facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

O diretor da Faculdade de Medicina, Roberto Medronho, divulgou uma carta em que manifesta preocupação com a possível redução das atividades — ou até mesmo o fechamento — da Coordenação de Emergência Regional da Ilha do Governador e do Hospital Municipal Evandro Freire. As unidades, que prestam serviço de excelência à população e constituem campo de estágio para alunos do curso da UFRJ, passam por dificuldades financeiras. Leia a Carta Aberta.

A Assembleia Geral da Adufrj aprovou a paralisação de 24 horas em 14 de setembro. Também haverá protesto contra a reforma da Previdência A Assembleia Geral da Adufrj aprovou a paralisação de 24 horas em 14 de setembro, em defesa dos serviços públicos e contra a reforma da Previdência. O protesto é articulado por diversas entidades e movimentos nacionais. Foram 26 votos favoráveis e 22 contrários à suspensão das atividades acadêmicas no dia 14. No Fundão, a paralisação perdeu por 21 a 10; no IFCS, foram cinco votos favoráveis e um contrário; em Macaé, foram 11 favoráveis e nenhum voto contrário. A professora Marta Castilho, do Instituto de Economia, argumentou que, para os cursos da Praia Vermelha, com muitas aulas perdidas no início do segundo semestre em função de obras no Palácio e do atraso na conclusão do prédio de módulos, “seria ainda mais penoso”: “Sou favorável à participação na passeata precedida de uma atividade preparatória, como um debate, como se costuma fazer no IFCS”, destacou. A professora Sara Granemann argumentou pela paralisação: “Para professores como eu e outros colegas, que temos mais tempo de UFRJ, a situação não é tão grave. Mas, para os novos, a situação em relação à perda de direitos de aposentadoria é muito séria. Não aprovar paralisação significa que estamos de acordo com isso”. O ato convocado pelo funcionalismo federal contará com o tradicional “esquenta” da comunidade da UFRJ no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS). E deve crescer com a adesão dos servidores do Estado, já em campanha em função da crise do Estado. “O ato no Rio de Janeiro tem a especificidade de os servidores estaduais se somarem”, disse Cláudio Ribeiro diretor regional do Andes.  “Assim como o Rio está sendo laboratório para desmonte do estado, o laboratório de resistência também está sendo aqui”, justificou. Foram eleitos ainda os representantes da Adufrj para o 3º Congresso da CSP-Conlutas, de 12 a 15 de outubro, em São Paulo. Foram indicados os professores Cláudio Ribeiro (FAU), Elídio Marques (NEP-PDH), Luciano Coutinho (FAC), Renata Flores (CAp) e Sara Granemann (ESS). A assembleia foi realizada simultaneamente nesta quarta-feira (30) no Centro de Tecnologia, Instituto de Filosofia e Ciências Sociais e Macaé. E houve transmissão entre os locais pela tecnologia de videoconferência. Marcha pela Ciência, no sábado Durante a reunião, a diretoria convidou para a segunda Marcha pela Ciência, no sábado, 2, na Praça Mauá, a partir das 15h. A mobilização é internacional, em defesa do conhecimento científico. No Brasil, haverá atividades no Rio de Janeiro, São Paulo e em outras cidades. A Adufrj tem protagonismo entre as entidades organizadoras da manifestação. “Todo o esforço da campanha é transmitir à população, da maneira mais didática possível, a ameaça que esses cortes colocam para o conhecimento e a ciência”, destacou a presidente da Adufrj, Tatiana Roque. Ela ressaltou o fator estratégico do momento com a proximidade da votação no Congresso Nacional da Lei Orçamentária para 2018.

A série de três debates entre as duas chapas que disputam a direção da Adufrj foi aberta em 29 de agosto, no IFCS. O segundo será no CT, na sala E 212, às 14h A série de três debates entre as duas chapas que disputam a direção da Adufrj foi aberta às 10h do dia 29 de agosto, no Salão Nobre do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais (IFCS). Inicialmente, este debate estava marcado para a Faculdade Nacional de Direito (FND). A mudança se deu por solicitação das chapas à Comissão Eleitoral. A discussão de propostas entre representantes da chapa 1, Universidade para a Democracia, e chapa 2, Adufrj-SSind de Luta e pela Base, foi transmitida pelo site da Adufrj e pelo perfil da Seção Sindical no Facebook. Depois do debate do IFCS, o segundo encontro entre as chapas foi marcado para 14h da quinta-feira, 31, na sala E-212 do Centro de Tecnologia, no Fundão. O último confronto de propostas acontece às 18h de terça-feira, 5 de setembro, no auditório da Escola de Serviço Social, na Praia Vermelha. As eleições estão marcadas para os dias 11 e 12 de setembro. Saiba mais sobre as eleições aqui

Algumas unidades decidiram estrear o período acadêmico com os espaços disponíveis nos prédios; outras suspenderam novamente o calendário. Novo prazo para "aulário" ficar pronto é 4 de setembro Nenhum dos dois blocos de módulos com salas de aula ficou pronto até hoje (28), no segundo prazo de início do segundo semestre letivo do campus da Praia Vermelha. Na previsão original, todas as atividades já deveriam ter começado em 31 de julho. Diante do novo atraso, algumas unidades decidiram estrear o período acadêmico com os espaços disponíveis nos prédios; outras suspenderam novamente o calendário. Até quinta-feira passada, a expectativa da Prefeitura Universitária era ter finalizado pelo menos uma das estruturas, liberando 21 de 32 salas no local. De acordo com o arquiteto Thiago Vidal, da empresa responsável pela obra do aulário — como é chamado o prédio de módulos —, a entrega de estruturas metálicas, como rampas e passarelas, por uma firma terceirizada, não ocorreu até sexta-feira, como estava programado. “A montagem dos prédios depende de uma empresa terceirizada, e nós perdemos tempo porque isso não ficou pronto”, disse. A nova previsão é concluir os blocos até sexta-feira, 1º de setembro. “Nós já temos, no terceiro pavimento, algumas salas prontas, com acabamento, ar-condicionado, piso pronto, só aguardando a limpeza para liberar”, afirmou. A Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) optou por adiar integralmente o início do semestre. Vinícius Carvalho, administrador da unidade, informou que a direção enviou um comunicado aos estudantes sobre o adiamento das aulas. “O novo prazo é daqui a uma semana (em 4 de setembro)”, disse. David Kupfer diretor do Instituto de Economia, explicou que a decisão da FACC acabou beneficiando o curso, que vai utilizar as salas da unidade vizinha. Para ele, no entanto, “é fundamental que o aulário fique pronto para que não haja interrupção a partir de semana que vem”, disse. O professor afirmou não ter recebido nenhuma comunicação oficial de novo prazo de conclusão da obra. As unidades que dependem do fim das obras de reforma no Palácio Universitário não tiveram como funcionar plenamente. Foi o caso da Faculdade de Educação. Para Bárbara Antunes, estudante de Pedagogia, a situação “é muito ruim porque a gente se programa para começar o semestre, especialmente quem vem de fora da cidade e o período não inicia”, pontuou. A Escola de Comunicação foi pouco afetada. De acordo com Amaury Fernandes, diretor da ECO, graças à organização da própria unidade. “A gente já há alguns semestres tem “segurado” o número de turmas, alocando as aulas dentro da escola”, disse. Segundo ele, isso reduziu a demanda por salas externas. “Este semestre só temos duas turmas fora da escola, ambas do ciclo básico. E essa semana é de integração”, completou. Michelle Besel, estudante de Comunicação Social, criticou, no entanto, a demora na divulgação de informações sobre a situação das aulas. “Ficou muito tempo na indecisão, e isso atrapalhou a organização dos estudantes”, disse. Caíque Azael, diretor do DCE e estudante de Psicologia, classificou como “previsível” o novo adiamento. “Uma obra desse porte era óbvio que não iam conseguir terminar. Não sei por que mantiveram a data”. Ainda de acordo com Caíque, o Instituto de Psicologia chegou a informar aos estudantes, por email nesta segunda, o adiamento de algumas aulas.  

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior divulgou, no dia 25, uma nota sobre a preocupante situação financeira das universidades

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior divulgou, no dia 25, uma nota sobre a preocupante situação financeira das universidades. A Andifes observa que o orçamento de 2017 já representou um corte significativo em relação ao de 2016 e esclarece que os recursos ainda não foram inteiramente liberados.

Para 2018, a associação apresenta um quadro ainda pior: no custeio, “o orçamento para 2018 mantém os valores da matriz de 2017, reduz o Reuni em aproximadamente 11% e não recompõe a inflação do período, além de desconsiderar a expansão do sistema”. Também informa que o MEC não disponibilizou os limites orçamentários de investimento para o ano que vem. Se a situação permanecer assim, a Andifes alerta que poderão ser prejudicadas: “a aquisição de livros, equipamentos de laboratórios, softwares e a continuidade das obras em andamento já contratadas”.

Confira a Nota Andifes-Orçamento.

Topo