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O Jornal da AdUFRJ abre suas páginas para uma homenagem ao chargista Renato Aroeira. Mais que um ato de apoio, este é um grito contra a censura que insite em emergir dos subterrâneos do governo Bolsonaro. Aroeira e o jornalista Ricardo Noblat foram intimidados pelo ministro da Justiça, André Luiz Mendonça, que pediu à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República que abram inquérito para investigar uma charge na qual Jair Bolsonaro transformava uma cruz hospitalar numa suástica nazista. A crítica de Aroeira, publicada por Noblat, tem relação ao pedido do presidente para que seus apoiadores invadam hospitais destinados ao tratamento da Covid-19. A tentativa de enquadrar o chargista e o jornalista na Lei de Segurança Nacional mobilizou artistas do Brasil e do mundo numa enorme corrente de solidariedade. Fica aqui nossa homenagem e nosso protesto a qualquer iniciativa que busque calar vozes de oposição a este ou qualquer governo. Censura nunca mais!

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"Sou sempre contra a censura, por princípio e em qualquer ocasião.  Há várias formas de censura: censura econômica, censura emocional, mas a pior delas, a que realmente me irrita, é a censura por cacete. Foi essa basicamente a que aconteceu com o movimento da charge.  A censura em que você usa toda a força do Estado, que tem o monopólio da violência, para acionar, para processar e intimidar uma crítica”
Depoimento de Aroeira ao Jornal da AdUFRJ, na quarta-feira, 17 de junho. Um dia depois um dos símbolos da truculência do governo Bolsonaro, Abraham Weintraub, deixou o Ministério da Educação.

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