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A campanha "Vacina no braço, comida no prato: Fora Bolsonaro!", realizada pelo Sintufrj no dia 9 de abril, ganhou ampla repercussão nas redes sociais. Com faixas, projeções e um painel de LED instalado no campus da Praia Vermelha, o sindicato denunciou os crimes do governo na pandemia. Diversos parlamentares de oposição saudaram a iniciativa e a AdUFRJ divulgou uma nota em solidariedade ao Sintufrj (confira abaixo). A manifestação também atraiu a ira de apoiadores do governo. Um dos filhos do presidente, o senador Flávio Bolsonaro, anunciou que o protesto seria denunciado à Polícia Federal.

 

NOTA DA ADUFRJ
NÃO VAMOS NOS CALAR
O Brasil precisa de comida no prato e vacina no braço, como diz a chamada da campanha do SINTUFRJ. E precisa também que a CPI no Senado aponte para a sociedade brasileira quais são as autoridades responsáveis pela maior crise sanitária de nossa história. É a maior crise que já vivemos porque são mortes evitáveis. Há uma orientação mundial para o controle da pandemia que as nossas autoridades federais têm ignorado desde que tudo começou. Quantas pessoas poderiam ter sido salvas se não fossem iludidas com a divulgação e distribuição de medicamentos sem eficácia comprovada? Estamos juntos cobrando uma resposta ao povo brasileiro. Ninguém calará a universidade e suas entidades. O governo é genocida e terá que responder por isso. E não nos intimidaremos. O vídeo que foi projetado em prédios e no campus da universidade é uma manifestação legítima e não pode sofrer qualquer censura. Não foi uma ação institucional e a UFRJ não pode ser responsabilizada por isso. A única atitude que esperamos das autoridades federais é a defesa intransigente da liberdade de expressão e do debate político, assim como o respeito ao princípio constitucional da autonomia universitária. E que a família Bolsonaro, antes de tentar nos intimidar, que responda por suas atividades suspeitas.
 
Foto: site do Sintufrj

 

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