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Convocamos Assembleia Geral da AdUFRJ-SSind para o dia 21 de outubro de 2022, sexta-feira, às 9h30h, a ser realizada no formato híbrido na sala D-220 da Escola Politécnica, Bloco D, do Centro de Tecnologia, e por meio virtual através do Zoom. O link para a assembleia foi enviado aos sindicalizados via whatsapp.
Pauta:
1) Informes das unidades
2) Campanha de filiação para professores no início da carreira
3) Delegação do 14o CONAD Extraordinário em Brasília, dias 12 e 13 de novembro de 2022
Agenda:
9h30 - Primeira convocação com o quórum mínimo de docentes
10h - Início da AG com qualquer número de docentes
10h às 10h10 - Informe da diretoria
10h10 às 10h20 - Informe das unidades
10h20 às 11h10 - Ponto 2 da pauta
11h10 às 12h - Ponto 3
12h - Encerramento da assembleia

O laboratório Central Analítica de Graduação, do departamento de Química Orgânica do Instituto de Química, pegou fogo na madrugada de segunda-feira, dia 3. A sala fica no sexto andar do bloco A do Centro de Tecnologia, mas pertence ao Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza. As imagens captadas pela câmera de segurança da sala mostram que o incêndio começou à meia-noite no local onde ficava o ar-condicionado. Ninguém se feriu. O laboratório possui vedação e porta corta-chamas, o que ajudou a conter o incêndio. “Nossa preocupação com a segurança evitou uma catástrofe”, revela o professor Pierre Esteves, coordenador do laboratório.
A semana chega ao fim com um alento. Depois de uma reação enfática, o governo recuou e anunciou nesta sexta-feira (7) a devolução às universidades e institutos federais dos R$ 328,5 milhões confiscados na antevéspera da eleição. Se confirmada, a tesourada poderia inviabilizar o funcionamento das instituições, deixando uma multidão de alunos sem aulas. Só na UFRJ, o confisco representaria R$ 18 milhões, comprometendo o pagamento de serviços básicos, como mostra nossa matéria da página 8. A situação, contudo, segue dramática: as verbas da Educação vêm caindo progressivamente no governo Bolsonaro.
A reação vitoriosa ao corte, que uniu estudantes, professores, funcionários e dirigentes, pode servir de inspiração à campanha de Luiz Inácio da Silva (PT) neste segundo turno. Ela teve foco, foi organizada e coletiva. Apesar de seus seis milhões de votos de dianteira no primeiro turno, ou mesmo por causa deles, a campanha de Lula está tendo o cuidado de traçar estratégias segmentadas e territoriais para confirmar a vitória no segundo turno. Por seu lado, o QG de Bolsonaro aposta nas máquinas dos governos de Minas, São Paulo e Rio para tentar uma virada. Veja as estratégias dos dois lados na página 3.
Nas páginas 4 e 5, trazemos um balanço dos resultados do primeiro turno, com destaque para um levantamento sobre a reeleição de candidatos “abençoados” pelo orçamento secreto. A nova configuração da Câmara dos Deputados, com análise do perfil das bancadas de mulheres, minorias raciais, LGBTQIA+, religiosos e armamentistas, é o tema da reportagem da página 6. Na página 7, especialistas avaliam as pesquisas no primeiro turno e cogitam alguns motivos para as diferenças entre as suas projeções e os resultados das urnas, como os dados defasados do censo do IBGE.
Mobilizada para levar a candidatura de Lula à vitória no segundo turno, a AdUFRJ vai participar de atos de rua nos próximos dias, como uma manifestação neste sábado, às 10h, na Quinta da Boa Vista. Mas não se afasta do dia a dia da atividade sindical. Esta semana, a diretoria foi até o Centro Multidisciplinar UFRJ Macaé para mostrar as ações em desenvolvimento e colher sugestões e reivindicações dos docentes. Confira AQUI. A luta continua, em todas as frentes.
Boa leitura!
Foto: Lucas AbreuA diretoria da AdUFRJ esteve em Macaé para uma reunião com os professores do Centro Multidisciplinar da UFRJ naquele município, na quarta-feira (5). O objetivo era ouvir os docentes do Centro pessoalmente, suas sugestões e reivindicações. O presidente do sindicato, João Torres, apresentou as ações da gestão. A diretora Karine Verdoorn mostrou os principais convênios, especialmente os planos de saúde, conquista recente da AdUFRJ.
A conversa durou mais de duas horas. A atual conjuntura política e as condições de trabalho dos professores do Centro foram os principais assuntos debatidos. Uma das demandas mais fortes é que os docentes de Macaé não tenham mais que ir ao Rio para realizar perícias trabalhistas e médicas. Os professores querem garantir um bom atendimento pela equipe de saúde do trabalhador naquele campus.
Os planos de saúde também estiveram em pauta. A professora Inês Leoneza de Souza, do Instituto de Enfermagem, ponderou sobre o paradoxo vivido pelos docentes que, ao mesmo tempo, defendem o SUS e precisam do plano de saúde. As promoções e progressões funcionais também foram discutidos.
Na quinta-feira, a diretoria da AdUFRJ participou da cerimônia de posse do primeiro decano eleito do novo Centro, o professor Irnak Marcelo Barbosa. Na ocasião, a reitora Denise Pires de Carvalho invocou a união da universidade contra os cortes orçamentários que, até então, não tinham sido revertidos. “Somos resistência, seremos força. Não vencerão a nossa força e a nossa resistência”.
Foto: Fernando SouzaA AdUFRJ realizou uma panfletagem pró-Lula na tarde de terça-feira (27), no Largo do Machado. “Havia muita gente panfletando, de diferentes campanhas, mas não houve nenhum problema. Foi bem tranquilo”, afirmou o presidente do sindicato, professor João Torres. “Foi uma oportunidade de dialogar com a população e distribuímos todos os adesivos”, completou.