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Mais quatro viaturas e oito policiais nas 24 horas do dia para o patrulhamento da Cidade Universitária. É o que promete a reitoria com a implantação do Programa Estadual de Integração na Segurança Mais quatro viaturas e oito policiais nas 24 horas do dia para o patrulhamento da Cidade Universitária. Este é o reforço prometido pela reitoria com a implantação do Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis), que deve ocorrer até a primeira quinzena de junho. Mas, em coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira, a própria administração central afirma que só o Proeis não será suficiente para manter a comunidade acadêmica protegida. “A efetividade vamos garantir com o Proeis, mas não se esgota no Proeis. Seguiremos precisando do suporte importante da Polícia Militar e da Polícia Civil”, disse o reitor Roberto Leher. O campus será dividido em quatro quadrantes. Cada um contará com uma viatura e dois policiais 24 horas por dia. “O 17º BPM (batalhão da Ilha do Governador) está participando do planejamento do Proeis. E vai continuar aqui. Esta integração é que vai trazer bons frutos”, disse o prefeito universitário Paulo Mário Ripper. Ele atribuiu a demora na contratação do Proeis, ventilado desde o fim do ano passado, ao “porte” do projeto. Até a implantação do Proeis, foi negociado um aumento do patrulhamento atual junto à Secretaria de Segurança Pública. “São 6 viaturas, contando motos, além de policiais à paisana”, acrescentou o prefeito. “Normalmente, temos uma viatura fixa e uma circulando”. Questionado se esta ampliação da presença da polícia pode dar resultado, Paulo Mário respondeu que todo aumento de efetivo resulta em diminuição dos índices de violência: “Quando vem cometer o delito aqui dentro, a pessoa antes observa. E quando ela percebe a presença ostensiva da polícia, isso desestimula”. Mudanças no trânsito O prefeito universitário observou que pretende discutir mudanças no trânsito do Fundão junto à CET-Rio, para aumentar a segurança do campus: “Nós temos três entradas e quatro saídas. Temos um fluxo de cem mil veículos por dia. Vamos fazer algumas mudanças, com um possível fechamento de algumas entradas e algumas saídas, em determinados horários”. Paulo Mário não quis adiantar qualquer proposta: “Qualquer mudança que a gente faça aqui é sentida pela cidade do Rio. Uma ação mal programada pode engarrafar a cidade”, completou. Monitoramento e Diseg Também até a primeira quinzena de junho, serão instaladas câmeras especiais nos pórticos localizados nos acessos à universidade. O equipamento, diz a Prefeitura, será capaz de capturar a imagem do motorista para ajudar em investigações da Polícia Civil. Além disso, serão solicitados recursos ao MEC para compra de mais câmeras de vigilância (hoje, são 288), viaturas para a Divisão de Segurança da UFRJ e melhoria da iluminação. Destes pedidos, já foi encaminhado ao MEC o pleito de R$ 280 mil para a compra dos carros da Diseg.

Ato nas escadarias do CCS reuniu cerca de 300 pessoas, entre professores, técnicos e estudantes; participantes defenderam controle do acesso de carros e pessoas ao campus do Fundão Em tom de indignação com os episódios de violência no campus do Fundão da UFRJ, cerca de 300 professores, técnicos e estudantes realizaram nesta quarta-feira um  ato no CCS (Centro de Ciências da Saúde) cobrando medidas concretas da Reitoria e das autoridades de segurança pública do Estado. A principal cobrança é pelo controle do acesso de carros e pessoas ao campus do Fundão, com a implementação de medidas concretas e urgentes, com atuação mais presente da Diseg (Divisão de Segurança da UFRJ) e da Polícia Militar. O controle de acessos está sendo discutido entre a Prefeitura da UFRJ e a CET-Rio. Só este ano houve sete sequestros-relâmpago na Cidade Universitária. Na semana passada, dois professores da Farmácia passaram 11 horas em poder dos bandidos. Esta semana, uma aluna  foi assaltada e obrigada a entrar no carro dos ladrões, e outra teve o carro roubado. Vários professores, técnicos e alunos relataram momentos de medo, reiterando que os episódios não são isolados. “Em janeiro, homens armados bloquearam meu carro e levaram tudo. Fiquei em pânico. Acho que essa mobilização é importante mostrar o que estamos vivendo aqui”, afirmou a professora Sonia Rozental, do Instituto de Biofísica. Hoje, curiosamente, o dia teve um visível reforço no policiamento do campus, com pelo menos quatro carros percorrendo a Cidade Universitária. O reitor da UFRJ, Roberto Leher, abriu o ato lembrando os índices altíssimos de violência no Estado do Rio e cobrando das autoridades de segurança pública o cumprimento das promessas feitas à UFRJ, como o reforço no policiamento. Também destacou o sucessivo corte no orçamento das universidades federais. A Adufrj, o Sintufrj e o DCE também participaram do protesto. Na manifestação, muitas cobranças foram dirigidas diretamente à administração da UFRJ e ao próprio Leher. “Temos que fazer uma autocrítica. Precisamos de ações efetivas. A UFRJ tem sido omissa nesses sequestros há muito tempo. Ficamos nos discursos apenas”, criticou Claudio Lenz Cesar, professor titular do Instituto de Física. O técnico de laboratório Frederico Reis exigiu uma solução rápida para um problema que perturba quem vai ao CCS: o retorno foi deslocado para o fim da avenida, muito longe, e virou um ponto de assalto _ foi justamente lá que os professores  da Farmácia foram rendidos. “Isso é uma coisa que se pode resolver hoje. Por que o retorno foi colocado tão longe? Não quero sair daqui e ser assaltado também”, reclamou. A professora Lígia Bahia, vice-presidente da Adufrj, cobrou prazos, medidas concretas e transparência no tratamento dos casos de violência. “Queremos que seja criado um Observatório da Segurança, para que a comunidade universitária saiba o que está acontecendo, com o acompanhamento dos casos e o desenrolar das investigações, além de providências concretas”, destacou. A presidente da Adufrj, professora Maria Lúcia Werneck Vianna, disse que o ato mostrou um grito unificado de indignação da UFRJ contra o que tem acontecido no campus. “Queremos urgência na apuração e na investigação dos casos. Quem está agindo no campus? Assim como cobramos urgência para saber quem matou e quem mandou matar Marielle Franco”, reiterou.

Primeiro ato será nesta quarta-feira, nas escadarias no CCS, a partir do meio-dia. Na quinta, caminhada sairá da Adufrj rumo ao Conselho Universitário, e uma plenária no CT discutirá o tema à tarde Preocupada com a onda de crimes que vitimam a comunidade acadêmica da UFRJ, a Adufrj está organizando uma série de atividades nos próximos dias. A ideia é colaborar na busca de soluções e cobrar das autoridades e da reitoria medidas eficazes e urgentes para combater a violência no campus do Fundão. A programação começa na quarta-feira, ao meio-dia, com um ato nas escadarias do CCS (Centro de Ciências da Saúde). Professores, alunos e técnicos vão participar. No CCS aconteceram os últimos casos de violência, como os sequestros-relâmpagos dos dois professores da Farmácia, na última sexta-feira. Na segunda-feira, 21 de maio, uma aluna foi levada por dois homens armados e obrigada a entrar no carro, sendo liberada pouco tempo depois. Na quinta-feira, a programação segue com uma concentração em frente à Adufrj, no bloco D do Centro de Tecnologia, a partir das 8h30. O grupo seguirá em caminhada até a reunião do Consuni (Conselho Universitário)  na Reitoria. A idéia é pautar o tema segurança, esclarecer as medidas encaminhadas e adotar novas providências. Ainda na quinta-feira, às 14h, será realizada uma plenária sobre segurança no Fundão, no Centro de Tecnologia. A plenária será no bloco E, na sala 212. O vice-presidente da Adufrj, Eduardo Raupp, reforça a convocação aos professores para participar dos eventos. “Queremos focar nesse chamamento para amanhã. É muito  importante a participação do professor para construir alternativas em busca de soluções e cobrar medidas concretas da reitoria e das autoridades de segurança pública”, afirmou Raupp.  

Quatro homens na faixa dos 20 anos, armados e usando um carro, abordaram uma aluna e levaram o veículo dela. "O sentimento é: serei eu a próxima vítima?”, questiona professora da Biofísica Por volta das 8h20min desta terça-feira, 22, novo assalto assustou a Cidade Universitária. Quatro homens na faixa dos 20 anos, armados e usando um carro, abordaram uma aluna e levaram o veículo dela, um HB20. A ação ocorreu em frente ao Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello). Os ladrões também assaltaram pessoas em outros quatro carros.Também foram roubados pertences de outros motoristas. A estudante foi registrar o caso na 37ª Delegacia (Ilha do Governador), num carro da UFRJ. Segundo uma testemunha, a patrulha da Polícia Militar estava a uns trezentos metros na via de saída para a Linha Amarela. Na fuga, os ladrões passaram de carro pela patrulha da PM.
A professora Cláudia Lage, do Instituto de Biofísica, passou pelo local minutos antes do acidente e se disse muito assustada com o clima no Fundão. “Trabalho no subsolo do CCS, a gente se sente com o pescoço a prêmio. Qualquer pessoa consegue entrar. O sentimento é: serei eu a próxima vítima?”, questionou. A professora disse que a UFRJ precisa tomar alguma atitude para controlar os acessos ao campus do Fundão e passou o dia arregimentando colegas para a manifestação no CCS: “Temos de participar e mostrar o que está acontecendo aqui”.

Medidas devem começar em junho, graças a uma parceria com PM e Petrobras. Um casal de professores da Faculdade de Farmácia ficou 11 horas em poder dos sequestradores, e uma aluna foi levada por bandidos Três dias depois do sequestro-relâmpago de dois professores da Faculdade de Farmácia na sexta-feira (18), uma estudante sofreu um sequestro-relâmpago no fim da tarde desta segunda-feira. A jovem, aluna de iniciação científica do Instituto de Biofísica, foi assaltada e, durante alguns minutos, obrigada a circular no carro dos bandidos, sendo liberada em seguida. A Prefeitura da UFRJ divulgou nota informando que começa em junho um programa de ampliação no policiamento do Fundão. Estão previstas alterações também no trânsito da Cidade Universitária. Segundo a nota da Prefeitura, o reforço virá com o Programa Estadual de Integração na Segurança (Proeis). Pela iniciativa, policiais militares de folga serão contratados para intensificar o patrulhamento no campus. O pagamento das horas extras ficará sob responsabilidade da Petrobras, que mantém um centro de pesquisas no Fundão. Outras medidas, de acordo com a prefeitura, devem ser iniciadas em junho. Entre elas, mudanças no trânsito da Cidade Universitária, com o fechamento de alguns acessos, e a divisão do campus universitário em quatro quadrantes, que passarão a ter patrulhamento motorizado durante as 24 horas do dia. Também está prevista a instalação de câmeras de maior definição para auxiliar a Polícia Civil na identificação dos criminosos. Além de uma participação mais ativa da Divisão Anti-Sequestro (DAS), em parceria com a 37º DP, nas investigações sobre as quadrilhas que atuam na Cidade Universitária. Na quarta-feira, o prefeito da UFRJ, Paulo Mario Ripper, vai se reunir com a cúpula da DAS. A Secretaria de Estado de Segurança também soltou  nota sobre a violência na Cidade Universitária. Entre as medidas previstas, está o reforço do efetivo do 17º Batalhão de Polícia Militar (Ilha do Governador), na Cidade Universitária. O casal de professores da Faculdade de Farmácia ficou 11 horas em poder dos sequestradores. Eles foram rendidos quando chegavam ao trabalho. Os ladrões levaram o carro, dois computadores e fizeram saques de R$ 38 mil em cartões. Em mensagem a colegas de universidade, os dois relataram os momentos de pânico e cobraram medidas da universidade. O professor prestou depoimento na 37ª Delegacia Policial (Ilha). Em março, mais dois professores do Centro de Tecnologia também foram vítimas de sequestro-relâmpago. Na manhã desta segunda-feira, a violência no campus foi o principal tema da reunião do Conselho de Centro de Ciências da Saúde e de um debate da eleição para a decania. Vários professores reclamaram da falta de controle dos acessos do campus e dos prédios: “É preciso controlar os acessos, como acontece em outras universidades públicas. É preciso uma ação enérgica. A gente vem aqui para trabalhar e fica à mercê do perigo”, afirmou a professora Ana Luísa Palhares de Miranda, da Faculdade de Farmácia. Colega dos professores sequestrados, ela elogiou a coragem dos dois em denunciar a violência. “Casos assim são comuns aqui, mas, muitas vezes, as pessoas têm medo de falar”, afirmou. O Conselho do CCS aprovou levar a discussão da segurança para a próxima reunião do Conselho Universitário, na quinta-feira. Também ficou definida a realização de um ato pela paz e contra a violência no campus para quarta-feira, ao meio-dia, nas escadarias do prédio do CCS. A Adufrj participará dos dois eventos.

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