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A chapa 1, Equilíbrio e Ação, composta pelo atual diretor, professor Eduardo Mach e pela candidata a vice, professora Fabiana Valéria da Fonseca, ganhou por menos de um ponto percentual na votação calculada por média ponderada *e Marianne Menezes Resultado apertado, divulgado na tarde desta quarta-feira (18), marcou a eleição para a direção da Escola de Química. A chapa 1, Equilíbrio e Ação, composta pelo atual diretor, professor Eduardo Mach e pela candidata a vice, professora Fabiana Valéria da Fonseca, ganhou por menos de um ponto percentual na votação calculada por média ponderada: 39,13% a 38,62%. A cerimônia de posse acontece na segunda quinzena de janeiro. Na eleição da Escola de Química, o segmento dos professores representa 50% dos votos; os técnicos, 30% e os alunos, 20%. A chapa 2, Renovação e Inovação, dos professores Maria Antonieta (candidata a diretora) e Ladimir José de Carvalho (candidato a vice) recebeu mais votos entre os técnicos-administrativos (1) e entre os alunos (53). No entanto, uma diferença de três professores a favor da chapa 1 definiu o pleito. Confira abaixo o resultado completo. Campanha chamou atenção no CT A eleição para a diretoria da Escola de Química chamou a atenção de quem passou pelos corredores do Centro de Tecnologia nos últimos dias. Havia bastante material de propaganda dos candidatos.  Não à toa. A disputa entre dois grupos mudou a rotina de chapa única que ocorria desde a década de 90. Antes do resultado, a professora Fabiana Valéria, da chapa 1, avaliava que a gestão do colega Mach se renovaria com uma mistura de profissionais mais experientes e novos quadros nas diretorias propostas. Ela destacava a de “avaliação”, que pretende sistematizar informações sobre os alunos para combater de maneira eficaz problemas como a evasão escolar. “A gestão do Mach, de certa forma, quebrou uma lógica anterior, na Escola, de poder baseado apenas em eméritos. E abriu espaço também para os mais jovens com muita vontade de trabalhar”, disse. Pela oposição, Ladimir José de Carvalho apontava que a Escola de Química vive um momento de isolamento político. E que a articulação da chapa com a professora Maria Antonieta, com um largo histórico de participação institucional na UFRJ, seria um diferencial. “Principalmente em um momento de crise como o atual, acreditamos que são necessários parceiros como os que a chapa traz. O que percebemos hoje é a Escola de Química isolada tanto no Centro de Tecnologia, quanto na universidade”. Eleição pra nova Direção de Química – Resultado Votantes CHAPA 1 DOCENTES: 48 SERVIDORES TAE: 29 ALUNOS: 186   PERCENTUAL PONDERADO CHAPA 1 DOCENTE: 23,76 SERVIDORES TAE: 13,59 ALUNOS: 1,78 TOTAL: 39,13   Votantes CHAPA 2 DOCENTES: 45 SERVIDORES: 30 ALUNOS: 239   PERCENTUAL PONDERADO CHAPA 2 DOCENTES: 22,28 SERVIDORES TAE: 14,06 ALUNOS: 2,28 TOTAL: 38,62   VOTOS NULOS DOCENTES: 1 ALUNOS: 2 SERVIDORES: 1   VOTOS EM BRANCO DOCENTES: 0 ALUNOS: 3 SERVIDORES:1

Uma falha no sistema central de energia do Centro de Tecnologia foi o que causou o apagão em todo o prédio na terça-feira, dia 10. A superintendente do CT, Wilma Almeida, explicou que o defeito aconteceu na cabine seccionadora principal. Trata-se da porta de entrada de toda a energia elétrica recebida pela estação para ser redirecionada para as demais subseções. O conserto levou mais de 24 horas. A queda de luz aconteceu por volta das 13h30 de terça e só foi restabelecida em torno das 16h30 de quarta-feira. “Foi um defeito no sistema mesmo. Como temos 26 subestações, o problema precisou ser investigado em cada uma delas até que descobríssemos o local preciso do dano. Por isso demorou tanto tempo para ser solucionado”, explica Wilma. A decania adquiriu novos cabos para a transmissão de energia. Com isso, será maior a capacidade elétrica em todo o prédio. Os novos cabos deverão ser ligados pela Light em novembro, de acordo com a superintendente. “Estamos cuidando para que aconteça no final de semana, para minimizar os transtornos, já que todo o sistema elétrico do prédio precisará ser desligado. Mas vamos avisar a data com antecedência para que todos possam se programar”, informou.

Pesquisa de antropóloga da universidade indica menos desmotivação com a carreira entre as experientes; jovens sofrem com hostilidade do mundo do trabalho As mulheres entre 50 e 64 anos estão mais satisfeitas com o trabalho do que a chamada “geração y”, na faixa entre 20 e 34 anos. É o que aponta um levantamento realizado pela antropóloga Mirian Goldenberg, do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais, com mil pessoas do mundo nos negócios. Enquanto 26% das mais jovens se declaram desmotivadas na carreira, o número cai para 10% entre as que possuem mais experiência. As que se declaram angustiadas são 22% entre as mais jovens e 6% entre as demais. “Várias coisas acontecem para as mulheres depois de 55 anos. Elas passam a dedicar mais tempo para si e seus interesses”, argumenta a pesquisadora. “São recorrentes os relatos de que, pela primeira vez na vida, se sentem elas mesmas, livres de obrigações em relação a fi lhos, maridos e família em geral”, acrescenta. Sobre as mais novas, a antropóloga explica que “recém-vindas do ambiente de casa”, as mulheres na faixa entre 20 e 34 anos “muitas vezes entram em choque com a hostilidade do mundo do trabalho”. Segundo a pesquisadora, elas também estão bem mais sobrecarregadas. Na UFRJ, há semelhanças e diferenças com o levantamento feito apenas entre funcionários de empresas. De acordo com a Pró-reitoria de Pessoal, a universidade possui 1.026 professoras com mais de 50 anos em atividade. Isso corresponde a 52% do total delas (1.973 docentes). “Depois do mestrado, decidimos ter um filho. E, no doutorado, vieram o segundo e o terceiro”, lembra a professora Maria Antonieta Couto, da Escola de Química, 56 anos. “Equilibrar a balança da carreira e família sempre foi mais difícil para as mulheres. E é um problema que não se resolveu. Enquanto seu colega publica oito artigos, você faz um”, avalia. “Hoje, eu não tenho que sair correndo da universidade às 16h30 para pegar fi lho na creche”, brinca. “Mas filho é filho. Ainda é difícil”. Já Margaretha van Weerelt, professora do Instituto de Biologia, 63 anos, relativiza a frustração associada apenas à idade, chamando atenção para o contexto de cada geração: “Com vinte e poucos anos, eu era muito entusiasmada, participava não só de projetos como de comissões. Mas eram os anos 1980, fim da ditadura. Havia um ânimo de participação política geral, e na universidade em especial, tanto entre homens quanto entre mulheres”. Em sua visão, a geração y de mulheres é mais disposta ao confronto direto: “Minha turma foi a primeira da Biologia: 50% a 50% de homens e de mulheres. Mas formos criadas ainda por famílias muito machistas, então, tínhamos mais jogo de cintura para ocupar espaços. Hoje, eu vejo as jovens com muito menos medo. É muito mais fácil ver processos disciplinares contra assedio”. Com trinta anos de trabalho em instituições particulares, a professora substituta de Português do Colégio de Aplicação, Marise Leite, 64 anos, não vê muita diferença entre o levantamento e o que ocorre na universidade: “Quando você tem mais tempo de janela, o reconhecimento é maior, as pessoas te consultam mais e você lida de outra forma com várias coisas. As críticas, por exemplo, passam a ser desejáveis e não ameaçadoras”, disse. Ambientes “femininos”: um desejo de homens e mulheres Mirian Goldenberg chama atenção para outro resultado da pesquisa: um ambiente mais “feminino” é desejado tanto por homens quanto por mulheres.  A pesquisadora explica que, na comparação das respostas obtidas a partir das perguntas ‘como veem o mundo em que vivem’ e ‘como seria o mundo que gostariam viver’, ambos os sexos classificam o local de trabalho atual como “muito competitivo, de pressão, violência e agressividade”. E afirmam querer mais “compreensão, acolhimento, generosidade e solidariedade”. “É claro que valores são neutros, não têm gênero”, ressalta a pesquisadora. “Mas é importante observar que os entrevistados atribuem os valores atuais à masculinidade. Ao passo que relacionam o que desejam ao feminino”.  “Os homens também sofrem”, destaca ainda. “Vários reclamam que gostariam de não ter que sentir constrangidos por se ausentarem em função de doenças ou gostariam de ter mais tempo com os filhos”. Segundo a pesquisadora, as situações que mais incomodam são o desrespeito e a impossibilidade de expressar ideias e vontades. “São muito comuns as reclamações de terem trabalhos atribuídos a outras pessoas e de brigas excessivas. Muitos gostariam que as pessoas tivessem coragem de expressar opiniões”, completa. Para Mirian, contudo, não se trata de empregar mais mulheres ou não nos cargos de chefia, mas de valores e comportamentos a serem modificados. “O que garante que uma mulher faça de outra forma?”, questiona. “Não verificamos isso em vários espaços de grande presença feminina, mesmo na universidade”, pondera a antropóloga.

Foi inaugurada no local, em dia 21 de setembro, a galeria permanente Curto Circuito de Arte Pública, uma exposição a céu aberto com peças de artes plásticas da Escola de Belas Artes (EBA) e de artistas convidados O Parque Tecnológico da UFRJ inaugurou no dia 21 de setembro a galeria permanente Curto Circuito de Arte Pública, uma exposição a céu aberto com peças de artes plásticas da Escola de Belas Artes (EBA) e dos artistas convidados pela empresa Vallourec Gilberto Lustosa, Paulo Laender e Leandro Gabriel. Além de uma instalação da Faculdade de Arquitetura (FAU). São 13 obras espalhadas pelo quarteirão, algumas delas, interativas. “Ficou um lugar mais bonito e colorido”, avaliou a jovem aprendiz da Halliburton, Dominique Rodrigues. De todas as peças, a máscara branca de Gabriel Barros foi a que mais chamou sua atenção. “É grande e muito legal!”. A peça é a mais isolada da colação, instalada em um pequeno refúgio idílico na beira d’água. O artista resgata os traços indígenas temiminó, tribo guerreira tupi que dominou, no século XVI, os territórios onde hoje estão a Ilha do Governador. “Algumas peças são difíceis de entender, mesmo lendo a explicação nas plaquinhas”, opinou Daniele Guanabara. A técnica-administrativa elegeu, contudo, o Binóculo de Mônica Coster e Rafael (EBA). O instrumento mira para o prédio da Escola, incendiado no ano passado. Mas a imagem traz o edifício antes da tragédia. Para Luigi Paparella, o painel de Bruno Life “Rumos” é o mais próximo. “Gosto de desenho. Arte plástica é um pouco abstrato demais para mim”, argumenta. “É sempre bom trazer arte, ainda mais nesse momento que está sendo tão massacrada. E com natureza é o ideal”. A pintura de Bruno Life trata de dualidades, representando por meio de duas figuras femininas escolhas e diferentes direções. Participam do projeto ainda, a coordenadora, professora da Escola de Belas Artes, Dalila Santos , o estudante Hugo Houayek  (EBA) e os professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Adriana Sansão, Andrés Passaro e Gonçalo Castro Henriques. O diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, José Carlos Pinto, afirma que além de tornar o espaço mais criativo e agradável, a Galeria tem o objetivo de integrar mais a universidade e empresas. “Queremos oferecer a todos um ambiente pulsante e criativo, unindo arte, tecnologia e inovação”, destaca. A galeria Curto Circuito de Arte Pública fica aberta ao público de 9h as 17h. E oferece visitas guiadas, agendadas pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Petição da Conhecimento sem Cortes foi entregue ao presidente em exercício do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ)
Fotos: Pedro Lenehr
A campanha Conhecimento Sem Cortes cresceu e apareceu. E Brasília foi o cenário do seu último ato. As mais de 82 mil assinaturas da petição da iniciativa, recolhidas em pouco mais de três meses, foram entregues ao presidente em exercício do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), e ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A petição foi protocolada em ato solene no Salão Nobre da Câmara dos Deputados. Mais de 40 deputados federais e senadores participaram das atividades no Congresso Nacional e reconheceram os efeitos dos cortes de orçamento destinados à ciência e a necessidade de investimentos no setor. Desde 2015, já são mais de R$ 12 bilhões cortados da educação, ciência e tecnologia. A professora Tatiana Roque, presidente da Adufrj e coordenadora nacional da campanha, explicou o objetivo da atividade em Brasília. “Pedimos a garantia do investimento para o pleno funcionamento das universidades públicas e dos institutos de ciência e tecnologia. Além da manutenção das políticas de permanência para os estudantes e de verba para a pesquisa”, disse. “Para que isso seja possível, acrescentamos ser fundamental a revogação da Emenda Constitucional do Teto de Gastos, que é outro ponto da petição”, completou. Pela manhã, Tatiana Roque, o professor Ildeu Moreira, presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, e a professora Helena Nader, representando a Academia Brasileira de Ciências, participaram de uma reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara. Ao lado do deputado e ex-ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB-RJ), eles discutiram os efeitos nefastos dos cortes de recursos para a pesquisa e o desenvolvimento nacionais. Nader apresentou alguns números: “O Brasil hoje ocupa o 75º Lugar em competitividade. A 122ª posição em qualidade em educação. E a 132ª posição em educação primária. Isto, para nós, é uma vergonha”. Para a pesquisadora, o país anda na contramão do mundo. “Se olharmos para os BRICS, veremos que eles estão anos-luz da gente. Educação, saúde, ciência não são despesas; são investimentos”, disse. Ildeu Moreira destacou o aprofundamento dos cortes no orçamento para o ano que vem. “O cenário para 2018 é catastrófico. O CNPq só terá recursos para pagar bolsistas até o meio do ano. O orçamento da Capes será reduzido 32% para o ano que vem”, revelou. Para o dirigente, a mobilização da sociedade científica precisa manter pressão sobre o Congresso Nacional. “Se não conseguirmos sensibilizar os parlamentares brasileiros, nós vamos pagar um preço muito alto. O trabalho de décadas está ameaçado”. Tatiana destacou o papel da campanha na conscientização para a defesa da educação pública e da pesquisa. “Temos um desafio específico que é envolver as pessoas nessa causa. Não basta estarmos certos. É preciso sensibilizar a sociedade”, disse. Pensar novas estratégias e formatos de mobilização esteve entre as principais preocupações para atrair mais adeptos. “Uma das linhas de ação foi entrar na disputa de narrativas nas redes sociais sobre a importância do investimento público, além de mostrar para a população tudo o que a universidade produz de bom. Também instalamos os Tesourômetros (contadores eletrônicos que medem os cortes nas áreas desde 2015) para tornar visível o tamanho do nosso problema”. Professores da UFRJ fizeram questão de apoiar as ações em Brasília. O reitor Roberto Leher participou da reunião da comissão. Além dele, Edson Watanabe, diretor da Coppe e a diretoria eleita da Adufrj prestigiaram a atividade. Saber em xeque  No dia anterior, 9 de outubro, a Campanha realizou uma performance no gramado do Congresso Nacional. Livros gigantes, de quatro metros de altura, foram colocados no gramado do Congresso Nacional e depois derrubados, em efeito dominó, para denunciar os prejuízos causados pelos cortes no orçamento da educação, ciência e tecnologia. A ação ganhou ampla repercussão na imprensa.

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