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Maria Lúcia Werneck, presidente da entidade, foi à reunião do dia 7 no 17º Batalhão da Polícia Militar: “É uma reunião cheia e representativa. Precisamos nos integrar mais à comunidade" A convite do tenente-coronel Marcelo Menezes, comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar (Ilha do Governador), a Adufrj vai participar do Conselho Comunitário de Segurança do bairro. Maria Lúcia Werneck, presidente da entidade, foi à reunião do dia 7: “É uma reunião cheia e representativa. Precisamos nos integrar mais à comunidade. Apostamos na regularidade dessa parceria”. A Prefeitura da UFRJ também enviou representantes. A estreia da Adufrj no Conselho foi saudada pelo tenente-coronel. Menezes falou sobre as dificuldades de cobertura da área do campus “equivalente em tamanho aos bairros de Ipanema e Leblon somados”. Mas reafirmou a disposição em “estreitar os laços com a universidade”. "Estamos com  uma boa relação com a Prefeitura da Universidade e a reitoria. Sabemos da importância da UFRJ". A segurança na Cidade Universitária também foi abordada pelos moradores durante o conselho. “A situação nos afetou. Muita gente se trata no hospital da universidade”, justificou Odaléia Benedito. “Os alunos são o futuro. O apoio é importante”, completou. “A gente precisa se ajudar”, desabafou Edimar Sales, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, que também vive na Ilha do Governador e acompanha o Conselho Comunitário. “Tenho sobrinho estudando na Letras. Lá sempre estão pedindo reforço de viaturas”.

adufrj e cupula da seguranca debatem solucoesUm plano integrado de segurança que delimite atribuições de cada órgão: Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Federal e Diseg.

remarcadas eleicoes para decanias do ct e do cfchAs eleições para escolha dos novos decanos do Centro de Tecnologia e do Centro de Filosofia e Ciências Humanas foram adiadas por causa da greve dos caminhoneiros. No CT, a eleição foi remarcada para terça-feira (5) e quarta-feira (6). Os locais e horários de funcionamento das

urnas no Centro de Tecnologia estão mantidos: das 10h às 16h, no bloco B (Escola Politécnica) e no bloco H (Coppe). Já no bloco E (Decania, Escola de Química, Instituto de Macromoléculas, Nides) as seções funcionam das 10h às 16h e das 18h às 20h. O resultado sai em 7 de junho.

O CFCH vai divulgar na próxima segunda-feira (4) as novas datas. O Centro de Ciências da Saúde também tem eleição da decania agendada para o período de 4 e 7 de junho. As urnas estarão disponíveis em todas as unidades do centro.

Eleição da CPPD

Está marcada para os dias 26, 28 e 29 de junho a renovação de parte da Comissão Permanente de Pessoal Docente, formada por representantes de cada centro, e categoria. Os eleitos terão mandato de 3 anos. É responsabilidade do grupo analisar os processos de progressão docente, além das alterações no regime de trabalho e o cumprimento do estágio probatório.

crise dos combustiveis obriga hu a reduzir cirurgiasAs unidades hospitalares da UFRJ também sofreram os efeitos da crise dos combustíveis. Nos últimos sete dias, cirurgias foram canceladas e consultas adiadas. O motivo: dificuldades de deslocamento de médicos, enfermeiros e pacientes.

No Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, das 40 cirurgias agendadas para 28 e 29 de maio, só 15 foram realizadas. Das 2.286 consultas previstas, foram realizadas 789. Desde segunda-feira, 29, a coleta de sangue para exames laboratoriais ficou restrita aos pacientes internados e não foi feita no ambulatório. O hospital manteve sua rotina de serviços, com restrições. Exames suspensos foram reagendados.Não houve falta de insumos. A Reitoria disponibilizou ônibus para auxiliar o transporte dos funcionários.

No IPPMG (Instituto de Puericultura e Pediatria Martagão Gesteira), a direção flexibilizou escalas de trabalho. Nas Unidades Funcionais (UTI, UPI e Emergência), no Laboratório de Análises Clínicas, no Serviço de Medicina Transfusional, na Farmácia e na Radiologia, os plantões foram estendidos. Do mesmo modo, foram disponibilizados ônibus para os funcionários.

A falta de transporte prejudicou os pacientes: na segunda-feira (28), só 25% das consultas foram realizadas. Nenhum serviço, porém, foi interrompido. Todos os leitos de emergência, UTI pediátrica e enfermarias estavam ocupados. Estoques de medicamentos, materiais ambulatoriais e alimentos não sofreram problemas.

A Maternidade Escola teve problemas para abastecer as ambulâncias, mas não parou. As aulas pararam por uma semana, e o fim do semestre letivo será adiado.

professores da ufrj analisam crise dos combustiveisO Boletim da Adufrj ouviu especialistas da universidade para analisar a crise causada pela paralisação dos caminhoneiros. Vários grupos de pesquisa da UFRJ, em especial na Coppe, trabalham com os temas da energia e da mobilidade. Docentes do Instituto de Economia, liderados pelo professor Adilson de Oliveira, integrante do Conselho Curador da UFRJ, lançaram um manifesto com críticas severas aos subsídios da Petrobras ao diesel importado. Todos responsabilizaram a política de alinhamento de preços da Petrobras ao mercado internacional pelo desequilíbrio causado ao conjunto da economia. “Com essa política, a empresa passou a repassar para os consumidores os riscos econômicos da volatilidade dos preços, com o objetivo de aumentar os dividendos de seus acionistas. A crise provocada pela reação dos caminhoneiros a essa política é fruto desse grave equívoco”, ressalta o manifesto.

Já o professor Romulo Orrico, coordenador do Programa de Engenharia de Transportes da Coppe, argumenta que os transportes integram a cadeia produtiva nacional e cobra mais investimentos na ampliação da malha ferroviária do país, hoje sucateada e focada na exportação: “Não podemos ter uma política de preços para o petróleo que não leve em conta que o transporte é um pedaço da nossa cadeia produtiva. Se ela estiver distorcida, vai distorcer todo o resto da cadeia”, critica.

Mauricio Tolmasquim, professor Titular do Programa de Planejamento Energético da Coppe, reforça que a política da empresa estatal causou volatilidade nos preços e imprevisibilidade para o trabalho dos caminhoneiros. A solução encontrada pelo governo de subsidiar o diesel foi “tomada contra a parede” – depois da situação caótica dos últimos dias, o governo decidiu subsidiar o combustível, medida que poderia ter sido evitada com ações que garantissem maior previsibilidade aos agentes econômicos, segundo Tolmasquim. “A tendência, com as questões climáticas, é taxar os combustíveis fósseis. Aqui está se fazendo justamente o oposto”, diz. Para o professor, existe uma confusão entre não intervir no mercado, deixar o mercado funcionar, e a ausência de política: “Precisa ter política energética, política de transporte… Precisa ter alguém dando as regras do jogo. Isso está faltando no setor energético”, critica.

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