facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

WhatsApp Image 2023 09 22 at 20.17.43 7A agenda da AdUFRJ em torno da campanha salarial dos servidores públicos federais, em especial dos professores universitários, é robusta. Depois de o governo ter enviado ao Congresso o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA), em 31 de agosto, com previsão para apenas R$ 1,5 bilhão de gastos com os servidores, é a vez de as categorias do funcionalismo se mobilizarem para atuar junto à sociedade e aos parlamentares por mudanças na proposta.
Uma primeira notícia positiva é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, esperam para maio de 2024 a geração de crédito extra no valor de R$ 15 bilhões no orçamento. A possibilidade existe porque o arcabouço fiscal prevê a revisão dos gastos a partir da geração de superávit acima da meta. Lula e Esther querem utilizar parte desses recursos para concessão de reajuste aos servidores do Executivo federal.
A diretoria da AdUFRJ compreende que esta é a oportunidade de intensificar as ações em torno da campanha salarial. “Essa sinalização do governo é muito importante e demonstra o quanto devemos pressionar pelo reajuste salarial, por avanços na mesa setorial da nossa carreira e, ao mesmo tempo, manter um canal contínuo de diálogo entre os servidores e o governo”, avalia a professora Mayra Goulart, presidenta eleita da AdUFRJ. “Só com muito diálogo e responsabilidade conseguiremos dar seguimento às nossas reivindicações”, acredita a docente.

assembleia2609ASSEMBLEIA
A AdUFRJ programou uma série de ações para a a primeira semana de outubro e que serão discutidas na assembleia de professores, marcada para o próximo dia 26, às 10h. Uma delas é a paralisação das atividades docentes no dia 3. A data terá atos em todo o Brasil. No Rio, a concentração dos servidores da Educação será na Candelária.

MESA REDONDA
Outra atividade é a realização de uma mesa redonda para discutir orçamento, serviços públicos, arcabouço fiscal e o reajuste dos servidores. A atividade está prevista também para o dia 3, como parte das ações do Dia de Mobilização Nacional. Um dos convidados é o ex-reitor da UFRJ, o economista Carlos Frederico Leão Rocha.

PETIÇÃO NACIONAL
Uma ação em andamento é a confecção de uma petição nacional para sensibilizar a comunidade acadêmica e a sociedade e pressionar os tomadores de decisão sobre a importância do Serviço Público e do reajuste salarial dos servidores. A AdUFRJ articula o documento com a Adunifesp, a associação docente da Universidade Federal de São Paulo.
Presidente da Adunifesp, o professor Alberto Handfas considera que a criação de uma petição permite a capilarização das reivindicações dos professores e maior engajamento de outros docentes, alunos e da sociedade civil. “Percebemos que só as assembleias não estavam dando conta de atrair os professores, então pensamos outras ações, como visitas às unidades e a criação de uma petição, que pode ser compartilhada pela comunidade acadêmica e é aberta a toda sociedade civil”, conta.
O texto pede ao Legislativo e ao Executivo que disponibilizem verbas que garantam a recomposição do orçamento das universidades e o reajuste salarial. E reinvindica a retirada de pauta da PEC 32, a proposta de emenda à Constituição que prevê a reforma administrativa. “A ideia é apresentar o documento em novembro aos parlamentares e também na mesa de negociação da nossa carreira”, explica o docente. “As assinaturas vão permitir maior pressão sobre os parlamentares e sobre o governo federal”.
A diretoria quer, ainda, o aval da assembleia para atuação em Brasília, durante a semana de mobilização dos servidores públicos federais. As ações vão integrar a Semana de Mobilização Nacional, entre os dias 1º e 7 de outubro. Estão previstas uma vigília na porta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, visitas aos gabinetes de parlamentares para debater orçamento federal, uma reunião do setor das Instituições Federais de Ensino do Andes, no dia 1º, e a participação no primeiro encontro do GT de Ciência e Tecnologia do sindicato nacional.
A agenda foi definida em Brasília, durante reunião do Fonasefe – o fórum nacional dos servidores do Executivo, encontro que contou com a presença das professoras Mayra Goulart e Nedir do Espirito Santo, atuais diretoras da AdUFRJ e reeleitas para o segundo mandato (veja mais abaixo).

LIDERANÇAS DO RIO DEFINEM ESTRATÉGIA

WhatsApp Image 2023 09 22 at 20.17.43 5Além da agenda programada pela AdUFRJ, o Fórum de Servidores Públicos do Rio também definiu atividades para o dia 3 de outubro, durante encontro no dia 19. A professora Mayra Goulart representou a AdUFRJ. A docente defendeu unidade entre os trabalhadores e uma pauta salarial simples, que dialogue com a população e com servidores que não estão no dia a dia dos seus sindicatos. “Precisamos atrair pessoas que não necessariamente estão no nosso espectro político. Acredito que o nosso esforço deve ser voltado para quem ainda não está com a gente”, disse a professora.
A docente sugeriu também mudanças no padrão de linguagem tradicionalmente estabelecidos pelos sindicatos. “Quanto mais coisa estiver na pauta, mais difícil será de comunicá-la. É preciso uma pauta simples, clara, sobre a importância de valorizar o serviço público e o servidor que executa a política pública”, argumentou. “Sem outras coisas que possam gerar dissenso entre nós e dificuldade de agregar segmentos da sociedade civil que não são necessariamente de esquerda”, afirmou a dirigente.
Durante a discussão, a proposta foi acrescentar à pauta e aos informativos à população críticas ao sistema da dívida pública, à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e ao novo arcabouço fiscal aprovado pelo governo. Os dois últimos pontos dividem, por exemplo, os professores da UFRJ. A diretoria da AdUFRJ, inclusive, considera o arcabouço melhor do que o teto de gastos. O sindicato fez campanha em Brasília para retirada de um ponto específico do arcabouço: o dispositivo que permite o congelamento dos salários dos servidores, nos casos que a arrecadação não atinja a previsão do ano anterior.

AGENDA
1º de outubro
- Reunião do Setor das Instituições Federais de Ensino do Andes (Brasília)

2 de outubro
- Live do Fórum dos Servidores Públicos Federais, às 19h

3 de outubro
- Dia de Mobilização Nacional em Defesa dos Servidores e do Serviço Público com indicativo de paralisação
- Debate sobre arcabouço fiscal e espaço no orçamento para reajuste dos servidores, promovido pela AdUFRJ. Local e horário serão confirmados em breve
- Ato no Centro do Rio. Concentração e panfletagem em dois pontos: Eletrobrás (R. da Quitanda, 196, esquina com R. São Bento) e Candelária, às 15h. Encerramento na Avenida Chile, em frente à sede da Petrobras

4 e 5 de outubro
- Mobilização junto a parlamentares, com visitas aos gabinetes e vigília na porta do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos

7 de outubro
- Plenária dos servidores públicos federais, em Brasília. No encontro será discutida possibilidade de greve do setor

7 e 8 de outubro
- Reunião do Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia do Andes, em Brasília

WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.23.38 4Foto: Fernando Souza/Arquivo AdUFRJENTREVISTA I FELIPE ROSA – Presidente da Comissão Eleitoral

Poucas dúvidas dos professores e nenhum problema registrado durante a votação ou apuração dos resultados. A segunda eleição remota da história da AdUFRJ transcorreu com absoluta tranquilidade. “Foi um processo eleitoral muito tranquilo. Demos o máximo de transparência possível e as chapas se comportaram de forma bastante respeitosa com as regras eleitorais”, afirma o presidente da Comissão Eleitoral, professor Felipe Rosa. Confira, a seguir, a entrevista sobre o pleito.

Jornal da AdUFRJ- Qual sua avaliação sobre o quórum da eleição?
Felipe Rosa
- Quando terminou o primeiro dia de votação, eu estava na expectativa de um quórum mais baixo. Mas as chapas trabalharam muito relembrando nossos filiados da importância da eleição e achei o quórum final muito bom.
Foi uma participação menor que a de setembro de 2021 (com 1.643 votos), mas, naquela época, a gente estava no último período pandêmico. As pessoas estavam, forçosamente, muito online. Acho que isso gerou uma mobilização um pouco maior.
Em 2021, foram três dias de votação contra dois de agora, mas não acho que isso tenha tido um efeito muito marcante na diferença de quórum. Tendo a achar que dois dias, no meio da semana, são plenamente suficientes.

E o sistema Hélios, em relação ao sistema adotado em 2021 (VoteDigital), passou no teste?
Passou no teste. Em 2021, fui apenas um eleitor. Mas o Hélios se mostrou muito amigável para o usuário e para os controladores (comissão eleitoral e suporte da AdUFRJ). Houve alguns probleminhas nos testes, mas todos foram sanados. Na eleição, não houve nada.
E muitas das eleições institucionais remotas, senão todas, são feitas pelo Hélios. Talvez fosse novidade para alguns aposentados, mas quem está na ativa fatalmente já usou o Hélios em algum outro momento.

Houve um ganho significativo de tempo com relação a uma eleição presencial?
Em termos de logística, não tem o que discutir. No processo eleitoral presencial em si, existe toda a operação de levar as urnas, encontrar lugar para colocar as urnas, conseguir mesários para todas elas, depois guardar de um dia para o outro; levar de volta no dia seguinte, guardar tudo novamente. É um trabalho monumental que é economizado. O próprio tempo de apuração foi bem mais rápido do que seria contando as cédulas na mão. É realmente uma questão política: se o voto remoto mobiliza mais ou menos. Temos que continuar fazendo essa discussão. Acho uma boa solução. Mas não é porque fomos para as eleições remotas que devemos ficar para sempre nas eleições remotas.

Para os docentes da Educação Física, que tiveram o prédio interditado durante essa semana, o sistema remoto foi especialmente importante, não?
Minha solidariedade aos professores da EEFD. A UFRJ está com problemas sérios de infraestrutura. Não podemos nos esquivar disso. Mas, no que diz respeito à eleição da AdUFRJ, sem dúvida nenhuma, a eleição online foi um viabilizador. Como as atividades foram suspensas, não adiantaria nem remanejar uma urna física de local, pois os professores não estariam aqui.

Houve muitas dúvidas dos professores em relação à votação?

O plantão de atendimento montado na sede do sindicato recebeu apenas 33 consultas e atualizou o e-mail de 37 professores para a votação. Além disso, apenas 11 docentes não puderam participar: sete não eram filiados e quatro se filiaram após o prazo de 14 de julho, previsto no regimento eleitoral.
Alguns casos não entraram nas estatísticas oficiais. Recebi o relato de uma professora de quase 90 anos que pediu ajuda de uma colega para votar online. Alguém que muito provavelmente não viria à universidade se fosse voto presencial.
Quanto às 11 pessoas que não puderam participar da eleição, isso representou menos de 1% do total de votantes.
Já o número de atendimentos é surpreendente para mim. Estava esperando mais. Eu não estava diretamente envolvido na eleição passada, mas me informaram que houve uma grande procura naquela ocasião. O que mostra de fato como o sistema Hélios é bem amigável.

WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.23.38Foto: Fernando SouzaA AdUFRJ será dirigida pelos próximos dois anos pela chapa de continuidade da atual gestão. O grupo político comanda o sindicato desde 2015. A chapa 1 “Valorização e Inclusão” venceu a disputa com 892 votos, contra 552 da chapa de oposição “Mudar AdUFRJ pela base”. Houve, ainda, 55 votos brancos. O pleito foi menor do que o de 2021, quando 1.643 docentes participaram. Ainda assim, este ano houve 1.499 votantes, o que representa 45,23% dos sindicalizados aptos a votar.
A redução do eleitorado se refletiu tanto na situação, quanto na oposição. Apesar de mudanças pontuais de hegemonia em algumas unidades (veja nas páginas 4 e 5), a proporção de votos entre os dois grupos permaneceu estável. Historicamente é de 60% a 40%. Este ano ficou em 61,77% para a chapa 1, contra 38,33% para a chapa 2. Os percentuais desconsideram os votos brancos. Em números absolutos, a distância entre as chapas subiu de 334 votos, em 2021, para 340 votos neste ano.
Assume a presidência, em outubro, a professora Mayra Goulart, de 38 anos. A docente é a atual vice-presidenta da AdUFRJ. É a primeira vez, em cinco eleições, que a seção sindical será dirigida por uma professora com apenas cinco anos de carreira. Nos anos anteriores, todas as presidências foram formadas por docentes com mais de 20 anos de UFRJ. Cientista política vinculada ao IFCS, Mayra comemora o resultado. “Tenho muito orgulho de integrar esse movimento político que confiou a mim sua representação. Fico muito feliz ao ver que o grupo que me apoia também deseja essa renovação”.
Outro nome que vem da atual diretoria e assume a próxima gestão é o da professora Nedir do Espirito Santo, do Instituto de Matemática. Especialista na formação das licenciaturas na UFRJ, a veterana pretende fortalecer o vínculo da AdUFRJ com a carreira do ensino básico, técnico e tecnológico. “Temos que fortalecer a base educacional, para que essa excelência reverbere com igual força no ensino superior”, opina.
A eleição foi remota e aconteceu nos dias 13 e 14, com apuração do resultado na sexta-feira, 15. O anúncio do resultado aconteceu pouco menos de uma hora depois de iniciada a contagem. Presidente da Comissão Eleitoral, o professor Felipe Rosa elogiou a postura das chapas e agradeceu pelo engajamento no processo eleitoral. “Foi uma eleição rica, com debates intensos, respeitosos e de alto nível”, resumiu o docente (veja entrevista na página 5).
Com a proclamação do resultado, as chapas se cumprimentaram de maneira respeitosa. Em seguida, a vice-presidenta eleita, professora Nedir, foi procurada pelo grupo de oposição para solicitar apoio para participação em evento sobre a carreira EBTT. “Vamos apoiar”, garantiu. Veja a cobertura completa da eleição.

ENTREVISTA I MAYRA GOULART, presidenta eleita da AdUFRJ

WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.23.38 3“Queremos uma AdUFRJ com protagonismo nacional”

Jornal da AdUFRJ – O que representa sua eleição?
Mayra Goulart –
A AdUFRJ consegue se renovar. Eu sou uma pessoa nova. Comecei essa jornada no sindicato recentemente e percebo que a comunidade que nos apoia, esse movimento docente do qual eu tenho a honra de representar, acreditou nessa renovação. Acreditou que é possível renovar esse movimento, ampliar, incluir novas lideranças.

- Qual sua avaliação do processo eleitoral?
Mesmo com apenas dois dias de votação, a gente teve uma participação expressiva. Os professores compareceram, votaram. A quantidade de filiados engajados no processo mostra que o movimento docente está vivo. Mesmo que a gente diversifique as formas de luta – essas formas estão presentes e vão ser acentuadas. Sejam elas tradicionais, com atos, assembleias e manifestações, sejam nas novas formas, com mídias, pressão aos tomadores de decisão. A gente acredita que isso é bom para a construção da universidade.

- Qual será a prioridade zero do seu mandato?
Não tem nem como escolher outra prioridade. Nossa prioridade zero é a campanha salarial que está em curso. Vamos continuar dando toda atenção para essa pauta. Queremos colocar a AdUFRJ como protagonista das lutas do magistério público superior no país. Em defesa não só dos interesses corporativos dos professores, mas da universidade como um todo, pensando em como a universidade é um motor do crescimento e desenvolvimento do Brasil.

- A AdUFRJ é a maior seção sindical do país. É esse peso nacional que você quer resgatar?
A UFRJ é a universidade que, a meu ver, consolida aquele que é o projeto que esse movimento docente acredita, que é um projeto de excelência acadêmica com inclusão social. Aqui há pessoas, sobretudo estudantes, de diferentes estratos sociais. Eu acredito que esse é o principal fator positivo da UFRJ, ela é um símbolo para o país. E daí a importância que ela tenha o devido protagonismo nacional. Nesse sentido, a AdUFRJ tem muito a contribuir politicamente.

- Qual o recado para os eleitores?
Quero agradecer não só aos 892 professores que votaram na gente, mas a todos os eleitores que participaram dessas eleições. A nossa gestão vai representar todos eles, atuando com diálogo e responsabilidade para conduzir a AdUFRJ num momento de consolidação da democracia. Atravessamos um período recente em que essa democracia esteve muito ameaçada, agora é também nosso papel atuar para defender a democracia.

ENTREVISTA I ALINE CALDEIRA candidata a presidenta pela chapa 2

WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.30.44- Qual sua avaliação do processo eleitoral?
Aline Caldeira
–Esperamos que a diretoria eleita seja sensível ao desejo de participação na vida sindical expressos por mais de 1.500 eleitora(e)s. Certamente, este número revela a disponibilidade docente para defender a universidade pública, os nossos direitos trabalhistas e nossos trabalhos, e melhores condições de vida. Urge que a AdUFRJ seja firme em temas como estrutura para o trabalho, carreira, desfinanciamento da universidade pública e da ciência e tecnologia.

- Quais as perspectivas daqui para frente?
Nosso sindicato é nacional por congregar trabalhadores docentes de um único sistema de ensino federal e é organizado por local de trabalho para melhor fazer a grande política por meio da organização coletiva.
Observamos uma diminuição do número de votantes em relação a eleição de 2021: houve queda na participação e o método de votação remota não foi capaz de ampliar o número de eleitores nas urnas.
Permaneceremos mobilizados para contribuir na luta política de nossa seção sindical por condições de trabalho e de vida, de defesa da universidade pública e, coletivamente, queremos tomar parte na superação da triste e vergonhosa desigualdade social vigente no Brasil.

WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.45.23Ana Beatriz Magno e Alexandre Medeiros

A eleição da AdUFRJ consolida cinco gestões do mesmo grupo político, mas sinaliza também oscilações no mapa eleitoral do movimento docente da universidade.
Do lado da oposição, ocorreu queda relevante dos votos da Faculdade de Educação, reduto de lideranças históricas dos oposicionistas, como o ex-reitor Roberto Leher e a ex-presidente do Andes, Marinalva Oliveira. Ali, em 2021, a chapa de oposição registrou 55 votos. Este ano foram apenas 36. Na Faculdade de Arquitetura, a perfomance da oposição também caiu, passando de 20 para 12 votos.
No campo da situação, ocorreram quedas expressivas na Medicina, no Instituto de Química e na Física, de 62 para 49. “Acho que fizemos pouca campanha no Instituto”, lamentou o ex-presidente da AdUFRJ, professor João Torres, da Física. “A Física é um núcleo histórico de nosso grupo. Temos que ficar atentos”.
Outro cenário interessante ocorreu na Letras. Na último pleito, a chapa 1 ganhou por apenas 1 voto. Dessa vez, a vitória foi por 14 votos.
A Chapa 1 manteve expressiva votação no CCMN, no CT e no CCS. Na Coppe,o percentual passou de 80%. Na Matemática, o placar foi 58 a 3, o que significa 95% dos votos válidos. “Também fizemos no bonito no IFCS”, comemora a presidenta Mayra Goulart.
Ocorreram viradas de votos apenas em duas unidades. Na EBA, a chapa 1 bateu a 2 por 18 votos a 12 — perdera ali em 2021 por 25 a 8. No Ippur, a situação venceu por 7 a 6, e em 2021 a oposição vencera por 11 a 4.
Algumas unidades deram significativas vitórias à oposição, como o Serviço Social e o NEPP-DH - ali chapa 2 ganhou por 11 a 0. No CM UFRJ-Macaé, a oposição abriu vantagem de 26 a 16, ampliando o apertado 26 a 25 de 2021.

WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.29.09WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.29.09 1

WhatsApp Image 2023 09 15 at 20.29.09 2

Na quarta e na quinta-feiras (dias 13 e 14), os filiados à AdUFRJ vão escolher a nova diretoria para comandar a entidade no biênio 2023-2025. São duas chapas concorrentes. A chapa 1 (Valorização e Inclusão — Um movimento docente para todos), apoiada pela atual diretoria, é encabeçada pelas professoras Mayra Goulart (IFCS) e Nedir do Espirito Santo (IM). A chapa 2 (Mudar a AdUFRJ pela base), de oposição à atual direção, é liderada pela professora Aline Caldeira (ESS) e pelo professor Caio Martins (FACC). Confira nos links abaixo os programas das duas chapas.

Além da diretoria, os filiados de 31 unidades também escolherão nomes para o Conselho de Representantes da AdUFRJ.

No vídeo abaixo, o professor Felipe Rosa, presidente da Comissão Eleitoral, explica como será o processo de votação. Ele se inicia com o recebimento de um e-mail a ser enviado pela AdUFRJ nesta terça-feira (12) aos filiados aptos a votar — os sindicalizados até 60 dias antes do pleito e em dia com suas mensalidades. O e-mail conterá as instruções para votar — as mesmas que serão abordadas neste vídeo — e o link de acesso às cédulas de votação (haverá uma para a eleição da diretoria e uma para o Conselho de Representantes, onde houver listas candidatas). É um processo simples e seguro. Mas fique atento aos horários para votação: de 0h de quarta-feira (13) às 19h30 de quinta-feira (14).

 

 

 

E se mesmo após este vídeo você ainda tiver qualquer dúvida sobre o processo, ou se precisar de ajuda na hora de votar, fique tranquilo. A AdUFRJ terá uma equipe de apoio de plantão nos dois dias da eleição, de 8h30 às 19h30, de forma presencial na sede do sindicato, pelos telefones (21) 99358-2477, (21) 99365-4514 e (21) 99363-6970, ou ainda pelo Zoom

(https://us02web.zoom.us/j/88541026929).

PROGRAMAS DAS CHAPAS

CHAPA 1

CHAPA 2

Topo