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137A7474Neto de Arthur Moreira Lima, o também pianista Chico Lira, representou o avô ao receber a homenagem - Fotos: Fernando SouzaO pianista Arthur Moreira Lima é oficialmente Doutor Honoris Causa da UFRJ. A cerimônia aconteceu no dia 24. O pianista de 84 anos participou do evento remotamente, bem como parte de sua Comissão de Honra. Seu neto, o também pianista Chico Lira, representou o avô ao receber a homenagem das mãos do reitor Roberto Medronho.
Coube ao professor Giulio Draghi, da Escola de Música, fazer um resumo da trajetória do homenageado, que ganhou o primeiro concurso de Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Brasileira com apenas 9 anos de idade. Além de destacar o brilhantismo de Moreira Lima, o docente falou de sua dimensão humanística, ao levar a arte erudita ao povo brasileiro. “Passou a dar concertos na Mangueira e na Rocinha, iniciativas que antecipariam o projeto Piano pela Estrada, que gerou mais de 500 concertos gratuitos”, contou. “Com o projeto, foram percorridos 128 mil quilômetros de estrada, o equivalente a três voltas à Terra. Um milhão de pessoas foram alcançadas pelo projeto. Arthur Moreira Lima devolveu ao povo brasileiro tudo o que abundantemente recebeu”, frisou.
O reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, se mostrou profundamente emocionado. “Ele não só brilhou nos grandes palcos do mundo inteiro, como levou a arte ao povo. Era um deleite ouvi-lo tocar”, destacou o reitor. “Eu, estudante do Pedro II, saía do meu colégio e ia assistir aos seus concertos gratuitos”, lembrou. “A universidade se sente honrada em conceder este título”.137A7465
A filha, Beatriz Moreira Lima, também esteve presente à cerimônia. “Mais recentemente tive a oportunidade de acompanhar o projeto Piano pelas Águas, a versão amazônica do Piano pela Estrada. Era muito emocionante ver a reação das pessoas que não conheciam um piano”, lembrou.
“Naturalmente, vovô Arthur é uma influência gigantesca para mim”, completou o neto Chico Lira. “É uma referência estética, afetiva”, avaliou. “Ele foi determinante para minha profissão”.

 

Desde a implantação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares em maio, o Complexo Hospitalar da UFRJ abriu 44 novos leitos, contratou 424 funcionários e recebeu R$ 18 milhões em melhorias. Estes são alguns números dos cem primeiros dias da EBSERH na gestão do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, do IPPMG e da Maternidade Escola. As informações foram divulgadas pelo presidente da empresa, Arthur Chioro, em uma concorrida cerimônia no auditório Halley Pacheco do HU, nesta segunda-feira. "Este hospital não deixará de ser um dos principais hospitais universitários do país", afirmou Chioro.
Veja mais informações no próximo Jornal da AdUFRJ.
Foto: João Laet

WhatsApp Image 2024 09 16 at 19.49.57 4Nos dias 19 e 20 de setembro, a Academia Brasileira de Ciências (ABC) lançará o livro “A evolução é fato”. A publicação reúne capítulos de renomados pesquisadores sobre o processo de evolução, em linguagem fácil e acessível à população, como forma de combater o negacionismo. O livro foi escrito sob a coordenação do professor Carlos Menck, da USP.
Entre os autores, estão dois professores da UFRJ. Rodrigo Nunes da Fonseca, diretor da AdUFRJ e docente do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade de Macaé (Nupem), discute “Biologia evolutiva do desenvolvimento”. Já Alexander Kellner, diretor do Museu Nacional, discorre sobre “Fósseis como testemunhas da evolução e processos de extinção”.
Os lançamentos ocorrerão na sede da Finep, no dia 19, às 9h, e no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no dia 20, também às 9h.
Trinta alunos da Escola Municipal Olga Benário Prestes, de Macaé, participarão do lançamento do dia 20. A presença dos estudantes é fruto da parceria de longa data entre o Nupem-UFRJ e a Prefeitura de Macaé.
É necessária inscrição prévia. Mais detalhes e o link para inscrição no site da ABC .

WhatsApp Image 2024 09 16 at 19.49.57 2Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJA AdUFRJ lamenta o falecimento do professor Adolpho Polillo, no último sábado (14), aos 96 anos. O docente foi reitor da UFRJ entre 1981 e 1985. Nascido em 12 de maio de 1928, ele ingressou como docente da universidade em 1954. Antes de ser reitor, ele foi diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo e decano do Centro de Letras e Artes. Em entrevista ao Jornal da AdUFRJ em abril de 2023, Pollilo lembrou como foi delicado o momento em que esteve à frente da UFRJ. “Foi um período difícil”, resumiu. Ele deixa dois filhos: Adolpho Polillo Filho e Vera Polillo, professora titular da FAU. A diretoria deseja força aos familiares.

WhatsApp Image 2024 08 01 at 20.37.20 11Cristina Indio do Brasil/Agência BrasilArtista plástica, carnavalesca mais vitoriosa da Sapucaí e professora da UFRJ, Rosa Magalhães nos deixou no último dia 26, aos 77 anos, vítima de um infarto fulminante em casa.
“Rosa foi mestra, inclusive daqueles que não foram seus alunos em sala de aula”, afirma o professor Madson Oliveira, do curso de Artes Cênicas-Indumentária, onde ela lecionou até 1994. “Ela deixa um legado de trabalhos artísticos, ligados ao Carnaval, às artes plásticas e às artes Cênicas”, completa o docente, que também é vice-coordenador do Setor de Memória e Patrimônio do Museu D. João VI da EBA.
A vida de Rosa se misturou com a da universidade desde os tempos de estudante. Ela se formou em Pintura na Escola de Belas Artes e também foi professora nos cursos de Cenografia e Indumentária. Formou centenas de artistas e foi chefe do Departamento de Artes Utilitárias da EBA.
O vínculo com a universidade nunca se quebrou. Em agosto do ano passado, lembra Madson, a carnavalesca foi convidada a dar a aula inaugural dos cursos de artes cênicas da EBA.
“Rosa sempre foi muito divertida e tinha tiradas muito engraçadas. Ela fez a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos, em 2007, e fez a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos, em 2016. Ela contou que esteve em Parintins e de lá trouxe um jacaré de madeira articulado que não cabia na mala. Trouxe a escultura abraçada ao corpo, no avião... Foi dessa experiência que tirou inspiração para fazer um grande jacaré, na cerimônia dos Jogos”, diz Madson. “O humor é inerente aos inteligentes! Este era o caso dela!”.
Em nota, a reitoria da UFRJ lamentou a morte e celebrou o legado da genial professora que, por tantos anos, transformou a Avenida numa vibrante aula de histórias brasileiras. “Em 2020, completou 50 anos de atividades em barracões de escolas de samba. (...) Para Rosa, o carnavalesco é uma espécie de diretor de cena do espetáculo apresentado pelas escolas de samba”, diz um trecho.
O carnaval perde uma de suas melhores diretoras de cena, mas as lições da mestre Rosa ficarão para sempre.

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