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“Há uma relação intima entre a defesa da vida, da democracia, da Ciência, da universidade, do meio-ambiente e do SUS”. Essa é a premissa da Marcha Virtual pela Vida que ocorrerá no dia 9 de junho, explicou o presidente da Andifes e reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA) João Carlos Salles. A atividade é organizada por uma frente que reúne nove entidades de diversos setores da sociedade civil.


A programação da Marcha Virtual pela Vida prevê transmissões ao vivo pelas redes sociais ao longo do dia, incluindo debates e um tuitaço com a hashtag #MarchaPelaVida às 12h. Assim como na Marcha Virtual pela Ciência, será utilizado o aplicativo Maniff.app para uma manifestação virtual em Brasília. O aplicativo francês permite que os participantes usem avatares e escrevam palavras de ordem em tempo real, manifestando sua opinião sem precisar ferir o isolamento social. Dessa vez, o Maniff.app ajudará a levar ao Congresso Nacional um documento, com depoimentos de pessoas e entidades nacionais, sobre a questão da vida.


 “Esperamos que milhares de avatares, com suas palavras de ordem, se somem ao manifesto que acontecerá às 16h,” afirmou o presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da  Ciência (SBPC) e um dos idealizadores da Marcha, Ildeu Moreira. Ele acredita que o principal objetivo da Marcha Virtual pela Vida é conscientizar a população sobre as questões gravíssimas em torno da preservação da vida hoje no país. Dessa maneira, foi lançado um manifesto com os seis pilares principais do movimento, entre eles o direito à vida como bem mais relevante e inalienável da pessoa humana, a cobrança por medidas de prevenção e controle no enfrentamento da pandemia da Covid-19, a defesa do Sistema Único de Saúde - SUS e o respeito à democracia e à Constituição, que garantem condições dignas de vida para todos os brasileiros.


Ildeu Moreira chamou atenção para esses pilares que, muitas vezes, são renegados pela sociedade brasileira. “No momento que a gente vive, de exploração econômica muito intensa, a vida das pessoas passa a ser algo secundário”, explicou. “Evidentemente, iremos registrar nosso pesar pelas milhares de vidas perdidas na pandemia”, completou. O reitor João Carlos Salles reiterou que o ponto fundamental da Marcha é a defesa da vida. “A vida é condição, e não algo a ser precificado. Ela não entra no cálculo, ela é condição do cálculo e, portanto, é prioridade de todas as ações da sociedade”.

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