facebook 19
twitter 19
andes3
 

filiados

WEB menorODONTODiretores da AdUFRJ, Eleonora Ziller e Felipe Rosa conversam com os professores da Odontologia - Foto: Ana Beatriz MagnoSilvana Sá e Ana Beatriz Magno

Convocar os professores para a assembleia — ocorrida em 12 de março (leia mais AQUI) — e convidá-los a participar da greve nacional da Educação, programada para o próximo dia 18. Com estes objetivos, a diretoria da AdUFRJ, representada pela presidente Eleonora Ziller e pelo vice-presidente Felipe Rosa, esteve em quatro unidades da UFRJ, entre 9 e 12 de março.
As reuniões foram realizadas antes do avanço do coronavírus no país e as recomendações das autoridades da Saúde para que as aglomerações sejam evitadas. Agora, a AdUFRJ defende o protesto do dia 18 pelas redes sociais, em vez de presença nas ruas, conforme destacado AQUI.
Os diretores compareceram às congregações da Escola de Educação Física e Desportos, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional, do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva e da Faculdade de Odontologia. Durante as atividades, a AdUFRJ distribuiu materiais de mobilização e uma agenda de planejamento semanal, produzida pela Comunicação da seção sindical.
“Estamos num grande esforço para que a universidade debata o grave momento que atravessamos”, explicou a professora Eleonora Ziller, em encontro na Educação Física. “O ministro nos tem como principais inimigos da educação. Somado a isso, o governo aprovou orçamento sem a garantia nem mesmo das despesas obrigatórias, como nossos salários”, listou a docente.
O professor Felipe Rosa também chamou as professoras à participação do ato das mulheres, no dia 9 (confira imagens AQUI) e agradeceu a acolhida ao sindicato. “Quero agradecer a oportunidade de mostrar um pouco mais da AdUFRJ para todos vocês”, disse.
“Além de mapear as unidades que não têm representantes no nosso Conselho, queremos ouvir demandas e sugestões”, completou Eleonora.
A disposição da diretoria em percorrer as unidades foi elogiada. “Que bom que vocês estão ocupando este espaço e papel na nossa resistência, diante deste momento político tão duro para nós”, aprovou a vice-diretora do IESC, professora Maria de Lourdes Cavalcanti.
Na Educação Física, o professor Waldyr Mendes Ramos também saudou a presença dos diretores. “Existe a necessidade de mobilizar os colegas de todas as formas possíveis. Vocês estão de parabéns pelo trabalho, pela atuação e pelos materiais entregues a nós”, disse.
A estudante Julia Brito pediu ajuda dos professores para mobilizar os alunos. “Estamos num momento de muita fragilidade. Precisamos de apoio para nossas atividades, de compreensão durante os períodos de mobilização, encontros e atividades políticas”, afirmou. “Estamos sofrendo muitos ataques e precisamos estar unidos”, concluiu.

PRÓXIMAS VISITAS
As visitas que estavam programadas para unidades como os institutos de Macromoléculas, de Geociências, de Pediatria, de História e de Microbiologia serão reagendadas assim que a UFRJ retomar as atividades acadêmicas.

WEB menor9M2Foto: Ernesto CarriçoMAIS DE 30 MIL mulheres ocuparam o Centro do Rio por igualdade de gênero, no dia 9 de março. A diversidade e críticas ao governo Bolsonaro marcaram o ato, aberto por negras e indígenas. “É um governo que ataca as mulheres em todos os campos. Desde uma política externa aliada a países que violam direitos humanos até figuras públicas femininas elogiadas por serem ‘lindas’ e ‘fofas’. Não são esses os elogios que queremos. Queremos reconhecimento por nossa competência e capacidade”, avaliou a diretora da AdUFRJ, Christine Ruta. Enorme faixa da Seção Sindical ganhou destaque na manifestação.

Fotos: Ernestro Carriço

 

 

 

 

WEB menor9M1Foto: Ernesto CarriçoWEB menor9M3Foto: Ernesto Carriço

WEB menor9MFoto: Ernesto Carriço27Foto: Ernesto Carriço

02Foto: Ernesto Carriço07Foto: Ernesto Carriço

 

A AdUFRJ lamenta o falecimento do professor Associado Francisco Cordeiro Filho, no dia 28 de fevereiro. Docente da UFRJ desde 1968, Francisco era vinculado à Faculdade de Educação e atuava no setor de Prática de Ensino de Física. Ele foi Chefe de Departamento e Diretor da Faculdade de Educação. Era vice-coordenador do Laboratório de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação (Latec). Também era professor aposentado de Física  do Colégio Pedro II.

Screenshot 1

 

corona2

 

 

Elisa Monteiro

Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

 

Protocolos, campanha de conscientização e compras para profilaxia são discutidos durante Plenária de decanos e diretores

Dirigentes da UFRJ tiraram dúvidas com especialistas da universidade sobre como agir em relação à epidemia global do novo coronavírus (COVID-19) durante uma plenária extraordinária dos decanos e diretores, realizada na sexta-feira (6). Na reunião, as principais preocupações diziam respeito a viagens e eventos internacionais, divulgação de informações corretas sobre o assunto e medidas de prevenção ao contágio.

“É razoável repaginar eventos internacionais próximos?”, perguntou o vice-diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Guilherme Lassance. Segundo o professor da Faculdade de Medicina, Roberto Medronho, por ora, a Organização Mundial de Saúde não indicou restrições de viagem. “Embora reagendamentos ou vídeo-conferências possam ser consideradas medidas preventivas”.

A diretora da Escola Politécnica, Cláudia Morgado, chegou a sugerir quarentenas para integrantes da comunidade ou colaboradores que estiveram recentemente nos países mais atingidos pelo vírus. Mas, de acordo com pró-reitora de Graduação, Gisele Pires, a universidade já dispõe de resoluções que preveem atividades acadêmicas em casa por motivos de saúde.  

Em um cenário de estrangulamento orçamentário, muitos dirigentes expressaram apreensão em relação à falta de recursos para material de limpeza e higiene pessoal nas unidades. A UFRJ anunciou que antecipou do dia 15 de março para a sexta-feira (6) a liberação da primeira parcela do orçamento participativo. “Nossa recomendação é que as unidades priorizem a aquisição desses itens”, disse o pró-reitor de Planejamento e Finanças, Eduardo Raupp.

O pesquisador do Laboratório de Virologia Molecular do Instituto de Biologia, Rodrigo Brindeiro, reforçou as recomendações básicas de promoção da saúde: “[A prevenção] É muito mais uma questão de conduta de vida, do que de material [especial de limpeza]”, disse. “É preciso ficar atento; não assustado”, concluiu.

O pânico coletivo e a desinformação também foram abordados na reunião. Com público infantil, o Colégio de Aplicação esteve entre as unidades que enfatizaram a necessidade de a universidade promover uma campanha informativa de qualidade sobre o COVID-19.  

Em fevereiro, um grupo de trabalho multidisciplinar de pesquisadores da UFRJ produziu Boletim especial sobre o vírus, sintomas, formas de transmissão e as medidas de prevenção. O documento faz também uma análise sobre a possibilidade de ampliação da disseminação do COVID-19 pelo mundo e da chegada ao Brasil. O material está disponível na página eletrônica da universidade. Agora, a proposta é produzir um vídeo com os pesquisadores da UFRJ. E dar sequência à campanha de informação pelo site e redes sociais da universidade.  

corona

 

Grupo de trabalho coordenado pelo professor Roberto Medronho elaborou uma cartilha sobre formas de prevenção ao novo coronavírus. A principal medida é lavar bem as mãos com água e sabão. Em caso de sintomas, o doente deve desinfetar com frequência superfícies e objetos tocados e  cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar,  com máscara descartável ou lenço de papel. O tratamento das formas graves da doença é o suporte clínico “precoce e eficiente”. Acesse: https://bit.ly/2VQuJ74.

Topo