própria comissão vêm desenvolvendo e executando ações para aumentar as atividades presenciais. “Além da classificação dos espaços, fixamos as etiquetas nas portas e implementamos insumos como cartazes, totens de álcool 70%, sabonete e máscara”, respondeu a comissão por e-mail.
QUESTÕES ORÇAMENTÁRIAS
Em 2021, o orçamento participativo do campus foi de R$ 76 mil, segundo a diretora Juliany Rodrigues. “Esprememos a laranja”, desabafa. A dirigente explica que, em agosto, a UFRJ liberou R$ 150 mil para investir em manutenção. “Gastamos R$ 20 mil só evitando os vazamentos de água e trocando as torneiras do banheiro”, exemplifica.
Os problemas estruturais precedem a pandemia. Os estudantes contam que goteiras e falta d’água faziam parte da rotina do campus. “Já tivemos que migrar, durante uma prova, para que não ficássemos com água nos pés por conta das goteiras”, conta Marcos Torres, um dos estudantes e membro do Conselho Deliberativo Provisório de Xerém.
“Temos problemas de infraestrutura, sim”, reconhece a diretora. “Apesar disso, desde que assumi, em maio, tenho conseguido resolver alguns com o pouquinho de recurso que temos”. A prefeitura também tem concedido apoio em algumas obras. “Não temos problemas crônicos, nem tão grandes quanto os dos prédios do Fundão”, explica a dirigente, que argumenta ter condições de abrir todas as salas.
Juliany diz que foi feita uma obra paliativa no telhado, em janeiro de 2021. “Ainda não é o conserto que precisamos fazer, mas as goteiras nesse momento cessaram”, conta. Já para a falta d’água, a diretora afirma que hoje são entregues 60 mil litros por semana. Todo esse planejamento, contudo, será revisto com a recomendação da reitoria para a volta ao trabalho remoto até 31 de janeiro.