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WEBaulaNovos professores serão contratados até o fim do ano - Foto: Fernando Souza/Arquivo AdufrjA UFRJ vai lançar um edital para contratação de professores até o fim de 2019. Por enquanto, são 116 vagas, informa a pró-reitora de Pessoal, Luzia Araújo. Mas o número pode crescer após novas aposentadorias nos próximos dias. “Estamos trabalhando para a alocação de vagas ainda este ano. Teremos que publicar um edital o mais rápido possível”, disse a reitora, professora Denise Pires de Carvalho, no Conselho Universitário do dia 10.
Os parâmetros para distribuição de vagas entre as unidades devem ficar próximos aos dos últimos anos. A Câmara Mista do Conselho de Ensino de Graduação (CEG) e do Conselho de Ensino para Graduados (CEPG), realizada em 20 de setembro, indicou a manutenção dos critérios já usados na divisão anterior, adicionando recomendações, como a contabilização da carga docente em curadorias da UFRJ e adequação do cálculo do número de estudantes para campos de conhecimento com especificidade na relação docente-aluno (turmas pequenas), como os cursos da Escola de Música, Belas Artes e Fisioterapia.
As unidades têm até 18 de outubro para repassar informações dos cursos para subsidiar os trabalhos da Comissão Temporária de Alocação de Vagas Docentes (Cotav) – que ainda será constituída. A Cotav tem a responsabilidade de estudar os pedidos e propor aos colegiados superiores uma distribuição entre os vários cursos. A sugestão é apreciada por uma sessão conjunta do Conselho de Ensino de Graduação e do Conselho de Ensino para Graduados. E, depois, vai ao Consuni.
A celeridade do processo, segundo a reitora, tem como objetivo evitar possível redistribuição ou recolhimento das vacâncias pelo governo. A expectativa é que o edital seja aprovado pelo Consuni até o final do próximo mês: “Espero que o edital seja publicado ainda em novembro para garantir que as vagas permaneçam na UFRJ”.
“Os critérios são praticamente os mesmos desde 2009, quando tentamos zerar o número de professores substitutos. De lá para cá são feitos pequenos ajustes”, aponta Cláudia Morgado, diretora da Escola Politécnica. Em sua avaliação, uma Cotav de 100 vagas anual “é o ideal”. “As vacâncias são mensais. E a demora é prejudicial para a universidade. Todos os anos temos excelentes doutores se formando. E a UFRJ acaba perdendo para outras instituições quando deixa de abrir a seleção”, justifica.
A docente adverte sobre o risco de precarização da graduação com um número excessivo de professores substitutos. “Os rankings internacionais dão grande peso às graduações. E com isso, unidades como a Escola Politécnica têm papel substancial para a colocação da UFRJ. Somos 10% da graduação da universidade”, exemplifica.
Na última Cotav, foram distribuídas 230 vagas. Segundo a então presidente da comissão, professora Maria Alice Zarur, o número cobriu 70% das demandas por concursos docentes nas unidades com maior defasagem. As unidades com a relação docente/carga de horária menos apertada tiveram 50% das solicitações atendidas.

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