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WhatsApp Image 2021 04 10 at 12.38.13A AdUFRJ expressa seu profundo pesar por mais uma triste morte provocada pela covid-19. A servidora Juliana Cruz Lopes não resistiu à doença. Ela atuava no gabinete da reitoria. A notícia foi divulgada durante sessão virtual do Conselho Universitário na quinta-feira (8). “Estamos extremamente consternados com a morte da nossa querida Juliana, da Corin (Coordenação de Relações Institucionais e Articulações com a Sociedade). Não há nenhuma condição de a gente permanecer na discussão depois de ter perdido nossa querida Juliana, com 41 anos, para a covid-19”, disse a reitora Denise Pires de Carvalho, muito emocionada, assim que soube do ocorrido. “Desculpem, se cuidem”. A reunião foi cancelada.

maxresdefault“Sindicato mais forte é sindicato que tenha enraizamento, representatividade e reconhecimento da maioria dos seus professores”, destacou a presidente da AdUFRJ, professora Eleonora Ziller, em seminário virtual organizado pela Associação de Docentes da Universidade de São Paulo (Adusp). No encontro realizado no dia 26, Eleonora fez um histórico do sindicalismo docente na UFRJ e das ações voltadas para o fortalecimento da AdUFRJ.
Na abertura do seminário, no dia 25, o professor Eduardo Januário, da Faculdade de Educação da USP, explicou a precarização do trabalho, desde suas origens escravistas até a chegada às universidades públicas. “Estamos vendo o sucateamento da carreira de professor. É uma política de governo, e por isso temos que resistir”, afirmou.
O evento será encerrado no dia 8 de abril, às 17hs, com o tema “Financiamento e autonomia universitária”. Para acompanhar, acesse: https://tinyurl.com/paradefenderaUSP.

payment 2310730 640Os professores que estão em trabalho remoto devem ficar atentos a mudanças no contracheque. A Pró-reitoria de Pessoal (PR-4) informou que os descontos de auxílio-transporte e adicionais ocupacionais não foram realizados na folha de março em função de um erro na transmissão do arquivo relativo à frequência. O acerto dos valores será feito no próximo pagamento.
Uma instrução normativa do governo cortou os auxílios e adicionais ocupacionais para todos os servidores federais que estão realizando as tarefas de casa, durante a pandemia.
Nos contracheques da UFRJ, isso se expressa da seguinte forma: uma linha contém a identificação e o valor que seria recebido em condições normais; outra linha contém o mesmo valor, mas cortado. Na próxima folha, haverá um desconto duplo para compensar o ganho deste mês. A situação também atinge aqueles que estão enquadrados sob o código de dispensa do trabalho (DT).
Superintendente administrativa da PR-4, Maria Tereza Ramos não tem o número de quantos servidores sofrerão o duplo desconto no mês que vem, mas que seria a “maioria de docentes e técnicos”. Os valores são variáveis. “Os adicionais dependem do vencimento básico e do grau do adicional (mínimo, médio ou máximo) e o auxilio-transporte depende do local da residência”, diz. A superintendente acrescentou que não haverá prejuízos em termos de imposto de renda. “Auxilio-transporte não é tributável e o desconto do adicional é abatido da base de cálculo do IR”.
Assessora jurídica da AdUFRJ, Ana Luisa Palmisciano ressaltou que há uma ação conjunta com o Sintufrj para impedir o corte dos auxílios e adicionais ocupacionais durante a pandemia. O processo tramita no Tribunal Regional Federal, mas não há previsão de data para o julgamento. Enquanto isso não ocorre, a restituição informada pela PR-4 é amparada pela lei. “Os professores podem procurar o plantão remoto jurídico da AdUFRJ, se tiverem dúvidas”, afirmou a advogada.

WhatsApp Image 2021 04 02 at 08.46.00Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJA vacinação nos postos da UFRJ é um sucesso. Essa é a avaliação da diretora da Escola de Enfermagem Anna Nery, Carla Araújo. Supervisora dos cerca de 500 voluntários que atuam nos postos, a professora afirma que após a escassez de vacinas do início do ano, agora há um fluxo melhor de insumos. “O próprio Sambódromo está funcionando de segunda a sábado. Todas as pessoas que foram ao Sambódromo foram atendidas, ninguém ficou para trás. Acho que foi um êxito. Creio que esse processo seja acelerado porque é o que nós queremos, no entendimento mundial para evitar a questão das novas cepas”, diz Carla.
No último sábado (27), foram aplicadas 910 doses no posto do Sambódromo. Entretanto, na Cidade Universitária a realidade é diferente. “Precisamos de uma maior divulgação do Fundão, temos poucas pessoas procurando atendimento lá”, conta Carla. Ela se divide com outros docentes na supervisão do processo, fornecendo orientações e  explicações necessárias para realizar a vacinação de forma correta, adequada e segura para os voluntários e para a população.
Os voluntários estão devidamente documentados no programa vinculado ao Centro de Ciências da Saúde (CCS). A organização dos turnos ocorre por grupo no WhatsApp, e eles são distribuídos nos postos do Sambódromo, do Fundão e do Centro de Saúde da Gávea. Apesar de haver um posto drive-thru de vacinação na Praia Vermelha, não foram necessários voluntários da universidade. Os estudantes são distribuídos nas atividades de acordo com a evolução no curso, e os que estão mais adiantados normalmente atuam na aplicação da vacina.
É o caso de Marlon de Carvalho, do 8° período do curso de Medicina, que atua aos sábados como vacinador nos drive-thru do Sambódromo ou do Fundão. Para ele, a vacinação tem ocorrido de modo muito organizado e bem estruturado. “O modelo de drive-thru é ótimo para diminuir o fluxo nas Clínicas da Família, tornar a vacinação mais dinâmica e evitar que se formem filas e aglomerações na porta das clínicas, como tem ocorrido em outros municípios”, avalia. “A divisão é feita em duas partes em que há, inicialmente, uma triagem e, posteriormente, a aplicação da vacina”, explica. “Isso torna o trabalho mais eficaz já que, enquanto um grupo está colhendo os dados, contraindicações e preenchendo formulários, outro está preparando a dose e aplicando o imunizante na população”, relata.
Cristiane Santos, professora do Departamento Médico Cirúrgico, é voluntária no posto do Sambódromo aos sábados, de 7h às 12h. Para ela, as atividades desenvolvidas vão além da supervisão. “É um trabalho também de educação, porque a gente acaba nesses momentos discutindo conceitos relacionados às boas práticas da vacinação, demonstramos as técnicas. Então os conceitos acabam se envolvendo”, explica. A experiência como voluntária está sendo prazerosa para a docente.  “Estou aprendendo muito sobre vacina e amando trabalhar com isso, me apaixonando por essa área da Sáude Pública”, conta. “Além disso, é um prazer ser voluntária nesse processo histórico. Nós docentes também somos vacinadores, não ficamos só na supervisão”, reflete.

WhatsApp Image 2021 04 02 at 08.45.54A diretoria da AdUFRJ expressa seu pesar pelo falecimento do professor Luciano Menezes (foto), da Escola Politécnica. Luciano foi vice-presidente do sindicato na gestão 2003-2005. “Muito obrigado pelo muito que fez pela UFRJ, pela AdUFRJ, pela educação e pela ciência do país”, escreveu o presidente da SBPC, professor Ildeu Moreira, nas redes sociais. “Era um militante 24 horas da AdUFRJ. Não tinha vaidades. Era do Comando de greve, colava cartazes, fazia e carregava faixas. Era o primeiro a falar nas Assembleias. Sempre alegre, amigo e muito guerreiro nas suas defesas”, observou o professor Helio de Mattos Alves, da Faculdade de Farmácia.

MORRE EX-DIRETOR DO IMPG
 A reitoria da UFRJ divulgou nota sobre o falecimento do professor Fernando Steele da Cruz, ex-diretor do Instituto de Microbiologia Paulo de Góes (IMPG/UFRJ). Ele lutava contra o câncer. Fernando tinha larga experiência na área de Farmacologia, com destaque em Etnofarmacologia. Entre os diversos prêmios recebidos estão a Medalha Oswaldo Cruz e o Prêmio Getúlio Vargas. “Lamentamos profundamente esta perda à ciência brasileira e transmitimos força aos familiares e amigos neste momento de intensa consternação”, diz um trecho da nota.

PERDA NA ARQUEOLOGIA
 Faleceu, no dia 31, o egiptólogo Antonio Brancaglion Junior. Era professor do Museu Nacional desde 2002. Sua morte é uma grande perda para a arqueologia brasileira. Durante a carreira no Museu Nacional, atuou na preservação, na pesquisa e no resgate da história de múmias e diversos outros itens que fazem parte da coleção.

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