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WhatsApp Image 2020 09 14 at 08.25.07O Observatório do Conhecimento, rede formada por diversas associações docentes — entre elas, a AdUFRJ —, iniciou uma campanha por um orçamento justo para a Educação em 2021. No dia 17, às 18h, o Observatório organiza um ato virtual com representantes da sociedade civil, de entidades educacionais e de frentes parlamentares.

A proposta do governo de reduzir o orçamento da UFRJ em R$ 63,5 milhões para o ano que vem já causou o primeiro prejuízo às atividades da instituição. Na mesma semana em que comemorou seu centenário, a universidade anunciou a suspensão das linhas especiais de ônibus criadas para atender servidores e estudantes diretamente envolvidos em ações de combate ao coronavírus. A medida vale a partir do dia 15.
“Queremos reduzir cerca de R$ 25 milhões a R$ 30 milhões pelo menos na execução de 2020, o que nos permitiria pagar todas as contas até novembro e reduzir, assim, os compromissos pendentes para 2021”, explica o pró-reitor de Planejamento e Finanças, professor Eduardo Raupp. Somente os contratos de limpeza hospitalar não sofrerão redução. Nos demais, haverá ajustes, avisa o dirigente.
Desde a segunda quinzena de março, quando surgiram as primeiras restrições de transporte público na Região Metropolitana do Rio, a UFRJ ofertou mais de 16 linhas de ônibus para garantir o deslocamento de pessoal a serviço de seus nove hospitais.
De acordo com Prefeitura Universitária, a suspensão agora se justifica diante do retorno progressivo de transportes públicos e também pela “necessidade de compatibilização das despesas da UFRJ com o orçamento aprovado na sessão de 12 de dezembro de 2019 do Consuni”.
O pró-reitor esclarece que o orçamento do colegiado previu R$ 5,2 milhões para as despesas com as linhas de ônibus regulares (internas ou intercampi), em 2020. A estimativa era que o valor poderia chegar a R$ 6,7 milhões, com as linhas especiais. A prefeitura universitária informou que estas despesas somavam R$ 276 mil por mês.
“Iniciamos o serviço para garantir a vinda dos trabalhadores essenciais num momento de escassez de transporte público. Mas também para reduzir os riscos de contágio destes trabalhadores neste transporte. Infelizmente, não temos mais como bancar o serviço, que era excepcional”, afirmou Raupp.

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