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Diretoria da AdUFRJ

Esta é a primeira semana, desde que assumimos a diretoria da AdUFRJ, que podemos noticiar uma mudança qualitativa muito significativa no cenário internacional com fortes repercussões para o Brasil. Sem qualquer ilusão, mas com a certeza de que as relações de poder foram alteradas, entramos em novembro com a confiança de que não podemos, nem iremos, esmorecer. Ao contrário, é urgente reavivar as energias e partir para a ofensiva. O efeito cascata das eleições norte-americanas pode chegar também até nós no próximo domingo, quando depositaremos nossos votos para as eleições municipais. Esse novo cenário poderá também impulsionar as mudanças para as universidades públicas.
É a hora de impulsionarmos grandes campanhas nacionais pela posse dos reitores eleitos e contra os cortes do orçamento de 2021, que ainda precisa ser aprovado pelo Congresso. A proposta destrutiva mais ambiciosa do governo, a reforma administrativa, não emplaca esse ano, mas nem por isso deixa de ser importante o seu enfrentamento. E, nesse caso, não são poucos os desafios que nos aguardam. Há um sério embate a ser travado no Congresso Nacional, onde ela será discutida e votada. Precisaremos enfrentar também esse debate junto à sociedade, assim como as campanhas de difamação dos servidores públicos e a confusão de informações, pois usam os grandes salários e os privilégios de uma casta de servidores (que estarão de fora da reforma) para saquear os parcos salários da maioria, que são os profissionais da Saúde e da Educação.  Ou seja, não nos faltam bandeiras nacionais, mas pode nos faltar fôlego, pois estamos enfrentando um semestre de ensino emergencial remoto, com muitos e novos desafios, com pouquíssimo ou nenhum amparo institucional.
A eleição para a nova diretoria do Andes é um sinal de alerta para tudo isso: o quórum foi menor, assim como o número de filiados à entidade diminuiu de 2018 até hoje (veja o quadro na página 6). Recuperar a força e o prestígio da entidade junto aos professores é uma tarefa urgente que não cabe apenas à diretoria eleita. O resultado da UFRJ demonstrou que isso é possível, pois obtivemos 40% de crescimento do número de votantes em relação a 2018. Em fevereiro, já havíamos enviado a maior delegação da UFRJ para o Congresso e as assembleias para a escolha de delegados para o Conad foram bem mais numerosas que em anos anteriores. Ainda há muito a caminhar, pois ainda assim, nossa participação está limitada a menos de 20% dos sindicalizados. Temos a convicção de que esse é o caminho necessário: ampliar a participação docente em nossos sindicatos, aproximar os debates nacionais de nosso cotidiano e estimular a participação de todos, independentemente de suas posições ou filiações políticas. Um sindicato forte é um sindicato de todos nós. Por isso, saudamos as duas chapas concorrentes, pela garra e disposição de enfrentamento num momento tão difícil quanto o que estamos vivemos. Não só os docentes que as integraram como candidatos, mas a todos que sustentaram suas escolhas e participaram da campanha. Parabenizamos em especial a chapa 1 pela vitória no pleito, e desde já nos colocamos à disposição para continuarmos juntos construindo o nosso sindicato nacional.

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